Pois é, enquanto tem gente que fica martelando contra o modelo de software livre e código aberto tem gente que está levando a coisa tão a sério que até está com um laboratório próprio para desenvolvimento de soluções desse tipo:
Não, isso não é piada. De fato a Microsoft tem um Open Source Software Lab, dedicado a desenvolver soluções para Linux, *BSD, assim como maneiras de fazer tais sistemas se comunicarem com o Windows.
E ok, vou aproveitar e encerrar a discussão: software fechado não é imoral. Sim, eu não achei nada que sustentasse a minha afirmação anterior, e olha que eu procurei… Vale lembrar que a moral é o “conjunto de costumes e juízos morais de um indivíduo ou de uma sociedade; teoria que visa orientar a ação humana submetida ao dever e com vistas ao bem; conjunto de normas livre e conscientemente aceitas que visam organizar as relações dos indivíduos na sociedade”. Como temos uma briga entre os direitos do autor (que são uma conquista, não um entrave, como muitas pessoas pensam – o problema atual do direito autoral é que ela está sendo usada para proteger não o autor, mas sim o distribuidor) e a difusão de conhecimento temos que um código fechado pode sim ser moralmente válido, visto que visa estimular o autor/desenvolvedor a produzir, com a obra do autor entrando em domínio público após um determinado tempo. Isso acontece com software também, vide o Capítulo II Art. 2º § 2º da Lei do Software de 19 de fevereiro de 1998, de forma que o conhecimento produzido é devolvido à sociedade. Ok, 50 anos em se tratando de software é muito tempo, mas isso porque a área de informática ainda é uma área nova e por isso extremamente rápida no desenvolvimento de novas soluções, mas o caso é que vai chegar o dia em que as coisas vão ou estagnar ou apresentar uma leva menor de novas soluções. Enfim, o caso é que não é imoral o autor querer ganhar uma graninha. Da minha parte eu, como consumidor, vou preferir sempre uma solução que eu possa ter acesso ao código fonte e poder customizar, sem ficar dependendo do fornecedor.
Bem, é isso.