Pois é, logo logo vai sair uma edição nova dO Apanhador e novamente estarei contribuindo. O detalhe é que pela primeira vez vou escrever um artigo sobre uma banda local (a ótima Viana Moog), sem usar qualquer base de artigos anteriores, mas sim conversas com integrantes da banda, principalmente com o Cidade, vocalista e legítimo band-leader. E sinceramente é muito estranho isso, diferente. O trabalho de entrevistar, perguntar, coletar informações, perguntar por datas, é algo novo para mim. Sempre fui um cara de pegar informações textuais e ir colando num mega texto e depois ir ordenando o que estava lá, ir cortando, editando, decifrando o mosaico que tinha montado até que saisse algo que me agradasse. E dessa vez não tenho o suporte desse texto anterior, tenho, isso sim, a informação crua. Sim, estou com medo do texto que vai sair, e espero dar conta do recado…
E falando em Viana cabe registrar o show de ontem no BR3, onde foi lançando o CD Boemia adolescente após os 30. Vou deixar os comentários sobre o show a cargo dos meus colegas de zine no blog, mas adianto que estava bom, muito bom, assim como foi muito bom encontrar um monte de gente legal ali no bar, como a gurizada da Lagarto a Vapor e o pessoal da Deus e o Diabo. Aliás, aos poucos vou me lembrando de detalhes antigos da Thiane, vocalista da Deus e que morava em São Leopoldo na mesma época que eu vim morar aqui. Uma coisa que eu lembro é que ela cruzava por mim e sempre me cumprimentava com um sorriso, só não consigo me lembrar onde e quando ela fazia isso, se era na Unisinos ou nas ruas de São Leopoldo. Mas o detalhe é que ela me cumprimentava mesmo sem nunca ter falado comigo e eu ficava enternecido com isso. Vale lembrar que eu estava chegando na cidade, não conhecia ninguém e que eu ficava sempre lá no Mac Bar lendo um livro que outro, esperando o tempo passar, e tentando fazer algum contato com os boêmios que estudavam na Unisinos e que por lá passavam. Assim, um cumprimento de uma pessoa que você só conhecia de vista era algo muito agradável. Um pequeno gesto de educação e humanidade no meio de uma cidade fria.