Mais 1,5 minuto de fama

Ainda bem que não colocaram link para esse blog, mas não deixa de ser engraçado ver uns dias depois de colocar um post criticando a RBS o meu nome sai na contracapa do Segundo Caderno do jornal Zero Hora:

Depois de um ano de jejum lírico, o escritor Fabrício Carpinejar (foto ao lado) prepara um novo livro de poesia para 2007. Meu Filho, minha Filha deve sair pela editora Bertrand Brasil entre março e abril. É uma série de poemas sobre a nova composição das famílias contemporâneas – com irmãos, meio-irmãos, duas casas, madrastas, padrastos…

O autor apresenta a visão paterna sob dois ângulos: um filho que mora com o pai e uma filha que vive longe. A partir de tercetos, Carpinejar reveza os cantos “Meu filho comigo” e “Minha filha sem mim” – que acabam se encontrando no final do livro.

O poeta também mudou sua página virtual, que está com um novo visual elaborado por Charles Pilger.

O mais engraçado é que o “novo visual” nada mais é do que a aplicação de três imagens em cima do template do blog anterior, só isso. Além disso o template original do blog eu fiz copiando o site do Carpinejar, que foi feito por outro amigo dele. Ou seja, viu como nesse país não é preciso fazer muita força para parar no jornal? Bem, de qualquer maneira obrigado pela citação Fabrício.

E com licença, que agora tenho que ir na banca comprar uma edição da Zero Hora para guardar para a minha mãe… Você sabe como são essas coisas, não?

… and you played me this song

Uma das coisas mais legais do YouTube não é o fato de termos acesso a milhares de clipes musicais, mas sim o fato de que amadores ou fãs podem pegar uma música e fazer seu próprio clipe, participando assim da obra. Ok, há coisas monstruosas que são feitas (por sinal geralmente usando trechos de animes), mas há casos em que o resultado é extremamente bom.

Vamos pegar por exemplo a música Neighborhood #1 (Tunnels), do Arcade Fire. Essa música, além da versão oficial, ainda conta com outros dois vídeos não oficiais. Enquanto um é uma verdadeira viagem na maionese, o outro feito pela dupla de videomakers de New York Neistat Brothers é simplesmente maravilhoso. O vídeo não só serve para “ilustrar” a música ou se utiliza dela para contar uma história, mas expande ela, de forma que a mensagem que a letra passa tenha uma valorização, ganhe acréscimos no que diz respeito à interpretação. Bom, muito bom mesmo.


E aí? Você conhece algum vídeo não-oficial que seja tão bom quanto?

Não tem como não ser maldoso…

Carta Capital: A Cicarelli ligou

Segue um aviso para quem crê que Daniella seja festeira:

–”Sempre que eu vou a uma festa é por uma razão comercial. Você nunca vai me ver fotografada numa festa de amigos, porque meus amigos de verdade não são famosos. Nessas “presenças”, vou lá, tiro uma foto do lado de não sei quem, fico o tempo que tem de ficar e vou embora. Tenho duas vidas, uma bem diferente da outra. É claro que eu gosto desse lado “glam” também. Se não gostasse, tinha ido fazer faculdade de direito pra virar advogada.”

Essa matéria aí da Carta Capital é lá da metade do ano passado, mas como na época a Cica tava por baixo ninguém reparou. Eu pelo menos acredito que, como agora, ao ler “você nunca vai me ver fotografada numa festa de amigos, porque meus amigos de verdade não são famosos” eu me lembraria na hora dessa foto dela:


Conta a lenda que essa foto foi tirada no tempo em que a Daniella Cicarelli ainda não era famosa numa festa na casa de um amigo, a trocentos anos atrás. É de se perguntar o que ia sair hoje, com as câmeras digitais gravando vídeos…

Mas chega de falar de Cicarelli, senão esse blog aqui acaba se tornando o Papel Pop e fofoca por fofoca o Phelipe é mais divertido do que eu.

Update: bem, o leitor Fabrício Neves deixou nos comentários um aviso de que a foto é de um editorial de moda. Estranhando que um editorial de modo possa ser tão vulgar fui atrás e acabei achando a página do cara da foto, o Marcelo Sebá. É interessante ver que quando a Cicarelli estava para casar com o Ronaldão essa foto circulou por aí com um texto dizendo que quem estava ali era um traficante. Bem, sobre o assunto o Marcelo diz o seguinte:

Passei o fim de semana com crise de identidade… Soube que um dos “hits” da internet no momento é uma foto minha com a Cicarelli e a Graziela, minha ex-sócia. Até aí tudo (quase) bem. A foto foi tirada, de brincadeira, pelo Terry Richardson (sorry, periferia) no backstage da campanha da Spezzato, em julho de 2002 e foi “roubada” do site da BlushBranding. O incrível é o texto que a acompanha. Segundo o autor, a foto foi tirada numa festinha de arromba em 1998 e o rapaz da foto (eu, no caso) é “Eduzinho do Vidigal, traficante morto pela polícia há dois anos”!!! A história cresceu e virou nota na coluna do Joaquim Ferreira dos Santos, n’O Globo, neste último domingo. Bom, pelo menos eles me conhecem!

Achei tudo muito engraçado, mas apesar de já ter feito umas drogas de peças, umas drogas de campanhas e umas drogas de pessoas ao longo da vida, eu não sou traficante!

Beijos!

Ou seja, não era bem uma festa de amigos, era uma brincadeira entre amigos durante uma sessão de fotos, mas enfim, creio que o post ainda vale.

Fim dos tempos

Pois é, hoje fomos brindados aqui no Rio Grande do Sul com um halo solar. Foi engraçado ver o povo parando para olhar o sol, admirados. Piadas sobre o fim do mundo, que a mil anos atrás todo mundo já estaria correndo desesperados, que era o efeito de um disco-voador entrando na atmosfera, que era o buraco da camada de ozônio e outras mais não faltaram. Eu confesso que pensei que tivesse a ver algo com o cometa C/2007 P1 McNaught. Mesmo sendo algo mais “simples”, provocado por cristais de gelo na atmosfera, o caso é que o halo solar é um belo espetáculo, como se pode ver por essa foto tirada pelo meu colega de trabalho Volmir Rampon:


Nessas horas me pergunto por que diabos deixo minha máquina fotográfica em casa…

Update: outro colega de trabalho, o Domingos Secco Júnior, gravou um vídeo do fenômeno e botou no YouTube. Dá só uma olhada:

Finito est

Pronto, pelo jeito acabou aquela babaquice do Copo Vermelho. Ao se acessar o site “O que tem no Copo Vermelho” dá:

WEB SITE SUSPENDED

Owner of the web site – please contact the billing department as soon as possible: billing@livingdotsupport.com.

E é brabo ver nos referers que ainda tem gente atrás dessa coisa, parando aqui no blog. É de se perguntar se as pixações que foram feitas por aí pelo pessoal da Espalhe já foram limpadas…

Verdadeira liberdade

Eis um dado interessante tirado do blog Porta 25, o blog sobre software aberto da Microsoft:

Uma olhada no portal CodigoLivre nos mostra que mais de 1,7 mil projetos são mantidos por mais de 13 mil desenvolvedores. Dentre estes projetos, 309 são baseados na plataforma Microsoft, 291 são independentes de sistema operacional. Há alguns poucos baseados em PalmOS e, claro, a maior parte deles, 509, está sob POSIX (alguma forma de Linux ou Unix). Somando, porém, os projetos que rodam na plataforma Microsoft e os que não dependem de uma plataforma ou outra, vemos que este número é maior do que os que rodam exclusivamente em POSIX.

Pois é, um das coisas boas do software livre diz respeito justamente para a liberdade. Liberdade para usar a solução tecnológica como você quiser. Liberdade para poder fazer customizações, caso você queira. E liberdade para você escolher em que sistema operacional você quer rodar o seu aplicativo. Forçar o usuário a usar este ou aquele sistema operacional acaba se tornando um limitador de mercado, e hoje em dia quem quer ficar preso a uma plataforma?

E pode parecer estranho se ver aí em cima a palavra mercado. Afinal estamos falando de software livre não? Como assim mercado? Ok, vale mais uma vez lembrar: software livre não é software gratuíto. Você pode muito bem desenvolver um software usando a GPL e vender ele. Quando você usa a GPL você não é obrigado a disponibilizar o fonte para todo mundo, mas sim para quem vai usar o software. Para o cliente um software livre é uma boa, visto que ele pode fazer personalizações e extensões, além do que tem uma garantia de que, se a software house for para as cucuias (acontece, fazer o quê?), ele vai conseguir manter o software por conta própria. Outra coisa: se a software house for esperta ela coloca os seus clientes para conversar, trocar código entre elas.

Mas enfim, não sou dono de software house, não sou eu que tenho uma empresa, não sou eu que esto na luta, certo? Então qual é o meu cacife para falar algo que me parece óbvio?

Alguém explica?

Gazeta Online – Orkut no Brasil tem a sua primeira comunidade vendida

A comunidade do Orkut “Eu Amo Floripa” foi alvo da primeira transação comercial de que se tem notícia na rede no Brasil, infoma Flávia Oliveira na coluna Negócios & Cia, do jornal “O Globo. A RBS pagou R$ 2 mil a um jovem carioca para se tornar mediadora do grupo.

A comunidade, que tem quase 75 mil membros, foi escolhida por reunir o maior número de fãs da capital catarinense. A página será usada para promover o festival do verão “Floripa tem”, organizado pelo grupo de comunicações gaúcho e pela agência Tudo Eventos & Conteúdo, de Nizan Guanaes.

Pois é, não consigo entender a RBS… Gasta 2 mil reais numa iniciativa de marketing que deixa um monte de gente indignada (é só olhar os comentários deixados na comunidade) ao mesmo tempo que se nega a dar aos internautas acesso às suas notícias usando esse recurso simples que é o RSS, que é algo simpático, barato e fácil de fazer. Lá no antigo projeto RSSficado até se fez um parser pro ClicRBS, mas o caso é que depois de UOL, Estadão e tantos outros veículos de comunicação disponibilizarem seu próprio feed era de se esperar que os caros funcionários da família Sirotsky acordassem. Mas enfim, fazer o que se tem gente que quer parecer moderninha e se dispõe a jogar dinheiro fora?

Ah sim, só para constar: não, não pretendo vender a comunidade São Leopoldo pro Grupo Sinos ou para o site Viva São Léo não. Até porque a comunidade tem 1/8 do número de participantes da comunidade florianopolitana, fazendo com que talvez a comunidade tenha um valor de 250 reais. Ou seja, nem para doar para uma instituição filantrópica tá valendo…

Update: acabo de acessar a comunidade comprada e percebi duas coisinhas… Uma é que tiraram do nome da comunidade o “Floripa Tem”. A outra é que todos os posts que comentam e criticam a venda da comunidade foram apagados, ao mesmo tempo que deixam spams na comunidade. Não deixa de ser irônico que justo a empresa de comunicação que vive reclamando de ações de censura por parte do Estado faça a mesmíssima coisa.

Update 2: o Maurício Renner, companheiro lá do Gordurama, me perguntou o que eu achava da história. A resposta está lá no site do Baguete.

Santa pexada Batman!

Meu apartamento deve ter alguma propriedade mágica, que faz com que morcegos se percam no radar… Afinal como explicar o fato deles constantemente baterem nas janelas daqui? Estava tranquilamente navegando na web quando BLAM um desses ratos que avoam se chocou com o vidro.

Deu até pena do bicho…

Google mente

Fui dar uma olhada nos referers aqui do blog e descobri que segundo o Google sou o cara que tem mais amigos no Orkut. Sim, sério! Procurando por “o cara que tem mais amigos no orkut” apareço em primeiro, isso por causa de um post sobre o aniversário do blog e de um sobre o Seu Jorge. Pois é, sem querer acabei desbancando o Astronauta Roger 😀 Aliás, agora que eu vi: o cara perdeu um bocado de amigos não? Cadê os vários perfis dele?

Mas enfim o caso é que eu gostaria de dizer pro caro internauta que veio parar aqui no blog que eu não sou o cara que tem mais amigos no Orkut, longe disso. Tem gente lá com muito mais amigo que eu. Sim, meu caro, o Google mente.

Indo além dos limites

Pois é, eis que terça-feira fui na casa do Fabrício Carpinejar dar uma força pra ele… O problema? Simplesmente o blog dele estourou os limites do Blogger.com.br, de forma que foi necessário criar um novo blog. Assim sendo, entre conversas legais, banhos de caipirinha e pão sírio com creme de grão de bico nasceu o novo endereço:

http://www.fabriciocarpinejar.blogger.com.br

Preciso dizer que é para atualizar o bookmark? Não né? 😉