Dou-me o direito de copiar o seguinte post do blog O Franco-Atirador:
Fim da controvérsia. – Diante de toda polêmica levantada pelas imagens que a CNN exibiu de palestinos supostamente celebrando o ataque ao WTC – o email brasileiro correu o mundo, aterrisou em vários jornais e despertou reações até mesmo de Ted Turner, magnata das comunicações e presidente da CNN -, a revista alemã Stern fez o que qualquer jornalista sensato faria: enviou uma equipe à Palestina para tentar localizar e entrevistar as pessoas que aparecem nas gravações. Os repórteres da Stern não conseguiram encontrar todos, mas os depoimentos colhidos provavelmente são suficientes para sepultar de vez a controvérsia sobre a gravação, que a CNN comprou da Reuters e tratou de difundir pelo mundo. Sim, a CNN tem razão, as cenas foram feitas logo depois do ataque ao WTC. Mas, sim, os críticos têm razão – embora as imagens não sejam antigas, como se alegou, de fato houve uma manipulação evidente, ainda que não seja possível dizer se ela partiu da CNN ou da Reuters. Acontece que os palestinos entrevistados pela Stern não sabiam nada do ataque no momento em que foram filmados e estavam comemorando por outros motivos. O caso mais chocante é o de Fattma Hussein, uma simpática senhora de 45 anos, mãe de oito filhos, que declarou à revista alemã que nunca se sentiu tão envergonhada quanto no momento em que se viu na tevê. “O que o mundo vai pensar de mim?”, lamentou a senhora. “Que eu seria capaz de comemorar quando, em algum outro lugar, milhares de pessoas morrem em agonia?” De acordo com a sra. Hussein, ela estava passando em frente a uma loja de doces quado colocaram em sua mão um prato de seu bolo favorito. Segundo ela, um cameraman lhe disse que ela poderia ficar com o bolo se comemorasse diante da câmera. Fattma obedeceu e ficou feliz da vida ao receber o bolo, que comeu com gosto – até o momento em que se viu retratada como um monstro na mídia internacional. A má-fé e a intenção de colocar a opinião pública contra os palestinos agora é evidente e difícil de refutar. Resta determinar quem são os responsáveis. O artigo original da Stern, em alemão, pode ser encontrado aqui ou, se você preferir, pode ler um resumo em inglês publicado pelo
The Inquirer.
E agora José? Acreditar no quê?