Pois é, se você estava assim como eu querendo comprar um Encore Mobilis pode tirar seu cavalinho da chuva. Pelo menos é o que dá para tirar dessa matéria da IDG Now (os negritos são meus):
IDG Now: Fabricante do Mobilis ataca licitação que escolherá laptop educacional
São Paulo – Diretor da RF Telavos, que montará notebook indiano no Brasil, questiona exigências do edital e ameaça não participar do processo.
Menos de uma semana antes da licitação que escolherá o notebook educacional a ser usado em mais de 200 escolas públicas brasileiras durante 2008, o fabricante de uma das três soluções analisadas pelo Governo atacou o processo elaborado pelo Ministério da Educação questionando especificações escolhidas pelo órgão.
“Acho que o edital é um absurdo. Existe uma série de perguntas que não foram respondidas”, ataca Jackon Sosa, sócio e diretor-executivo da RF Telavo, empresa brasileira responsável por montar o portátil Mobilis, desenvolvido pela indiana Encore, em sua fábrica em São José de Campos.
Junto ao XO, da One Laptop per Child, e ao ClassMate PC, da Intel, o Mobilis é uma das plataformas educacionais que concorrerão na licitação organizado pelo MEC, cujo edital foi divulgado na primeira semana de dezembro, na próxima terça-feira (18/12) e prevê a compra de 150 mil notebooks educacionais que serão distribuídos a colégios públicos no Brasil em 2008.
Nos testes realizados pelo MEC durante 2007, o Mobilis foi testado pela Escola Planalto, em Brasília.
“Existem exigências no edital sem respostas muito claras, como, por exemplo, a segurança em hardware – se você perder a chave, o laptop não liga mais”, afirma.
Questionado se a natureza do edital coloca em risco a participação da empresa na licitação, abreviando para duas as opções do Governo Federal, Sosa afirma que “acredita que existem grandes chances”, já que a RF Telavo não concorda com a linha de conduta aplicada pelo MEC na elaboração do edital.
Outras reclamações de Sosa dizem respeito à falta de exigência para portáteis com tela sensível a toque (usado na educação em todo o mundo, segundo ele), na estrutura de suporte que o MEC exige em todas as cidades e à necessidade de suporte a redes mesh.
A suposta não participação do Mobilis na licitação federal coloca o notebook educacional indiano em posição delicada, com cadeia de distribuição apenas para colégios privados pelo Brasil já que a RF Telavo voltou atrás nos planos de vender o equipamento para o público em geral pela PoliShop.
No lugar do Mobilis, a RF Telavo venderá dois equipamentos da linha Alquimista e o ViTV, espécie de notebooks capazes de sintonizar sinal móvel de TV Digital, 512 MB de memória básica, até 40 GB de disco rígido, Ethernet e suporte a rede Wi-Fi opcional, por preços que variam entre 350 reais e 680 reais.
Pois é, como se vê a coisa desgringolou, mas não muito… Procurando por maiores informações o que se vê é o seguinte:
IDG Now: TV digital móvel estréia no Brasil, mas não no celular
Além dos modelos educacionais, a fabricante vai produzir outros computadores de baixo custo que recebem o sinal de TV digital. A série Alquimista de CPUs virá em, duas configurações. A mais simples vem com 1GB de memória flash, 512 de RAM, 40GB de HD, quatro saídas USB, GPS e suporte integrado a Wi_Fi e GPRS (que permite usar a rede celular para navegar na web). Este modelo sairá por 670 reais.
Já a versão premium inclui além da CPU, um teclado e tela de 7 polegadas, custando 710 reais. Os dois modelos chegam às lojas em 15 de dezembro – a Comsat já fechou acordo com a rede Polishop para vender os aparelhos.
Mas o “xodó†da Comsat, nas palavras de Jakson Sosa, presidente da empresa, é o ViTV, que traz tela de 4.3 polegadas touchscreen, 512MB de RAM e memória flash de 1GB. O modelo vai custar 350 reais e deve estar pronto no final de janeiro.
“Porque comprar um simples caixa para converter o sinal se você pode ter um computador que faz o mesmo?â€, argumenta o executivo.
O detalhe é que o Alquimista não está à venda na Polishop ainda… Olha, não sei nada do mundo dos negócios, mas só posso dizer uma coisinha sobre tudo isso: que enrolação!