O irmão da minha namorada casou ontem. Para a minha surpresa fui um dos padrinhos de casamento. É uma sensação estranha uma pessoa confiar a você o direito de poder opinar sobre a vida dela, ver que ela me deu passe livre para que, se um dia houver uma discussão boba com a esposa dele , eu possa chegar e dizer: “Larga a mão de ser besta, meu!”. Agora, se ele vai me ouvir ou não são outros quinhentos…
E outros quinhentos é sair de novo com a cunhada bêbada. Brinde de champanhe no aeroporto pros noivos até vai, mas… Bem, teve uma hora que eu só disse: “vou no banheiro” e saí de perto, que a zoeira já estava grande. Sei não, mas tenho a impressão que a noiva , do jeito que é, não vai perdoar a cunhada tão cedo pelo mico. Ou vai voltar da lua-de-mel e cair na gargalhada lembrando a cara do pessoal em volta enquanto eles ficavam cantando. Sei lá. Só sei que ela hoje deve ter ficado o tempo todo falando: “Não, eu não fiz isso! Capaz! Não, não fiz!“. E dá-lhe ressaca!
Pensando bem, na hora da zoeira eu queria sumir, mas se eu estivesse um pouco mais alto teria me divertido prá burro. Acho que o caso aqui é eu meter um pouco mais de álcool no sangue e deixar de parar de me preocupar com que os outros estão pensando. E dá-lhe festa.
Update em 2014: esses dias encontrei meu cumpadi, separado. O casamento infelizmente não durou, mas resultou numa menina linda linda.