Como uma luva

Estávamos eu e a Taila fazendo hoje umas comprinhas e lá pelas tantas apareceu uma oferta: filé de pescada, merluza e outros peixes… Acabamos comprando duas caixas de filé, uma de merluza e outra de corvina, mesmo sem saber o que fazer com eles. Cheguei em casa, fui procurar no Google e nada de achar uma receita que se ajustasse ao que tínhamos em casa ou ao meu regime. Foi aí que a Taila viu na própria caixa do produto a seguinte receita:

Peixe cozido sobre legumes

Ingredientes:

  • 340g de filé de peixe
  • 1 cebola pequena cortada em rodelas
  • 1 dente de alho amassado
  • 2 tomates descascados e cortados
  • 1/2 pimentão verde cortado em rodelas
  • 1 cenoura cortada em rodelas
  • 2 colheres de sopa de vinho branco seco
  • 1/2 xícara de caldo de legumes
  • 1 xícara de chá de vagem cortada

Modo de preparo:
Coloque os legumes no fundo de uma panela, acrescente o vinho, o caldo de legumes e o sal.
Tampe a panela e deixe cozinhar em fogo baixo até que os legumes estejam macios (caso necessário acrescente um pouco de água). Coloque os filés de peixe (descongelados) sobre os legumes. Tampe e deixe cozinhar por mais aproximadamente 10 minutos.

Ok, minha nutricionista não iria gostar desse vinho aí, mas algumas colheres não devem ser nenhum crime. Assim como não deve ter sido nenhum crime substituir a vagem por pepino… De qualquer maneira essa receita aí (na real metade dela, já que a mesma dá para 4 pessoas com folga) foi a janta de hoje e só posso dizer uma coisa: estava muito, mas muito bom.

Sinal que tenho que prestar mais atenção nas receitas que vem nas caixas dos produtos…

Quando a esmola é demais…

Bem, uma historinha interessante aí para compartilhar: imaginem que você está vendo a página dos concursos públicos lá no site PCI Concursos (na minha opinião a melhor página para se manter informado sobre o assunto), e lá pelas tantas vê que há um concurso aberto para o Instituto Nacional de Saúde, com cadastro de reserva para 30 vagas para o cargo de Gestor de Saúde Pleno. A entidade responsável pelo concurso é o Instituto Brasileiro de Concursos e Provas. Pré-requisito para o cargo: ter diploma de QUALQUER curso superior reconhecido pelo MEC. Salário: R$ 8.700 mensais.

Sim, isso mesmo: R$ 8.700 para qualquer um que tenha terceiro grau.

Bonito não? Pois isso não é nada. O que é realmente interessante é que a seleção é dividida em 2 fases: primeiro há uma prova online, onde serão separados 90 concurseiros que passarão para um curso online preparatório para a segunda prova, que daí sim é presencial. Para fazer a prova online você instala um sistema no seu computador e durante duas horas faz a prova, assim, sem nenhum fiscal por perto olhando se você está consultando a Wikipedia ou se chamou uma tropa de doutores para a tua casa.

É ou não é uma maravilha esse concurso?

Pois é, agora acessem essa página no fórum do site PCI Concursos e vejam que, SIM, teve gente que se inscreveu nele…

Sobrevivente

ZipTop – Atropela menino e se refugia em motel de NH

Novo Hamburgo – O motorista de um Chevette, de 25 anos, residente em Campo Bom é suspeito de atropelar uma criança de 6 anos na Rua Madre Regina, perto da Avenida Victor Hugo Kunz, no bairro São José, e depois fugir, sem prestar socrro, na noite de terça-feira. O homem foi perseguido por um taxista, que o viu entrar num motel da RS-239.

A Brigada foi acionada e, no local, encontrou o suspeito com uma jovem de 17 anos, ainda vestidos, e constatou amassamento no capô do Chevette. O motorista admitiu o atropelamento e diz que fugiu porque estava com a carteira de habilitação vencida havia 30 dias.

O menino foi atendido no Hospital Municipal de Novo Hamburgo e liberado. A Brigada Militar encaminhou o motorista à Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento, mas não houve prisão em flagrante.

Pois é, o menino aí não é nada mais nada menos que o meu cunhadinho, irmão da Taila. Ele foi atravessar a rua atrás de uma bola de futebol e foi atropelado. Ok, é o tipo de coisa que acontece, que dá para entender, afinal o garoto só olhou para um dos lados da rua, e o motorista pode não ter visto a bola passando pela rua. Só que o que não dá para entender é como o cara atropela uma criança e foge ?!?!?! Não existe palavra no dicionário para designar tal sordidez!

Felizmente não aconteceu nada de mais grave com o Tales. Ele ficou com o corpinho todo esfolado, ficou com um galo na cabeça e mais nada. Dá para dizer que foi um milagre, já que ele foi arremessado sobre o carro e pelo barulho que o choque provocou muita gente achou que o carro tinha batido num murro. E felizmente um taxista que estava passando pelo local foi atrás do atropelador e avisou a polícia, assim esse canalha não vai ficar impune. Pelo menos é o que se espera…

Simplesmente perfeito!

Coisas boas tem que ser elogiadas, incluindo aí produtos novos. Até porque quando não se elogia o setor de marketing da empresa acha que o povo não gostou e tira o produto do mercado. Foi o que aconteceu com o picolé de Menta com Flocos, da Kibon, uma coisa estupidamente boa que infelizmente foi tirada de circulação porque não pegou. Ou felizmente, senão eu seria mais gordo do que já sou hoje…

Mas enfim, o caso é que mais uma vez estou fazendo regime. Voltei a visitar a nutricionista, tirei amostras de sangue para medir colesterol e triglicerídios e recebi uma dieta específica para mim. E a dieta é bem pensada: nos primeiros 15 dias perdi 1,5 kg sem passar fome. Aleluia! E bem pensada que é tá lá, no lanche da manhã, uma barrinha de cereal. Assim, dá-lhe barrinhas e mais barrinhas, todos os dias de manhã. O detalhe é que acho barrinha de ceral algo mmeio chatinho… Tá, é gostoso mas não é o bicho.

Opa, desculpe, mil perdões: não ERA o bicho, até eu descobrir uma pequena maravilha chamada Nutry Delice Sabor Trufa!


Não, eu não ganhei nada da Nutry pra fazer propaganda do produto. Tô divulgando justamente para que o troço seja conhecido e o povo compre, de forma que ele não saia de linha. Afinal até agora eu só achei ele num caminhão que vem vender produtos na universidade em que eu trabalho. Supermercado? Necas! Não consigo entender como uma coisa tão boa é tão pouco conhecida!

Bem, enfim, tá aí o recado: prove! É muito bom, acredite!

Quem tem boca vai à Roma

Lavadora ConsulPois é, eis que estando casado não dá mais para mandar roupas para a lavanderia, já que isso estoura o orçamento bonito, além do que abre espaço para a Taila dizer “Tu gasta 80 reais por mês com lavanderia? Isso é a prestação de uma máquina de lavar!”. Detalhe: 80 reais só para as minhas roupas… E como lá em casa eu tenho sempre a última palavra (“Sim senhora!”) batemos o martelo e resolvemos comprar uma máquina de lavar.

E é aí que vemos que comprar pela web não tá com nada.

Explico: após definirmos quanto mais ou menos iriámos gastar fomos ver os preços nas lojas daqui de São Leopoldo, assim como olhamos lá no BondFaro. Decidimos por uma Consul de 6 kg, que é perfeita para as nossas necessidades. E a Taila, munida de tempo e do poder de poder pagar à vista foi numa loja, perguntou o preço, foi em outra e em mais outra, sempre dizendo “Pois é, vi que lá na loja tal tá por tanto…” e assim vai. O resultado final é que uma máquina que está sendo anunciada online por R$ 741 no Americanas foi comprada por R$ 690 no Magazine Luiza, loja está que está vendendo a mesma máquina no seu site por R$ 799.

Se a gente levar em conta que uma loja física tem todo um custo de infraestrutura que uma loja online não tem, além de lidar com folha de pagamento e comissões de vendedores, entre outras depesas mais que não existem numa loja online, fica a pergunta: como?

Bem, enquanto eu não tenho a resposta só posso dar a dica: na hora de comprar pechinche, a aproveite que é possível fazer isso no mundo real. Vai tentar mandar um email para uma loja online dizendo que achou o mesmo produto mais barato em outra para ver o que acontece…

Update: agora me ocorreu uma idéia… Porque o MercadoLivre, ou o TodaOferta, ou qualquer outro site não implementa um leilão reverso? Explico: o comprador vai no site e diz o que quer comprar, e nisso o vendedor vai lá e faz a sua oferta. Quem oferecer o melhor preço leva.

E o que eu faço com o bichinho?

ZipItPois é, os que acompanham esse blog sabem que eu sou o feliz proprietário de um ZipIt Wireless versão 1, ZipIt esse que eu comprei para poder ler textos txt e acessar a web via Lynx. O detalhe é que nunca consegui fazer isso, já que o amigo que comprou o bichinho na eBay lá nos Estados Unidos, num gesto de boa fé, ligou o mesmo quando chegou na casa dele e deixou o firmaware ser atualizado. Resultado? Para ter acesso ao linux eu tenho que abrir o bicho e instalar uma porta serial. Como eu entendo de eletrônica tanto quanto da teoria das cordas eu posso dizer sem chances. Afinal no que eu botar uma soldinha lá posso queimar o bichinho…

Assim sendo, para não ficar com ele parado em casa, tô botando ele à venda. Levando em conta que paguei 130 reais por ele e que nos Estados Unidos já tem à venda a versão 2 ofereço o mesmo por 100 reais, abertos à negociação. Para quem morar perto de uma rede wi-fi e precisa ficar sempre no MSN é uma boa…

Do grego: meta: mudança + en: em + psiquê: alma

Dias atrás eu tive a idéia para um game. O que eu confesso que é muito estranho, pois se tem coisa que eu não gosto são jogos de computador. Não sei bem explicar porque, mas me sinto extremamente desconfortável com a idéia de que, com o tempo que eu usaria num jogo, eu poderia fazer algo muito mais interessante, como reler pela 14ª vez minha coleção de Love Hina… Mas, enfim, o caso é que tive uma idéia de um game e, como eu não tenho saco para desenvolver esse jogo, resolvi repassar a idéia para quem quiser, já que eu achei a idéia boa, tão boa que eu gostaria de jogar isso. Sim, aí vai a idéia do jogo. Quem quiser implementar se sinta à vontade, desde que…

Sim, tem que ter alguma condição. Afinal, já que a idéia é minha, eu posso fazer isso, não? 😉

E a condição é simples: que o jogo seja multi-plataforma (Windows, Mac e Linux) E que seja liberado por uma licença open source. Reparem que eu não disse uma licença GPL, pode ser BSD, a pessoa que criar o jogo pode fazer uma versão light aberta e uma versão multi-player fechada, se ela quiser… Ela está livre para fazer isso. O importante é que tenha uma versão que possa rodar em qualquer plataforma e que permita que o usuário possa colocar a mão no jogo se ele assim desejar.

Mas, enfim, vamos ao jogo: ele trata sobre Metempsicose, que, segundo a wikipedia é a doutrina da transmigração da alma. É usualmente denominada de metacomorfose. Sustenta a transmigração da alma humana para corpos animais ou espécies vegetais. Deste modo, um Espírito, que hoje anima um corpo humano, poderia retornar ao mundo sob formas vegetais ou animais. O cenário seria uma floresta, uma cadeia de corais, um ecossistema qualquer longe de uma aglomeração humana, porém com uma biodiversidade grande. Nesse cenário, num belo dia, aparece uma nave alienígena. Na historinha de introdução (tipo uma sequência de notícias, por exemplo) aparece uma explicação que os militares da Força de Paz da ONU tentaram de tudo para descobrir quem está dentro da ave e o que pretendem, mas todos os sistemas robóticos não deram conta do recado e observaram que apenas um tipo de animal minúsculo (algo como formigas) consegue penetrar na nave, já que os alienígenas, por um motivo desconhecido, permitiram que aquela espécie ali assim poderia agir.

Assim, o desafio é entrar na nave, descobrir o que os alieníginas querem, quais são os planos deles e, se possível, se comunicar com eles, para trocar informações.

E como fazer isso? Pois bem, para a alegria geral da humanidade os militares tem em suas fileiras… mutantes! ÓÓÓÓÓÓÓÓÓÓÓÓÓÓÓbvio, não? E um deles é VOCÊ, poderoso mutante com a capacidade de transportar sua alma para o corpo de um animal, de forma que VOCÊ pode entrar na nave, usando o corpo de uma das formigas para entrar na nave. O detalhe é que você não pode chegar perto da tal formiguinha, passar sua alma para lá e deu pra história. O negócio é que você tem que passar por uma espécie de “câmara de descompressão”, migrando sua alma de um animal um pouco menor para outro pouco menor até outro menor até chegar no bicho certo. O detalhe é que o seu controle sobre o animal pode ser total, parcial ou simplesmente nulo, e esse animal faz parte de uma cadeia alimentar. Como o processo de passar a sua alma de um animal para outro se dá pelo contato visual simultâneo entre os dois corpos pode acontecer de que você passe para o corpo de um alimento do animal que você está no momento, de forma que, quando você passar pro corpo seguinte, você tem que sair correndo feito louco. Se você tiver controle total do corpo do hospedeiro pode se dar mal, já que você precisa se adaptar ao meio. Se tiver controle nulo tu se salva, mas pode ser que o teu hospedeiro se afaste da nave, em vez de chegar perto. O bom é se você tiver controle parcial, mas aí temos o problema é que tais níveis de controle são totalmente aleatórios. Mas o melhor mesmo é se você se transportar para um animal que não é alimento do animal que você está agora. Para saber isso vai ter que observar os outros animais da tua espécie, porém aí há o problema que tu não pode ficar muito tempo num hospedeiro… Bem, o caso é que se o seu hospedeiro morrer ou o tempo de permanência expirar sua alma volta automaticamente para o seu corpo e tem que recomeçar tudo de novo.

Ok, e o que acontece quando você entrar na nave? Bem, para começar a nave não é do tamanho de um FIAT 147, mas sim uma SENHORA NAVE, algo do tipo tamanho de São Paulo, com todo um ecossistema ali dentro. E aí se dá o fenômeno inverso: você tem que passar do animal menor para o maior, para aí chegar até um hospedeiro que te dê condições de saber o que está acontecendo e o que querem no nosso querido planeta azul, e, uma vez tendo essa informação, poder repassar para as forças da ONU, que vai decidir o que fazer.

Agora me perguntem se eu tenho a capacidade técnica de fazer esse jogo… Sim, a resposta é nula. Estudando talvez em 10 anos eu conseguiria desenvolver ele, mas o caso é que, hoje, 0% de chances. Afinal o que temos aqui? Temos a construção de um cenário complexo, com vários animais agindo de forma diferenciada, com padrões diferentes de comportamento, com formas diferentes de ver o mundo (tu já imaginou como seria implementar uma visão de mosca?), com… enfim, tem um bocado de esforço intelectual aí. E eu não estou com tempo para me dedicar à esse esforço, por isso taí a idéia para quem guiser, só com aquelas duas condições lá. O quê? Precisa distribuir o jogo de graça? Não, pode vender, desde que o código-fonte de uma versão (light ou integral, sei lá) esteja disponível para os maníacos meterem a mão e poderem implementar novas features. Já imaginou alguém botando chuva no cenário?

Então tá, aí vai um resuminho da ladainha toda para quem quiser botar a mão na massa:

Cenário:
* um ecossistema terrestre, longe de aglomerações humanas, onde pousa uma gigantesca nave espacial que também tem seu próprio ecossistema.

Personagem:
* um espião dotado de uma mutação que o faz capaz de deslocar sua consciência para diversos corpos de animais. No que o animal portador da consciência morre, a “alma” volta automaticamente para o mutante.

Detalhes:
* Espião muda sua consciência de um corpo para outro ao olhar para os olhos deste.
* Há um limite de tamanho, de forma que de um cachorro não pode passar para uma aranha. Tem que se fazer transferências graduais.
* Há um limite de tempo que a consciência pode ficar dentro de um corpo.
* Dependendo do animal o controle é total, parcial ou nulo. No controle parcial é o melhor, já que o jogador não precisa se preocupar com a forma como o animal se move e pode determinar a direção para onde esse pode ir.
* Sendo um ecossistema há uma cadeia alimentar. O animal tem que se proteger de predadores. A consciência tem que cuidar para não se transportar para um animal que vai servir de comida para o portador atual.
* Dentro da nave há um ecossistema próprio

Atrativos do jogo
Graus de dificuldade:
* modo amador: limite dentro dos corpos é maior, controle dos corpos é geralmente parcial, há indicadores de tempo e distância
* modo normal: limite e controle é mesmo do modo avançado, há indicadores de tempo e distância
* modo avançado: não há indicadores de tempo e distância. Jogador vai ter que se guiar pela sua experiência.

Tecnologias:
* Realidade virtual
* Numa versão mais avançada se poderia colocar rede, onde em vez de um espião seriam vários.

E eis que o último número mudou de novo…

A noite retrasada foi de abraços, beijos, ceia, champanhe, piscina na madruga, dormir em barraquinha sob um céu magnifico lá em Eldorado do Sul no Guaiba Country Club, numa das melhores entradas de ano que eu tive nos últimos anos. E aleluia, já que quando 2007 começou eu e a Taila estávamos sozinhos no centro de São Leopoldo, sem amigos por perto, só com um Keep Cooler (sim, Keep Cooler!) na mão, numa das piores entradas de ano que já passamos. Muito obrigado Família Idzi! Vocês são os polacos mais italianos do mundo! 😀

E só para constar, assim, como quem não quer nada, hoje este blog está fazendo 7 anos. Isso quer dizer que essa criança aqui tá entrando no primário e começando sua alfabetização. Vamos ver se os textos melhoram…

De qualquer maneira, enquanto isso, Feliz 2008 para todos! 😀

Bye-bye Mobilis

Pois é, se você estava assim como eu querendo comprar um Encore Mobilis pode tirar seu cavalinho da chuva. Pelo menos é o que dá para tirar dessa matéria da IDG Now (os negritos são meus):

IDG Now: Fabricante do Mobilis ataca licitação que escolherá laptop educacional

São Paulo – Diretor da RF Telavos, que montará notebook indiano no Brasil, questiona exigências do edital e ameaça não participar do processo.

Menos de uma semana antes da licitação que escolherá o notebook educacional a ser usado em mais de 200 escolas públicas brasileiras durante 2008, o fabricante de uma das três soluções analisadas pelo Governo atacou o processo elaborado pelo Ministério da Educação questionando especificações escolhidas pelo órgão.

“Acho que o edital é um absurdo. Existe uma série de perguntas que não foram respondidas”, ataca Jackon Sosa, sócio e diretor-executivo da RF Telavo, empresa brasileira responsável por montar o portátil Mobilis, desenvolvido pela indiana Encore, em sua fábrica em São José de Campos.

Junto ao XO, da One Laptop per Child, e ao ClassMate PC, da Intel, o Mobilis é uma das plataformas educacionais que concorrerão na licitação organizado pelo MEC, cujo edital foi divulgado na primeira semana de dezembro, na próxima terça-feira (18/12) e prevê a compra de 150 mil notebooks educacionais que serão distribuídos a colégios públicos no Brasil em 2008.

Nos testes realizados pelo MEC durante 2007, o Mobilis foi testado pela Escola Planalto, em Brasília.

“Existem exigências no edital sem respostas muito claras, como, por exemplo, a segurança em hardware – se você perder a chave, o laptop não liga mais”, afirma.

Questionado se a natureza do edital coloca em risco a participação da empresa na licitação, abreviando para duas as opções do Governo Federal, Sosa afirma que “acredita que existem grandes chances”, já que a RF Telavo não concorda com a linha de conduta aplicada pelo MEC na elaboração do edital.

Outras reclamações de Sosa dizem respeito à falta de exigência para portáteis com tela sensível a toque (usado na educação em todo o mundo, segundo ele), na estrutura de suporte que o MEC exige em todas as cidades e à necessidade de suporte a redes mesh.

A suposta não participação do Mobilis na licitação federal coloca o notebook educacional indiano em posição delicada, com cadeia de distribuição apenas para colégios privados pelo Brasil já que a RF Telavo voltou atrás nos planos de vender o equipamento para o público em geral pela PoliShop.

No lugar do Mobilis, a RF Telavo venderá dois equipamentos da linha Alquimista e o ViTV, espécie de notebooks capazes de sintonizar sinal móvel de TV Digital, 512 MB de memória básica, até 40 GB de disco rígido, Ethernet e suporte a rede Wi-Fi opcional, por preços que variam entre 350 reais e 680 reais.

Pois é, como se vê a coisa desgringolou, mas não muito… Procurando por maiores informações o que se vê é o seguinte:

IDG Now: TV digital móvel estréia no Brasil, mas não no celular

Além dos modelos educacionais, a fabricante vai produzir outros computadores de baixo custo que recebem o sinal de TV digital. A série Alquimista de CPUs virá em, duas configurações. A mais simples vem com 1GB de memória flash, 512 de RAM, 40GB de HD, quatro saídas USB, GPS e suporte integrado a Wi_Fi e GPRS (que permite usar a rede celular para navegar na web). Este modelo sairá por 670 reais.

Já a versão premium inclui além da CPU, um teclado e tela de 7 polegadas, custando 710 reais. Os dois modelos chegam às lojas em 15 de dezembro – a Comsat já fechou acordo com a rede Polishop para vender os aparelhos.

Mas o “xodó” da Comsat, nas palavras de Jakson Sosa, presidente da empresa, é o ViTV, que traz tela de 4.3 polegadas touchscreen, 512MB de RAM e memória flash de 1GB. O modelo vai custar 350 reais e deve estar pronto no final de janeiro.

“Porque comprar um simples caixa para converter o sinal se você pode ter um computador que faz o mesmo?”, argumenta o executivo.

O detalhe é que o Alquimista não está à venda na Polishop ainda… Olha, não sei nada do mundo dos negócios, mas só posso dizer uma coisinha sobre tudo isso: que enrolação!

Eis a prova

Se alguém duvidava que o bicho-preguiça é o animal mais zen da face da Terra eis a prova:


Bah, queria ter uma casa com quintal só para ver uns bichos desses se pendurarem nas árvores de lá. Vai dizer que não é o cúmulo da simpatia?