Não tem jeito. Estou sentindo que a hora da rendição está cada vez mais perto e que vou acabar comprando uma TV e um videocassete. Entre tantos motivos que aparecem, hoje descobri mais um: Minutos Extremos.
Site muito legal: e-Deus. A parte “O que as religiões pensam” é uma bela aula de teologia comparada. Uma coisa muito interessante que tem lá é a visão que os Testemunhas de Jeová tem sobre a pena de morte:
Muitas pessoas hoje se colocam contra a pena de morte, argumentando que a bíblia não permite esta prática apontando para o texto de Êxodo 20: 13, onde a maioria das versões da Bíblia reza: “Não matarás”. No entanto versões mais modernas e exatas deste texto o vertem mais corretamente como “Não deves assassinar”. Esta última versão está em plena harmonia com todo o restante da Bíblia, já que em várias situações era prescrita a pena de morte, sendo que neste caso, embora o executor estivesse matando, obviamente não estava cometendo um assassinato.
No antigo Israel, a lei dada por Deus estipulava a pena de morte para várias transgressões graves, como o assassinato, seqüestro, feitiçaria, homossexualismo e apostasia, entre outras. De forma que ninguém pode argumentar de forma válida que a Bíblia condena a aplicação da pena de morte.
Se partirmos do princípio que o autor do site fez perguntas para “os Mestres das Religiões ou Denominações”, é de se ficar realmente preocupado. Afinal, um mestre deveria muito bem lembrar que a palavra “assassinato”, assim como a sua concepção (“matar (gente) à traição ou com perfídia e violência” – Pequeno Dicionário da Língua Portuguese, de Celso Pedro Luft), surgiram vários séculos depois (mais especificamente na época das cruzadas) do mandamento bíblico. Assim sendo, dizer que o que o mandamento quer dizer é “não matar de forma traiçoeira ou de forma violenta” é ignorar o momento histórico em que o mandamento foi escrito.
E confesso que fiquei vermelho com o que a Kelly Mansur escreveu no meu guestbook. Bem, que eu sou fofo isso é certo (na verdade o correto é dizer obeso), mas com sorriso maroto e carinha de menino sapeca… Bem, obrigado 🙂 É muito bom saber que ainda vêem um menino na gente depois que entramos na casa dos trinta. Ah, obrigado também prá Jackie, que no seu Jackie Miller conta corrigiu o Pielger, colocando Pilger. Eu sei, eu sei: sobrenome alemão, mesmo os curtos, é fogo. Valeu!