Ao todo são 202 CDs que tenho aqui em casa. Acabo de colocar todos eles em ordem alfabética por artista. Para os casos em que havia mais de um CD do mesmo artista, coloquei em ordem cronológica. Trilhas sonoras de filmes foram separadas, com excessão de trilhas feitas com músicas de um só artista (Home of the Braves, da Laurie Anderson, por exemplo). Foram separadas também as coletâneas e CDs promocionais com só duas músicas. Ainda foram colocadas a parte os CDs mais estranhos, que não se encaixam no quadro geral, mas que eu gosto, como As 10 melhores do Ronco do Bugio. Os artistas que eu tenho mais CDs são, na ordem, Björk (17), Nick Cave (8) e Cocteau Twins (8, sendo um sem capa, comprado num balaio). Tenho todos os do Pato Fu, todos do Radiohead. E tinha todos do The Cranberries, mas infelizmente eu perdi o “No need to argue” (a capinha tá aqui do meu lado, vazia, sem nada). Já olhei o preço e custa 23 paus, mas acredito que se procurar numa daquelas loja do centro de Porto Alegre periga eu achar até por 15 … De todos, o meu favorito é Ok Computer, do Radiohead, seguido por Aion, do Dead Can Dance, e Victorialand, do Cocteau Twins. 202 CDs, e isso sem contar o que estão na casa dos meus pais (também, é lá que eu deixo as bombas) e os que estão por aí, emprestados. Nada mal para quem a 5 anos atrás ganhou o seu primeiro CD de presente dos pais, junto com um Diskman da Sony. O CD? Los 3 tenores (esse é um que ficou na casa dos meus pais). Levando em conta que há muitos CDs importados, é uma boa pista de porque volta e meia eu entro no cheque especial. Creio que está na hora de eu começar a ser mais seletivo e deixar as obras menores para as pesquisas em balaios.
Mas não é só em CD que eu desperdiço o meu rico dinheirinho. As extravagâncias que cometo volta e meia ajudam um bocado. Hoje, por exemplo, saí da estação São Leopoldo do Trensurb e em vez de ir prá casa decido ir jantar na Cia do Bauru. Nada demais, se não fosse o fato que ao lado tem um restaurante japonês que a muito tempo eu queria conhecer. E estava aberto. Olho e mando o bauru prás cucuias e me mando prá cima do sushi, do sakê e de um monte de coisa que nem imagino como é o nome… Resultado da brincadeira: 29 reais. Na hora de pagar me lembrei de uma vez que estava em São Paulo e fui num restaurante japonês com duas colegas de trabalho. Foi a refeição mais cara da minha vida até hoje: 50 reais por pessoa. Só que o jantar valeu cada centavo, já que a comida era maravilhosa. Já o sushi de hoje… bem que o peixe poderia ser mais fresquinho. Mas mesmo assim valeu a pena a experiência.
Update em 2014: é engraçado ler os valores levando em conta a inflação de 13 anos. Além disso, levando em conta a melhora no meu nível de vida, pagar 120 reais por uma refeição não é algo de todo absurdo (mas é, confesso, para raros momentos). E quanto aos CDs, quem compra CD ainda? São poucos os CDs aí desses 200 que eu não acho no Rdio ou no Deezer. O que não tem geralmente são CDs de remixagens ou de bandas independentes, e mesmos estes geralmente se acha para download.