Balaio

A dica veio na lista da midsummer madness: as lojas Carrefour estão promovendo um balaião, com vários CDs excelentes por 4,50. Assim lá fui eu, sábado de tarde, para Canoas, dar uma olhada. Eis o resultado da brincadeira:

  • Apollo Four Forty: Gettin\’ high on your own supply
  • The Byrds: Live at The FillMore – February 1969
  • Bad Religion: No substance
  • Ryuichi Sakamoto: BTTB
  • Manic Street Preachers: Know your enemy
  • Primal Scream: XTRMNTR
  • Sem fronteiras: Em benefício dos refugiados de Kosovo
  • Oasis: Standing on the shoulders of Giants
  • Trilha sonora do filme Pânico 3

Ok, confesso: Pânico 3 e Oasis é exagero, mas estava tão barato que pensei \”porque não?\” e mandei bala. E além desses CDs ainda haviam outros por 0,99. Duas pérolas que estavam no meio: As cidades, de Chico Buarque; e a trilha sonora dos filmes \”In the head of the night\” e \”They call me Mister Tibbs!\”, compostas pelo Quincy Jones. Simplesmente não dá para entender o que se passa na cabeça das pessoas que não compram duas maravilhas dessas pelo preço que estavam.

E depois das compras: Taquara City. Passei o domingão com os meus pais. Eles já tinham ficado deveras sentidos que eu não havia ido para casa semana passada, de forma que dessa vez fui. E assim passei a tarde com o meu pai olhando Jogos de Guerra (War Games) no videocassete. É muito engraçado ver o que era um computador pessoal no meio da década de 80, e lembrar que eu sonhava em ter um equipamento daqueles, assim como uma namorada daquelas. Ah, Ally Sheddy…

E no fim do dia algo estranho aconteceu: a Márcia passou por mim de carro na rodoviária, olhando para mim, e não me viu. Ou fez que não me viu, já que a última vez que eu falei com ela eu fui grosseiro. Sim, fui, e me arrependo por isso, mas fiquei de cara com o comentário que ela botou. Bem, não importa… O fato é que foi estranho ver o olhar dela passando por mim sem se focar. Mas nada supera o fato da Carla, minha colega de trabalho e ex-colega de especialização da Márcia, passar por mim quando ia subir no ônibus e nem reparar que eu estava ali, parado do lado da porta. Devo ter tomado alguma poção de invisibilidade…

Menos mal que hoje de noite teve uma festa, senão o fim de semana teria acabado com um gosto estranho na boca. No caso, festa de 15 anos da Ana Cecília. Não, não fui vestido com roupa de gala nem nada do gênero. A festa foi no BR-3 e era a fantasia. A minha fantasia? Só uma camiseta nerd com gravata e um óculos ridículo. Deveria tirar uma foto, mas não valia a pena. O fato é que a festa estava bem legal, com duas bandas tocando e em se tratando de festa de aniversário foi algo bem original.

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