Lobão já entroou para a história da música brasileira com a númeração de CDs e a idéia de vende-los em bancas. Agora ele apronta mais uma:
Gil encampa máquina de vender CD
Com aval do cantor Lobão, invento permite que o consumidor crie seu próprio disco e pague com um cartão magnético. Ministro levou projeto à Agência Financiadora de Estudos e Projetos
Rio – O desenvolvimento de uma nova forma de vender discos, em máquinas eletrônicas, com cartões magnéticos, deve ser a primeira parceria entre o Ministério da Cultura (Minc) e a Agência Financiadora de Estudos e Projetos (Finep). O projeto é do engenheiro e ex-professor Fernando Bezerra, de Lins (SP), e do empresário Nelson Martins, de Campinas. Para obter os recursos necessários ao desenvolvimento do protótipo, o ministro Gilberto Gil levou os dois ao presidente da Finep, Sergio Rezende, que se entusiasmou de imediato.
Bezerra e Martins foram apresentados a Gilberto Gil pelo cantor Lobão, que se desligou das gravadoras em 1998 e vendeu 97 mil exemplares do CD A Vida É Doce em bancas de revista. Lobão é um dos entusiastas do novo invento, que permite a cada pessoa criar seu disco particular, com as músicas preferidas, ou seguir a sugestão do artista escolhido. Ontem mesmo, o ministro e Resende fizeram a primeira reunião para detalhar a parceria, incluindo seu custo e a forma de financiamento.
De acordo com o projeto, máquinas semelhantes a caixas eletrônicos são instaladas em locais públicos e, com um cartão magnético com 30 créditos adquirido previamente, o comprador escolhe suas músicas preferidas, pagando-as com uma quantidade de créditos determinada pelo músico ou a gravadora que distribui o disco. Esgotado o cartão, a máquina emite o disco e sua capa. \”O preço do disco cai 50% porque não se paga transporte nem estoque. Se hoje um CD custa entre R$ 20,00 e R$ 25,00, sai por R$ 10,00, com lucro para todos\”, explicou Bezerra.
A capacidade inicial da máquina é de 34 mil músicas e o tempo médio calculado para gravar um disco, de oito minutos. \”O projeto prevê inicialmente música, mas serve para tudo o que pode ser digitalizado: filmes, videoclipes, fotos, etc\”, ressaltou Gil. Bezerra lembrou que o sistema atrai para a legalidade os vendedores de discos piratas, que hoje tomaram 60% do mercado formal, segundo dados da Associação Brasileira de Produtores Fonográficos (ABPF). \”Se eles vendem música com a máquina, terão o mesmo lucro, sem os riscos da ilegalidade e da perseguição policial.\” Apesar de entusiasmado com o projeto, o presidente da Finep não adiantou um prazo para testar a invenção nem de quanto dispõe para financiá-la. Mas Gil lembrou que fazer a ponte entre os criadores e as agências governamentais é uma das atribuições da sua pasta.
E a César o que é de César: vi esse link no no mínimo | Weblog.
E vou aproveitar e dar uma dica: Gil, será que não dá para pedir para esse pessoal colocar uma opção de \”Gravar CD do Kurumin\”?