Eis um dado interessante tirado do blog Porta 25, o blog sobre software aberto da Microsoft:
Uma olhada no portal CodigoLivre nos mostra que mais de 1,7 mil projetos são mantidos por mais de 13 mil desenvolvedores. Dentre estes projetos, 309 são baseados na plataforma Microsoft, 291 são independentes de sistema operacional. Há alguns poucos baseados em PalmOS e, claro, a maior parte deles, 509, está sob POSIX (alguma forma de Linux ou Unix). Somando, porém, os projetos que rodam na plataforma Microsoft e os que não dependem de uma plataforma ou outra, vemos que este número é maior do que os que rodam exclusivamente em POSIX.
Pois é, um das coisas boas do software livre diz respeito justamente para a liberdade. Liberdade para usar a solução tecnológica como você quiser. Liberdade para poder fazer customizações, caso você queira. E liberdade para você escolher em que sistema operacional você quer rodar o seu aplicativo. Forçar o usuário a usar este ou aquele sistema operacional acaba se tornando um limitador de mercado, e hoje em dia quem quer ficar preso a uma plataforma?
E pode parecer estranho se ver aí em cima a palavra mercado. Afinal estamos falando de software livre não? Como assim mercado? Ok, vale mais uma vez lembrar: software livre não é software gratuíto. Você pode muito bem desenvolver um software usando a GPL e vender ele. Quando você usa a GPL você não é obrigado a disponibilizar o fonte para todo mundo, mas sim para quem vai usar o software. Para o cliente um software livre é uma boa, visto que ele pode fazer personalizações e extensões, além do que tem uma garantia de que, se a software house for para as cucuias (acontece, fazer o quê?), ele vai conseguir manter o software por conta própria. Outra coisa: se a software house for esperta ela coloca os seus clientes para conversar, trocar código entre elas.
Mas enfim, não sou dono de software house, não sou eu que tenho uma empresa, não sou eu que esto na luta, certo? Então qual é o meu cacife para falar algo que me parece óbvio?