Li essa no blog Contexto da Descoberta:
Na história, temos vários exemplos de poderes que tentam apagar, mudar, distorcer os fatos, editando fotografias, reescrevendo a história oficial etc. Somente os arquivos livres e públicos, e a garantia de acesso a eles, mais a ajuda da memória coletiva, podem resguardar um pouco a veracidade dos fatos. A Globo, por exemplo, conseguiu tirar da Biblioteca Nacional todo o acervo que lá existia do Jornal O Globo desde o início do século até hoje. Para consultar o jornal, só pagando por hora no arquivo da própria Globo. Boa maneira de dificultar o acesso de pesquisadores e historiadores, geralmente com poucas verbas para pesquisa. Boa forma de privatizar a memória. Isso deve ser proibido, mas ninguém fez nada a respeito. Curioso é que na mesma época a Fundação Roberto Marinho patrocinou a reforma do prédio da Biblioteca Nacional. Dizem as más linguas que foi um acordo entre as partes.
😯
Como assim \”conseguiu tirar da Biblioteca Nacional todo o acervo que lá existia do Jornal O Globo\”??? Que absurda essa história! Big Brother é pouco!
Update: o Marcelo Soares foi atrás dessa história e descobriu que o arquivo do jornal O Globo nunca saiu da BN e que houve uma decisão, por parte da Administração, em microfilmar todos os exemplares do jornal. Sendo assim, agora estão disponíveis apenas os exemplares já microfilmados. Exemplares indisponíveis dizem respeito ao período de 1932 a 1950, 1969 e 1980 a 1998. Não há uma previsão para o final das microfilmagens, sendo que elas vêm ocorrendo periodicamente. Valeu Marcelo!