Há duas invenções que deveriam receber fundos e mais fundos para pesquisas: o teletransporte e a máquina de congelar o tempo. E enquanto nenhum dos dois não vem, reinventar o automóvel.
O teletransporte porque pode nos levar lá onde queremos, rapidinho, sem apertos, e ainda escolhendo o que levar. Entro na máquina e lá vou eu prá serra, aproveitar o frio e deixando para trás todos os vírus que existem no meu corpo. Riscos de gripe? Sem riscos, já que na hora de voltar qualquer vírus e bactéria que entrou no corpo não seria transportado junto. Aliás, teletransporte é uma alternativa para o banho num futuro sem água: você se teleporta e puff, corpo limpo. Melhor seria teletransportar o lixo pro Sol, onde tudo vira plasma e é devidamente reaproveitado.
A máquina de congelar o tempo nos permitiria simplesmente aproveitar mais a noite, aumentando assim o tempo para viver. Você vive a noite, pára o tempo e dorme 8 horas, e vai trabalhar tranqüilo de dia. Como pode-se ver, nada a ver com Fermata. Simplesmente parar o tempo e descansar. Você está nomeio de um trabalho estressante? Pára o tempo e descansa. Quando estiver melhor, com a cabeça fresca, bota o tempo para correr novamente. Tem gente que não vai precisar desse invento e tem gente que, como eu, vai usar até não poder mais. Haverá quem olhará para mim e achará que esterei envelhecendo rápido demais. Não, não estarei envelhecendo mais rápido, mas sim aproveitando melhor a vida.
E enquanto esses dois inentos não vêm, recriar o automóvel. Reinstituir Ford e sua linha de montagem, onde os carros podiam ter a cor que o cliente quisesse, desde que essa cor fosse preta. Chega de automóveis como símbolo de status. Chega. Que o automóvel seja visto como um utilitário, que vá até no máximo a 140 km/h, pois mais do que isso para levar uma pessoa de um local até o outro já é perigoso demais.