Divagação tendo como trilha sonora o ruído da chuva ao fundo: Praticamente todas as espécies animais há a figura daquele que se sacrifica pelo bando. Há de forma instintiva a noção de que é mais importante a sobrevivência da coletividade. O ser humano também há tal noção, só que deve ser o único que se pergunta: “Por que eu?” Estava pensando nisso quando achei na InterNey a página do Movimento de Extinção Humana Voluntária. Não, não é um convite maluco ao suicídio, mas sim um convite à não procriação. Deixar de espalhar os seus gens para garantir a sobrevivência da espécie a longo prazo. É uma idéia boa, mas o que me preocupa é que geralmente são as pessoas mais inteligentes que se preocupam com questões como essas, enquanto os burrinhos não estão nem aí: saem procriando feito coelho, mesmo não tendo os recursos necessários para manter a cria depois. Assim sendo, fico me perguntando se esse tipo de medida não levaria a um “emburrecimento” da espécie humana. Ou será que a hereditariedade da inteligência é um mito?
Bem, melhor voltar ao trabalho…