Certificados

Gozado como as coisas são… Estava agora navegando e dentre as notícias interessantes que eu vi hoje duas dizem respeito a certificados. O primeiro eu tirei lá do Inglês Pra Quê?, que achou no Terra uma notícia sobre o certificado EngliSoft, um programa de certificação em língua inglesa para profissionais brasileiros do Ministério da Ciência e Tecnologia feito em parceria com a Brasscom criado com o objetivo de ampliar a competitividade na exportação de softwares e serviços de tecnologia da informação. Pessoalmente esse certificado me interessa muito, profissional da área de informática que sou. Confesso que o meu inglês é prá lá de limitado, restrito à leitura de manuais técnicos (aliás eu comecei a aprender inglês lendo o manual de operação do IBM 4381, indo finalmente além do verbo to be), e que para conseguir esse certificado eu teria que suar muito. Mas enfim faz parte: se eu quero crescer na vida tenho mais que me virar. Então o negócio é levar mais a sério as aulas particulares de inglês que estou tendo, até porque pagar 385 reais para ter um certificado E1, que é o nível mais baixo (técnico), desestimula qualquer brincadeira.

Já o segundo ceritificado eu tirei do Pensamentos de uma batata transgênica, que aponta para uma notícia do Jornal da Manhã que fala sobre a iniciativa do governo japonês de certificar a autenticidade da comida e do serviço nos restaurantes japoneses espalhados pelo mundo. Isso me lembrou na hora o Janer Cristaldo, que costuma dizer que a maior parte dos chiefs de restaurantes franceses em São Paulo são na verdade cearenses. Nada contra a origem do cozinheiro, mas é meio que irritante ir num restaurante com comidas de outros países e ver certas “regionalizações”. Ora, se eu vou num restaurante desses eu quero mais é provar uma comida diferente, não algo parecido com a comida nacional. Mas, como falou uma vez um dono de um restaurante árabe que eu fui: “Olha, se eu não botar um pouco de arroz e feijão ali no buffet eu simplesmente fecho, já que as pessoas querem o que conhecem…”. Pois é, pois é… Bem, enfim, o caso é que espero que esse certificado chegue logo para as bandas de cá. Seria muito legal ir num restaurante japonês e saber que aquele sushi lá é feito como é feito no Japão. 🙂

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