Ontem de noite teve show em Novo Hamburgo e fomos de galera no carro do Mac dar uma conferida. Bem, confesso que levei um susto foi ver o tamanho do Putzel, o bar onde foi o show: quem olha aquela caixinha na esquina quando entra se espanta com o espaço interno. E um monte de gente conhecida ali, a ponto de se ficar com saudades do BR-3. Afinal o lugar não era o bicho, nem sempre tocava banda boa, mas o legal era justamente a galera que tinha lá. Hoje cruzo com o pessoal na rua e todo mundo se sente meio órfão, sem ter pra onde ir. Triste.
Mas quantos aos shows? Ok, seguinte: quem abriu a noite foi a Fresno. Tive ótimas impressões sobre a banda quando eles tocaram no Espaço Tear no verão e tinha gostado muito do show, e é uma pena que não posso dizer que tal impressão se repetiu ontem de noite. Dá para entender até, visto que o baixista não estava lá (teve que ir num casamento) e o vocalista e guitarrista da banda quase foi dessa prá melhor durante a passagem do som, quando levou um choque do microfone. Assim sendo, quem é que tem espírito para fazer um show que preste? E eu fico no aguardo prá ver eles de novo em melhores condições, que ontem tava brabo…
Findo a Fresno entra a Girlish. Não quero dizer nada, mas ontem foi o melhor show que eu já vi da banda. Uma coisa que sempre chama a atenção é como, numa banda que tem duas gurias que tocam bem e que são bonitas na frente, o baterista sempre rouba o show. Pois bem, ontem o Marcelo estava centralizando as atenções mais do que nunca com a sua batida jazzy. O homem mandou bem como nunca, estando simplesmente possuído. Grande show!
E então para terminar a noite veio a Not So Easy. Não sei, há alguma coisa que faz com que eu acabe não vendo os shows direito. Ou há uma amiga que não está passando muito bem, ou sou eu que não está numa noite legal, ou é um amigo que não vejo a muito tempo e que fico conversando, o fato é que são poucos os shows da NSE que eu vejo do começo ao fim. Se eu não gostasse do som vá lá, mas não é o caso. Bem, enfim, o fato é que ontem o que me atrapalhou foi o calor no Putzel. Ô barzinho quente! Se já estava quente durante os dois primeiros shows imagine então como ficou quando, por causa do horário, resolveram fechar as portas do bar para o som não sair. Ficou um forno aquilo lá. Assim, lá estava eu, lá no lado de fora, conversando com o Felipe (fiel escudeiro da banda) quando ele diz: \”Cara, tu ouviu?\” \”O quê?\” \”Eles disseram \’O nome dessa música é Charles Pilger\’!\” Como-é-que-é? Entrei correndo para ver que história era aquela e fiquei ouvindo a música (um das novas, em português) sem entender direito o que estava acontecendo. Quando a música acabou é que o Marcos me explicou que era uma brincadeira da banda, onde eles estavam dizendo \”O nome dessa música é\” e tascavam o nome de um amigo. Ah! Ufa! Ok! Por um momento pensei que a NSE ia começar a fazer que nem a Vianna Moog, que dá para as músicas nomes como \”Raquel e a Bíblia\”, \”Fleck\”, \”Von\”… 🙂
E assim terminou a noite… E o que a semana agora reserva? Bem, quarta-feira tem Deus e o Diabo e a Blanched em Porto Alegre e no sábado tem winston e Not So Easy em Esteio, show esse onde, se eu for, espero ver inteiro 😉