Pois é, falar o que quando dá tela azul da morte no… Linux? Pois é, é essa a história da qual nos fala MeioBit, onde por conta de um erro na atualização do sistema usuários do Ubuntu Linux tiveram seu gerenciador gráfico danificado:
E dá-lhe passos e mais passos para corrigir o problema… Fico pensando no pobre do usuário leigo, que é o foco do projeto Debian, se defrontando com uma interface modo caracter e entrando com comandos, ao mesmo tempo que pensa “Pô, no Windows era só reinicializar a máquina e deu, se foi o problema…”.
Ok, tá certo, software perfeito não existe, mas o caso é que tenho observado cada vez mais um certo amadorismo (na pior acepção da palavra) no que diz respeito a sistemas abertos. Por exemplo vamos pegar o Firefox: de um projeto elegante, que ocupava pouco espaço em memória, ele tem se tornado um devorador de megas e mais megas de RAM. Parece que hoje há uma preocupação maior dentro da Mozilla Foundation no sentido de “temos que fazer propaganda para conseguir mais e mais usuários” do que no sentido de “temos que desenvolver um produto melhor para que tenhamos mais e mais usuários”.
Não consigo entender porque isso está acontecendo só sinto que quanto mais popular um software fica menos qualidade ele tem. Eu tenho a suspeita que é por ser mais popular os desenvolvedores passam a se defrontar com mais problemas não-triviais descobertos pelos usuários de forma que eles passam a meio que perder o rumo do projeto, passam a trabalhar com tantas variáveis nas suas cabeças que eles meio que se perdem. E vale lembrar que projetos no modelo bazar costumam não ter um projeto formal. Não, não tenho dados, não tenho como provar esse preceito, ele é mais um sentimento e um achismo do que um fato comprovado, mas é o que eu sinto, vou fazer o quê? De qualquer maneira aí está a tela azul da morte no Ubuntu, a fome de memória do Firefox, o bug no kernel do Linux no que diz respeito a mouse ópticos, e por aí vai… É de se perguntar se o problema não está no modelo bazar proposto pelo ESR, visto que o FreeBSD está aí usando o modelo catedral e vai muito bem, obrigado.
E sim, eu sei que a tela azul da morte aí foi do Ubuntu, não do Linux, mas você entendeu qual é o foco desse post né? 😉