A questão de um mês e meio atrás o Clodovil deu uma entrevista para o site G1, onde soltou:
“Eu não vou me meter a fazer leis, porque não sei fazer isso. Eu sei avaliar se ela é boa ou ruim. Mas isso não é a minha proposta. Minha proposta é transformar o poder numa coisa boa e útil para todos nós.â€
Olha, como se sabe mentir é quase uma obrigação dos políticos e que o que a gente mais vê é candidato dizendo que vai trabalhar e que ao chegar em Brasília não faz nada. Pois é, o Clodovil soltou que não ia se meter a fazer leis e o que a gente vê? Vê que ele apresentou até o momento cinco projetos. Sim, certo, é só desarquivamento de proposições de outros deputados, colocadas de volta na pauta de votações. E sim, esses cinco projetos são simples de entender, daqueles que atendem a necessidades pontuais da população, nada de coisas meio exotéricas como ementas que regem sobre o término do processo de liquidação e a extinção da RFFSA, assunto que pelo jeito é o atual xodó da deputada Manuela D’ávila. E possivelmente o Clodovil botou essas proposições na roda a pedido do líder do partido dele.
De qualquer maneira é bom ver que o Clodovil fala e não cumpre de uma forma positiva. Depois de pegar no pé do Maluf dizendo que ficou “conhecido em todo País graças ao trabalho, e não por coisas desonradas” e de dar lição de moral fazendo a Câmara se calar para ouvi-lo agora isso. E o negócio vai ser acompanhar o que ele vai aprontar na Comissão de Educação e Cultura.
De qualquer maneira tá lá o cara trabalhando. Vamos ver se esse deputado folclórico vai cumprir a promessa dele de Brasília não ser mais a mesma mostrando uma coisa que a gente quer ver em todos os deputados, que é serviço.