Pois é, e eis que hoje de tarde o interfone toca. Era o pessoal da companhia elétrica vindo instalar a luz. Detalhe: estou com ela ligada desde sexta-feira. Na verdade a luz do apartamento nunca foi desligada, ela estava lá, ligada, assim como o telefone também está ligado, e funcionando de vez em quando. Quero ver quando o pessoal da Brasil Telecom vai lá e vai instalar o meu número de fato, já que já percebi que o número que está lá não é o meu… Sim, a antiga dona mudou de apartamento e o telefone dela está ligado lá e no antigo ap dela! Tenho que tomar cuidado para que isso não aconteça com o meu número também… Mas o que mais me surpreende nessa história de a luz já estar ligada é que de qualquer maneira eu vou ter que pagar 60 reais pelo \”religamento\”. Sim, os técnicos não fizeram nada, só anotaram a quantas estava o contador de luz e mesmo assim vou ter que pagar… E vou reclamar para quem? Pro bispo?
Mas, enfim, o fato é que desde sexta já estou lá no ap. A mudança foi feita de manhã, e sexta-feira de tarde é que eu finalmente dormi, depois de ter virado a noite empacotando coisas. Na verdade dormi umas 3 horas e depois não teve jeito de continuar dormindo, repondo o sono perdido. Acordei, instalei o computador, queimei as caixas de som, etc, etc… E lá pelas 23 horas eis que eu recebo a minha primeira visita: o Maurício, que foi me devolver os CDs que tinha pegado emprestado antes de eu sair de férias e que eu precisava para a festa do Apanhador. E foi graças ao Maurício e seu jeito de falar gritando que eu já levei o primeiro puxão de orelha da síndica do prédio. Sim, eu não tinha completado nem 24 horas no ap e já estava me estressando! Eu mereço! Logo em seguida saí e fui jantar e acabei ficando um pouco lá no BR-3, conversando com o povo.
E sábado fiquei o dia todo num curso, de forma que só fui juntar os CDs para a discotecagem da festa no comecinho da noite. Correria pura, tanto para achar os CDs como para escolher o que eu ia tocar. Nessa hora fiquei me xingando até não poder mais, afinal se eu não fosse tão tapado eu poderia ter feito isso um dia antes se tivesse prestado mais atenção na voltagem das caixas de som. De qualquer maneira fiz a seleção e fui correndo pro antigo ap, onde havia um chuveiro disponível, para poder tomar banho antes de pegar a carona para a festa no Douglas. Quanto à festa eu comento com mais calma no decorrer da semana, por causa do tempo aqui do ciber-café, mas que ela estava muito boa estava. Quem não foi perdeu.
Domingueira. Acordo às 2 da tarde e fico dando um tempo na frente do computador, esperando o Rogério chegar para fazer a instalação elétrica. Ficamos a tarde inteira nisso, acertando coisas lá e instalando o chuveiro. Sim, finalmente eu podia tomar banho em casa. Sinceramente o chuveiro elétrico é o ápice da civilização, é o que separa o lar do muquifo. E de noite? Bem, me cadastrei no cibercafé onde estou agora (3 reais a hora) e que vou usar até o telefone estar ok. E depois BR-3 novamente, onde fiquei até as 4 da matina, conversando com o pessoal. É nessas horas que me lembro que minhas férias estão terminando…
E hoje? Hoje foi dia de terminar de pegar as últimas coisas que eu tinha deixado no ap antigo (principalmente toalhas e material de limpeza) e de deixar tudo pronto para entregar ele (a mulher que fez a limpeza fez um bom trabalho). Já combinei com a filha da dona do ap (que hoje mora em Camboriú) que farei amanhã de manhã a entrega da chave, e vamos ver se há coisas para serem reparadas e pinturas para serem feitas. Eu espero que não (na verdade há um buraco no teto do banheiro, mas aí é coisa que a vizinha do apartamento de cima vai ter que pagar, já que o buraco apareceu por causa de um vazamento no apartamento dela), já que o orçamento tá estourando e eu ainda tenho que sair para comprar móveis e transformar aquele caos onde estou hospedado num lar.