E eis que teve mais uma edição do Fórum Internacional de Software Livre esse ano. Eu, da minha parte, não tive a mínima vontade de ir lá, tanto que só fui me antenar sexta-feira que estava tendo o evento. E olhando notícias como essa fica fácil de entender porquê:
Baguete: FISL – Quem quer ser Neo?
O fisl8.0 teve seu momento mais folclórico até agora nesta sexta-feira, 13, com a palestra “Free Software and The Matrixâ€, realizada por um dos fundadores da Free Software Fundation América Latina, Alexandre Oliva.
O engenheiro de compiladores Red Hat, que teve participação em diversos projetos ligados ao GNU, fez comentários sobre trechos do sucesso Matrix, relacionando a luta do protagonista, Neo, com o trabalho diário da comunidade do software livre.
“Se o software é livre, você é livre para fazer o que quiser. Quem quer ser Neo?â€, questionou Oliva para a sala lotada de jovens programadores. O paulista acabou sua apresentação bastante aplaudido.
Por Deus… Os caras ainda levam Matrix a sério depois do segundo episódio da triologia ter passado nos cinemas! Não, assim não dá. Pode ter palestras boas lá, podem haver pessoas interessantes para conversar, mas esse oba-oba anti-establishment é dos mais chatos? Eu da minha parte não agüento ouvir as choradeiras de integrantes da Free Software Fundation (seja da matriz, seja a “da América Latina”) do tipo que o Linux não é chamado de GNU/Linux, que a Novell é uma traidora do movimento, esse tipo de coisa.
Não é por nada, mas a cada dia que passa a minha hipotética empresa de computadores dentro do programa “Computador Para Todos” se inclina mais para vender máquinas com o FreeBSD instalado.