Uma colega de trabalho me perguntou se eu conhecia um cara. Na hora ela não lembrou do sobrenome dela, o que era um problema, já que é um nome comum, mas ao me dizer o email da pessoa tive certeza que eu não conhecia. Pelo menos não por aquele email ali… Fui procurar no Google e vi que ele tinha outro email, e aquele email lá eu conhecia sim. Tanto conhecia que na hora se formou a imagem mental da pessoa na minha cabeça.
Mas o que me chamou a atenção é que se ela tivesse me dito o sobrenome isso não teria me ajudado muito. Eu não costumo guardar o sobrenome das pessoas, pois é comum ter várias pessoas com o mesmo nome completo. Amigos mais chegados, colegas de trabalho, esses sim eu guardo, mas no mais… Foi aí que me toquei que eu já criei um mecanismo de identificação único: o email ou o site da pessoa. Afinal João da Silva tem zilhares por aí, mas o joao@dasilva.com só tem um. Sim, assim como na Idade Média tinhamos o John de Windsor agora estamos tendo o João de dasilva.com, com a vantagem de que em dasilva.com de fato só tem um João, enquantos John\’s na Windsor de 1318 devia ter às pencas.
Ou será que isso é mais um sinal de que eu passo tempo demais na frente do computador?