Piscinão de Ramos

Sobrevoando o Vale do Paranhana (que é onde fica Taquara, Três Coroas, Igrejinha, Parobé, etc…) no Google Earth eu costumava ter minha atenção desviada para um local em especial, um parque com vários lagos, piscinas, cabanas e por aí vai.


Eu sempre olhava esse local aí e ficava me perguntando se era a sede social de um clube, um hotel, enfim o que era… Como se pode ver pela foto é realmente um estrutura que chama a atenção.

Pois bem, domingo, com o calor desgraçado que estava em Taquara, eu e a Taila enchemos o saco do meu pai, perguntando onde a gente podia ir se refrescar e ele falou de uma tal de EcoLand, que ficava logo ali em Igrejinha. Fomos dar uma olhada e quando vejo é o tal parque. Na verdade é um parque hotel de 123 hectares, com hotel, cabanas, passeios de cavalo, meses com churrasqueira no meio das árvores e, principalmente, piscina.

Olha, juro que nunca vi na minha vida uma piscina com tanto cheiro de cloro, mas num calor passando de 35ºC só posso dizer que maravilha de piscina. Valeu a pena ir lá e ficar largado na água quente, mesmo com o pagodão/funk rolando no sistema de som do lugar. O lugar era um verdadeiro piscinão de Ramos, com direito a dancinhas na beira da piscina, mas dane-se: foi refrescante. E meus pais ainda se divirtiram passeando de charrete pelo lugar.

E a boa foi o João, que do alto dos seus 8 anos adorou a comanda: “Nossa, é mostrar esse papel e eles te dão as coisas de graça! QUE MASSA!!!”.

Na galera

Pois é, quando tudo indicava que o melhor clipe feito em 2006 ia ser do Ok Go com o Here It Goes Again eis que o U2 aparece nos 45 minutos do segundo tempo com essa pérola de simplicidade e beleza que é Window in the Skies:


É de ficar se perguntando quanto foi pago de royalties para uso de imagens aí nessa brincadeira… Afinal está quase todo mundo que importa ali. Quase, já que não achei Beatles em lugar nenhum. Mas o detalhe, a cereja do bolo, é ver o pessoal do U2 no meio da galera, vendo o show. Isso sim é legal.

Update: pois é, ainda não achei os Beatles ali no meio, mas tenho a impressão que é o George Harrison ali nos 00’59” …

Juntos novamente

Folha de São Paulo: Morre pai do Scooby Doo, Flintstones e Jetsons

Aos 95 anos, Joseph Barbera, co-fundador da empresa de desenhos animados Hanna-Barbera, morreu nesta segunda-feira (18), de causas naturais, em sua casa em Los Angeles, ao lado de sua mulher Sheila, informou o estúdio Warner Bros., sem fornecer mais detalhes.

Ele foi um dos criadores de personagens dos desenhos animados, como Tom e Jerry, Scooby Doo, os Flintstones, os Jetsons, Dom Pixote e Zé Colméia, entre outros.

Barbera fundou a Hanna-Barbera com William Hanna em 1957. A empresa cresceu e se tornou uma das marcas mais famosas de Hollywood no ramo da animação.

Hanna morreu em março de 2001, aos 90 anos. Entre 1943 e 1952, a dupla ganhou sete Oscar. A série “Os Flintstones” foi um grande sucesso de audiência nos EUA. Entrou no ar em 1960. Foi a primeira série de animação a ocupar o horário nobre. Segundo a Warner Bros., atualmente é exibida em mais de 80 países.

Antes de se dedicar exclusivamente aos desenhos, trabalhou em um banco, chegou a ficar desempregado e passar dificuldades financeiras, antes de se tornar uma lenda da animação. Barbera nasceu em Nova York no dia 24 de março de 1911. Ele tinha três filhos (Jayne, Neal e Lynn).

Pois é, a dupla Hanna-Barbera está junta novamente. E nós, pobres mortais que somos, só podemos esperar que lá onde eles estão eles façam mais desenhos e personagens legais, sob medida para a gente quando a nossa hora chegar.

Valeu Hanna, valeu Barbera. Vocês foram grandes.

No more InterRegional

Ontem de manhã eu e a Taila fomos para Taquara visitar meus pais, já que eles vão essa semana para a praia e só vão voltar ano que vem. Isso quer dizer que pegamos um ônibus da Citral às 6h35m da manhã. Sim, é esse horário que a Citral coloca ônibus semi-direto de São Leopoldo para Taquara no domingo de manhã. No mais, só ônibus pinga que leva quase duas horas para fazer um percurso de 70 kms passando por tudo que é cafundó do Judas possível e imaginável. Assim sendo, no que chegamos em Taquara fomos dormir um pouco, já que acordar cedo e ônibus dá mais sono ainda, de forma que não olhei o jogo do Internacional.

Mas afinal eu queria olhar o jogo do Internacional? Na real não. Futebol realmente não me agrada, sou colorado mais por uma questão familiar (meu pai é colorado e meu sobrinho é o goleador da escolinha do Inter de Taquara) do que por qualquer outra coisa. Geralmente gostava de ver as tirações de sarro que havia entre os times, as piadas, e me surpreendia como o pessoal podia ser criativo. Óbvio que há piadas em cima dos adversários que são totalmente sem graça, preconceituosas (chamar colorado de macaco com fortes conotações racistas é o que mais tem) mas esse ano me envolvi mais. E porquê? Por causa do fator Paquito.

Paquito é o apelido de um colega de trabalho que é um gremista fanático. E à medida que o Internacional ia se destacando mais gremista ele ficava, e mais e mais ele pegava no pé dos colorados aqui onde trabalho. Simplesmente o que era uma brincadeira entre torcedores foi ficando algo muito chato, e chegou um ponto que eu estava realmente torcendo pro Internacional ser o campeão mundial, só para ver com que cara ele ia ficar. Confesso que quando o Internacional ganhou a Libertadores o sofrimento no rosto dele era tão evidente que até fiquei com pena, mas enfim, o caso é que ainda havia o mundial pela frente.

E eis que o Internacional ontem se tornou o Campeão Mundial Interclubes. Primeiro clube gaúcho campeão com o reconhecimento da Fifa. E hoje, na hora de tirar a foto do setor com todos os colorados lá estava ele, o Paquito, junto, levando na boa, usando uma camiseta do Grêmio, dizendo que já que era a foto dos campeões do mundo ele tinha que estar lá. Óbvio que no fim das contas ele não saiu da foto, o pessoal disse que nananina, ali ele não ia ficar, mas no fim das contas venceu o bom humor.

Então, em homenagem ao Paquito, eis uma foto dele, tirada quando ele tava tirando sarro do Inter no ano passado e ficou brincando com a bandeira do time:


Camera digital de celular é um perigo, não? 🙂

Segunda vida

Acabo de entrar no Second Life para dar uma olhada. Sinceramente é muito grande a chance de eu nunca mais entrar naquilo. Ê troço mais CHATO!!! Ainda vou entender o que faz com que coisas como essas se tornem um sucesso…


Update: ah sim, esqueci de dizer… Se alguém se interessar de me procurar lá dentro meu nome é Est Toll. Sim, é um trocadilho infame com estou… Sim, eu sou esse gordinho bonitão de camiseta preta aí.

Pampa meu país

E eis que uma emissora de TV belga inventa de brincar de Orson Welles e divulga que a metade da população resolveu se separar do resto do país. Eles inventaram essa levando em conta o resultado das últimas eleições, dando a entender que havia ali sinais de uma possível quebra do país. Bem, como da Bélgica eu entendo tanto quanto o Cazaquistão, não posso dar nenhum pitaco, mas fico imaginando uma coisa…

E se a RBS inventasse de fazer algo assim? Ok, deixemos de lado o fato de que a RBS é bastante conservadora, de modo que uma brincadeira vindo dela é quase impossível, mas imagine a cena: abre o Jornal do Almoço e aparece o Lasier Martins falando que, em protesto ao aumento de 100% dos salários dos parlamentares e a todos os descalabros que estão acontecendo no governo federal, o Palácio Piratini foi ocupado pelo MTG junto com as Forças Armadas e eles declaravam a República do Pampa junto com Santa Catarina e Paraná. Nisso aparecem imagens de uma multidão pilchada em frente ao Piratini comemorando, com o Paixão Cortes saudando o povo, com o Rigotto do lado dizendo que vai continuar de qualquer maneira o governo de transição e que para ele tanto faz qual vai ser o governo, enfim, toda a baderna. E nos discursos, entre os motivos para a separação, será citada justamente a tradição histórica do gaúcho sempre votar no candidato de oposição, de forma que nada mais natural que a gente se separe de uma vez.

É, pena que a RBS não vai fazer uma dessas, já que ela é uma empresa responsável. Seria bonito ver o povo levando a sério e se perguntar “É mesmo… Brasília para quê?”. Eu, para manter a tradição de achar que uma ilha de burocracia ajuda a desenvolver regionalmente rincões remotos, desde já voto para a capital do país ser em Chapecó. Pelo menos o hino já temos pronto.

Não dá para entender

Estou ouvindo um podcast de música brasileira e lá pelas tantas ouvi uma versão de Cotidiano, do Chico Buarque, cantada pelo Seu Jorge. Sabe, eu queria entender o que diabo está havendo com a música brasileira, para que um cara cretino desses receba tanto destaque. Já não bastasse o cara ter matado o Bowie na trilha sonora do filme “A vida submarina de Steven Zissou” ele ainda vai lá, bota uma bateria eletrônica idiota na música e fica fazendo aquela “interpretação diferente” para parecer moderninho. Ah vá!

Inveja

Diego Fernandes, caro amigo fundador do Gordurama, ainda está em Londres. E agora a pouco no MSN ele me diz simplesmente o seguinte: que ele estava andando na rua, reparou numa baixinha que estava com uma roupa estranha na frente dele e quando ela virou na esquina ele viu o perfil dela.

Era a Björk.

Ainda bem que eu não estava lá. EU ia ser fiasquento a ponto de correr atrás e pedir um autógrafo…

Minha jangada vai sair pro mar…


Domingo de tarde eu e a Taila resolvemos fazer um programa diferente. A idéia inicial era ir no OK Center tomar um banho de piscina, mas no fim das contas resolvemos ir dar um passeio no Cisne Branco às 16h30. Detalhe: quando decidimos isso já eram umas 15hs. Assim sendo lá fomos nós, apressando o passo até o Trensurb, torcendo para chegar a tempo em Porto Alegre. Não conseguimos, mas, porém, felizmente, como aqui no Brasil somos pontuais, o Cisne Branco saiu elegantemente 10 minutos atrasado, de forma que podemos fazer nosso passeio. 🙂

Bem, para quem não conhece, o Cisne Branco é um barco já tradicional em Porto Alegre, que faz passeios pelo Rio Guaiba. Durante um hora de navegação passeamos pelas ilhas da Casa da Pólvora, do Chico Inglês, do Castelhano e pela famosa Ilha das Flores. Aliás vale lembrar que a ilha onde foi gravado o filme era na verdade a Ilha dos Marinheiros, assim como a Dona Anete é a Cica Reckziegel, o Sr. Suzuki na verdade é interpretado por duas pessoas, e por aí vai. Brincando brincando Ilha das Flores deve ser o documentário mas fake da história… Bem, voltando ao passeio ainda tivemos uma bela visão da Travessia Getúlio Vargas, que é uma das pontes que ligam Porto Alegre a Guaiba, ali junto de Eldorado do Sul. E completando do rio avistamos a Usina do Gasômetro e o porto de Porto Alegre por um ângulo que realmente não estamos acostumados. Um passeio realmente bonito, e que nos faz pensar quanto é que era o aluguel daquela casa lá na beira do rio. Deve ser bastante agradável morar ali durante o verão.

E o toque inusitado ficou por conta da festa que havia no porto, com música eletrônica e drag-queens. Fomos conferir e era uma edição do MixBazaar. Aliás, o Mix virou uma feira muito sem graça. Lembro quando fui uma vez e comprei por apenas 21 reais 7 CDs do Nick Cave. Hoje em dia não se vê mais barbadas como essa por ali…

Update: coloquei mais algumas fotos do passeio lá no Flickr.

Encontros

Pois é, fui sábado no BarCamp. Confesso que quando cheguei no evento e vi todo mundo reunido em uma roda se apresentando pensei “Putz, me ferrei!”, esperando que o evento fosse algo meio piegas, meio hippie, mas não, me enganei totalmente. Simplesmente se conhecendo as pessoas se pôde montar a grade de temas a serem apresentados, a partir do que o grupo achou que seria interessante discutir. E mesmo esperando ver mais gente o evento foi muito legal, rendendo um divertido almoço no Mercado Público de Porto Alegre, fazendo com que eu quase* lamentasse ter que voltar mais cedo para casa.

E que venham mais BarCamps no estado! 😀

* O quase ali é em função de ter uma certa senhorita Taila me esperando, e isso compensa qualquer coisa… 🙂