Pois é, eis que estando casado não dá mais para mandar roupas para a lavanderia, já que isso estoura o orçamento bonito, além do que abre espaço para a Taila dizer “Tu gasta 80 reais por mês com lavanderia? Isso é a prestação de uma máquina de lavar!”. Detalhe: 80 reais só para as minhas roupas… E como lá em casa eu tenho sempre a última palavra (“Sim senhora!”) batemos o martelo e resolvemos comprar uma máquina de lavar.
E é aí que vemos que comprar pela web não tá com nada.
Explico: após definirmos quanto mais ou menos iriámos gastar fomos ver os preços nas lojas daqui de São Leopoldo, assim como olhamos lá no BondFaro. Decidimos por uma Consul de 6 kg, que é perfeita para as nossas necessidades. E a Taila, munida de tempo e do poder de poder pagar à vista foi numa loja, perguntou o preço, foi em outra e em mais outra, sempre dizendo “Pois é, vi que lá na loja tal tá por tanto…” e assim vai. O resultado final é que uma máquina que está sendo anunciada online por R$ 741 no Americanas foi comprada por R$ 690 no Magazine Luiza, loja está que está vendendo a mesma máquina no seu site por R$ 799.
Se a gente levar em conta que uma loja física tem todo um custo de infraestrutura que uma loja online não tem, além de lidar com folha de pagamento e comissões de vendedores, entre outras depesas mais que não existem numa loja online, fica a pergunta: como?
Bem, enquanto eu não tenho a resposta só posso dar a dica: na hora de comprar pechinche, a aproveite que é possível fazer isso no mundo real. Vai tentar mandar um email para uma loja online dizendo que achou o mesmo produto mais barato em outra para ver o que acontece…
Update: agora me ocorreu uma idéia… Porque o MercadoLivre, ou o TodaOferta, ou qualquer outro site não implementa um leilão reverso? Explico: o comprador vai no site e diz o que quer comprar, e nisso o vendedor vai lá e faz a sua oferta. Quem oferecer o melhor preço leva.