Esse nosso jornalismo cultural…

Pois é, essa matéria teria mais sentido se tivesse saído no começo do mês, quando as revistas foram parar nas bancas. Mas como o meu vendedor de revistas favorito estava de férias esperei até que ele voltasse e cá estou eu com a Rolling Stone brasileira e a Bizz de fevereiro nas mãos. Bem, enfim, o caso é que é de estranhar o que aconteceu nas bancas esse mês. É incrível como as duas revistas estão… parecidas.

Ok, levando em conta que o Coldplay é uma das bandas que mais vende disco no mundo e que a banda está vindo se apresentar no Brasil o fato de que tanto uma como a outra terem uma foto do Chris Martin na capa não chega a ser algo tão surpreendente assim. Afinal de contas se o U2 viesse ou o REM possivelmente iria acontecer a mesmíssima coincidência. Também não chama tanto assim a atenção de que as duas revistas publicaram matérias sobre o James Brown, já que não é todo dia que morre um dos pais da black music. Na verdade o estranho seria se nenhuma das duas revistas não falasse sobre o mestre. Ainda em dose dupla mas em pequenas cápsulas temos Ben Harper, A Grande Família e Bloc Party, mas era de se esperar que fosse falado desses três, devido à relevância do trabalho deles.

O que realmente não dá para entender e que chama a atenção é o fato de que as duas revistas publicaram matérias bastante parecidas, falando sobre os mesmos assuntos, em matérias que se pretendiam “diferentes”. É realmente estranho ver que as duas reservaram páginas e páginas para a Orquestra Imperial, que está lançando seu primeiro disco agora em março, como destaque está se dando para a mesma. Talvez a banda seja realmente o que as duas revistas estão falando, mas que é estranho é. E a outra coincidência… não, não, melhor dizer convergência… é que ambas as revistas estão com uma matéria sobre artistas brasileiros que fazem mais sucesso lá fora que aqui. A diferença ficou no fato de que enquanto a Rolling Stones conversou com a Cansei de Ser Sexy, Bonde do Rolê, Lenine, Tetine, Trio Mocotó e Dj Marky a Bizz ficou com o Edu K. É tanta coincidência que é de se ficar perguntando se a nossa cena cultural está tão pobre que está faltando assunto.

Aliás essa é a questão chave. Se está faltando assunto vale realmente a pena gastar dinheiro com duas revistas? Levando em conta que cada revista custa quase 10 reais é para ficar se perguntando. E é triste ver que na comparação a Bizz perde, afinal a Rolling Stone está não só cobrindo a área musical de forma mais aprofundada (pô, não levei nem 5 minutos para ler a matéria sobre a Orquestra Imperial na Bizz!) como ataca também cinema (aliás bem que a Bizz podia se fundir com a Set…) e (por que não?) política. Aliás as matérias do Gustavo Krieger estão de tirar o chapéu, assim como a matéria sobre Christiana, que seria a matéria bicho-grilo do mês.

Bem, enfim, vamos ver como fica no mês que vêm. Se de novo houver tantas semelhanças na pauta das duas revistas vou pensar muito antes de comprar as duas…

Brasília não vai mais ser a mesma

A questão de um mês e meio atrás o Clodovil deu uma entrevista para o site G1, onde soltou:

“Eu não vou me meter a fazer leis, porque não sei fazer isso. Eu sei avaliar se ela é boa ou ruim. Mas isso não é a minha proposta. Minha proposta é transformar o poder numa coisa boa e útil para todos nós.”

Olha, como se sabe mentir é quase uma obrigação dos políticos e que o que a gente mais vê é candidato dizendo que vai trabalhar e que ao chegar em Brasília não faz nada. Pois é, o Clodovil soltou que não ia se meter a fazer leis e o que a gente vê? Vê que ele apresentou até o momento cinco projetos. Sim, certo, é só desarquivamento de proposições de outros deputados, colocadas de volta na pauta de votações. E sim, esses cinco projetos são simples de entender, daqueles que atendem a necessidades pontuais da população, nada de coisas meio exotéricas como ementas que regem sobre o término do processo de liquidação e a extinção da RFFSA, assunto que pelo jeito é o atual xodó da deputada Manuela D’ávila. E possivelmente o Clodovil botou essas proposições na roda a pedido do líder do partido dele.

De qualquer maneira é bom ver que o Clodovil fala e não cumpre de uma forma positiva. Depois de pegar no pé do Maluf dizendo que ficou “conhecido em todo País graças ao trabalho, e não por coisas desonradas” e de dar lição de moral fazendo a Câmara se calar para ouvi-lo agora isso. E o negócio vai ser acompanhar o que ele vai aprontar na Comissão de Educação e Cultura.

De qualquer maneira tá lá o cara trabalhando. Vamos ver se esse deputado folclórico vai cumprir a promessa dele de Brasília não ser mais a mesma mostrando uma coisa que a gente quer ver em todos os deputados, que é serviço.

Coisa boa

Tem uma nova rede de blogs no ar, o Interney Blogs. O que chama a atenção de cara é quem faz parte, pessoas como o Inagaki, a Suzi Hong e por aí vai… A idéia por trás é permitir que quem ali escreve ganhe dinheiro blogando. Para isso, a rede trabalhará com um sistema de anúncios que analisa o texto de cada blog, identifica palavras com potencial comercial e gera anúncios automaticamente baseados em tais palavras. É como se o Edney tivesse criado um sistema do tipo Google Adsense particular.

Eu sinceramente espero que esse projeto aí se dê bem, afinal o pessoal ali é tudo gente que sabe o quanto o Long Tail de fato funciona. Se tem gente ali que faz SEO? Sim, tem, mas é o SEO de qualidade que comentei lá na entrevista com o Caparica, onde junto com o termo que faz parte do zeitgeist há um bom texto, de forma que vamos ter blogueiros profissionais trabalhando com aquilo que realmente importa: conteúdo.

E uma coisa que eu achei interessante: em vez do WordPress MU o Edney optou pelo b2evolution. Para quem não sabe ambos os sistemas são forks do b2, um dos melhores e mais simples sistemas de blogs que já apareceram e que um belo dia foi meio que abandonado pelo criador, o Michael Valdrighi. E dos forks o considerado oficial é o WordPress. Então por que não foi usado este? Com a palavra Mr. Edney:

Porque ele permite múltiplos blogs numa instalação, enquanto o WordPress necessita de plugins para tanto. Além disso, raramente esses plugins são testados em ambientes de alto tráfego como será o caso do InterNey Blogs. Se o WordPress possuísse múltiplos blogs em sua forma nativa provavelmente acabaria utilizando-o, mas não é o caso.

Ceeeerto. Bem, como pode se ver acompanhar esse projeto vai ser interessante por dois motivos: ver se textos de qualidade garente o leitinho de alguém e ver como se comporta o b2evolution. Então, está dada a dica. 😉

Só para constar

Aos caros amigos que conhecem a mim e ao Marcos Ludwig eu peço por favor que não falem comigo sobre a figura em questão. Não quero tomar conhecimento do que quer que seja sobre a vida desse chato de galochas, assim como manter relacionamento em qualquer nível com ele. Não, não vou dar detalhes, curiosos podem ir falar com ele e ter a versão dele, eu não quero perder um minuto qualquer que seja da minha vida com esse assunto. Simplesmente o cara conseguiu acabar com a minha paciência e isso é tudo que eu tenho a dizer sobre o caso.

Queria dizer que vou ficar com as boas lembranças do tempo do O Apanhador, mas nem isso.

Olho vivo

Esses dias no MeioBit saiu uma nota sobre o boleto da hospedagem.org.br, empresa que envia um boleto bancário de 318 reais cobrando pela hospedagem de domínios alguma coisa pontobr. Boleto esse que é “não protestável e facultativo”, de forma que se você achou que era a cobrança da anuidade do seu hosting babaus… Afinal de contas fica a teu critério mudar o teu hosting para o deles.

Bem, eis que eu recebi um desses boletos. Olho pra ele e fico me perguntando como é que tem gente capaz de fazer esse tipo de coisa… Sério! Eu fico olhando pro boleto, que está no nome do meu cunhado, que não entende quase nada de informática, e imaginando ele recebendo esse boleto. Ele ia com certeza ficar todo nervoso, pensando “esse meu cunhado maluco ainda vai me meter no SPC”, e até eu explicar que esse boleto não é algo sério, que é uma espécie de golpe, eu ia perder um bom tempo.

Ê saco! Por que diabos tem gente no mundo que insiste em bancar o esperto e complicar nossa vida?

Plano promocional? Sei…

Há pouco dias atrás recebi uma ligação do telemarketing da BrasilTelecom. Não lembro direito o dia, acho que foi um sábado, mas isso também não vem ao caso. O caso é que a mocinha que estava no telefone usou de toda a simpatia dela para tentar me convencer que, segundo o meu histórico de uso do telefone, era vantajoso eu passar a adotar o Plano Básico em Minutos (Ato 59.517/2006 da Anatel). Assim eu passaria a gastar menos, etc, etc, etc… Na mesma hora disse que não estava interessado, que não ia assinar tal plano e gentilmente, porém com um gosto azedo na boca, desliguei o telefone.

Sabe quando a esmola é demais? Pois é de estranhar quando a Brasil Telecom, justo a empresa que esperou eu ligar pedindo o cancelamento do ADSL para reduzir à metade as tarifas do Turbo em nome de um plano fidelidade (coisa que deveria ter oferecido por conta própria, não no desespero de manter o cliente), liga para você dando uma opção que vai reduzir o que você vai pagar para ela. Na mesma hora pensei em me informar melhor sobre o que era essa plano, ir além dos comentários que eu já tinha visto por aí mas que nunca me interessaram, mas acabei deixando de lado em nome da sacrossanta preguiça. Mas que fiquei com uma pulga atrás da orelha eu fiquei.

E eis que hoje abro a caixa do correio, coisa que eu faço uma ou duas vezes por mês, e vejo ali a conta telefônica. Como o débito é em conta eu geralmente só olho quanto vou pagar/já paguei e deixo pra lá, mas dessa vez resolvi olhar com um pouco mais de atenção os meus gastos e fui lá conferir. E eis que vejo que há junto um informativo dizendo que entre o dia 1º de março e 31 de junho de 2007 as chamadas locais do meu telefone residencial passarão a ser medidos em minuto. Na mesma hora me tocou o alarme, afinal se a coisa é automática porque a Brasil Telecom iria me oferecer esse plano? Pois é, a resposta está no próprio informativo, onde avisa que há um Plano Alternativo de Serviço de Oferta Obrigatória (PASOO) e que depende de solicitação do assinante.

E o que temos com o PASOO? Bem, temos o seguinte: no plano atual uma ligação de 4 minutos (isto é, 1 pulso) custa 16,244 centavos , no Plano Básico por Minutos esses mesmos 4 minutos passam a custar 43,508 centavos (ou 10,877 centavos por minuto) enquanto no PASOO o custo fica em 16,240 centavos. Isto é: o plano por minutos é 2,67 vezes mais caro que o plano atual e o alternativo. As telefônicas argumentam que para as pessoas que fazem ligações curtas, de menos de 4 minutos, vale a pena o Plano Básico por Minutos, mas o caso é que quem se conecta na Internet gasta bem mais que esse tempo aí. E eu me conecto à Internet via linha discada.

Agora é de se parar e pensar: o pessoal da Brasil Telecom sabe que estou sem ADSL. Eles sabem que costumo fazer ligações de mais ou menos uns 15 minutos a partir das 22 horas. Aliás essas ligações de 15 minutos só não são mais prolongadas devido ao fato que a linha telefônica está cheia de ruídos… Eles sabem que esse mês eu gastei R$ 46,46 em pulsos excedentes. Eles sabem disso tudo e tem a audácia de me ligarem oferecendo um plano PIOR ?!?!?!?!?! O que eles queriam? Evitar que eu fosse pro PASOO? Fico me perguntando se as pessoas que aceitaram tal “plano melhor” receberam junto na sua conta telefônica esse informativo. Se sim será que essas pessoa vão poder voltar atrás e optar pelo PASOO? Olha, é brabo ver uma empresa tratar os clientes dessa maneira, fazendo com que eles se sintam como se tivessem escapado de um golpe.

Assim sendo, para concluir, a primeira coisa que vou fazer hoje de manhã (afinal já passou da meia-noite) é ligar para o 103 14 e pedir que o plano básico seja o PASOO. E espero que o atendente não tenha recebido nenhum treinamento para insistir junto ao cliente para que ele assine o plano básico por minutos. Se isso acontecer o pobre coitado (que nada mais que um assalariado) vai ter que me agüentar dizendo poucas e boas sobre a companhia para a qual ele trabalha.

O segredo é não ser o primeiro a acusar

O Janer Cristaldo colocou em seu blog uma orientação aos articulistas do Mídia Sem Máscara (aquele site que é coordenado por um filósofo que acredita em astrologia) que é um belo tutorial de como escrever sem acabar recebendo um processo. O texto é do jurista Cleto Untura Costa (OAB/SP 185.460), e é gozado ver como os integrantes do MSM estão apagando cópias do mesmo da comunidade do site no Orkut, principalmente se levarmos em conta que o texto é para proteger o site. De qualquer forma aí vai ele para aquelas pessoas que gostam de opinar e por vezes querem ser duros nas suas palavras:

Caros articulistas:

Sirvo-me do presente para tecer algumas orientações de ordem jurídica quanto ao modo de escrever os artigos de autoria de V. Sas. que serão veiculados no site Mídia Sem Máscara. Tal se faz necessário em face das recentes investidas por parte de políticos e de pessoas ligados ao atual Governo contra artigos publicados no MSM. Evidentemente que essas orientações não significam um acovardamento, mas sim uma estratégia para que vocês possam continuar a exercer o fundamental papel de autênticos críticos do processo político brasileiro.

Entendi por bem não discorrer sobre os fundamentos jurídicos das orientações que seguem a fim de manter a objetividade. Todavia, estou à disposição para quaisquer esclarecimentos que V. Sas. julguem necessários.

1 – Imputar a prática de ato criminoso a alguém é crime, além de servir de fundamento a um pedido de reparação por danos morais. Uma pessoa só é considerada criminosa após uma sentença penal condenatória transitada em julgado (imutável). Portanto, somente com essa condição poder-se-á afirmar que determinada pessoa praticou esse ou aquele crime. Todavia, é lícito dizer que alguém está sendo acusado de ter praticado determinado crime. Exemplo:

“José Dirceu é o chefe da quadrilha do mensalão.” – narrativa ilícita e abusiva (segundo a legislação em vigor)

“José Dirceu é acusado pelo Procurador Geral da República de ser o chefe da quadrilha do mensalão.” – narrativa lícita

2 – Complementando o exposto no item acima, a conclusão ou crítica baseada em prática de crime deve vir condicionada à efetiva comprovação do delito. Exemplo:

“José Dirceu é o chefe da quadrilha do mensalão. Portanto, ele é responsável por montar o maior esquema de corrupção já visto neste país.” – narrativa ilícita

“José Dirceu é acusado pelo Procurador Geral da República de ser o chefe da quadrilha do mensalão. Portanto, se as acusações se confirmarem, ele será o responsável por ter montado o maior esquema de corrupção já visto neste país.” – narrativa lícita

3 – É lícito criticar indivíduos por seus atos e/ou opiniões, mesmo que de maneira contundente, desde que as críticas não impliquem imputação de conduta criminosa.

4 – Legalmente também é considerado crime a utilização de adjetivos pejorativos para designar uma pessoa, tais como “burro”, “mentiroso”, “analfabeto”, “homossexual”, etc. Exemplo:

“Luís Fernando Veríssimo é burro e desonesto por defender o socialismo.”

Todavia, entendo que dificilmente o ofendido processará o articulista por tê-lo chamado de burro ou de ser intelectualmente desonesto. Por outro lado, dizer que alguém é gay ou usuário de drogas, mesmo que de fato seja, poderá ensejar uma ação judicial por parte do ofendido.

Portanto, o articulista deve tomar cuidado ao utilizar adjetivos pejorativos.

5 – O anonimato é expressamente vedado pela Lei de Imprensa e pela Constituição Federal. Pseudônimos podem ser utilizados, mas se alguém se sentir ofendido por articulista que assim se apresente, poderá solicitar ao MSM que revele a identidade do mesmo. Em caso de recusa, a responsabilidade recairá sobre o redator-chefe ou editor do MSM.

6 – Os jornalistas e articulistas são responsáveis pela divulgação de informações falsas ou imprecisas. Portanto, ao se mencionar algum fato ou informação, é recomendável citar a fonte. Ainda que não se mencione no artigo, é prudente anotar a fonte caso seja necessário identificá-la posteriormente.

7 – O MSM está obrigado por lei a assegurar a todos os citados em artigos o direito de resposta no próprio site.

Mais uma vez reitero que estou à disposição de V. Sas. para sanar eventuais dúvidas.

Atenciosamente,

Cleto Untura Costa

Como se pode ver o caso é de achar alguém que chamou o Maluf de ladrão antes, não dizer diretamente que ele é amigo do alheio, assim como não podemos sair usando adjetivos ao Deus dará. Como se pode ver é coisa simples, mas que pode livrar quem escreve de várias e várias dores de cabeça.

Dúvida cruel

Qual foi o último carnaval em que não choveu aqui na região da Grande Porto Alegre? Eu tentei puxar da memória mas não consigo lembrar de um nos últimos 15 anos que não tenha tido um dia que não fosse de chuva… Aliás, teve um carnaval dos últimos 15 anos que eu não passei por aqui mas em Balneário Camboriú. E sim: choveu.

Fortuna

Pois é, e eis que vem de Lima Campos (Maranhão) a resposta para a pergunta Por que a sociedade brasileira está do jeito que está?:


Sinceramente o que esperar de uma sociedade onde um professor, depois de ficar anos e anos labutando na universidade, ao ver o edital de um concurso público dá de cara com uma diferença de 36 reais para o cargo de gari? Nada contra os garis, e na real o professor vai receber 386 reais por 20 horas semanais de trabalho enquanto os mesmos tem que ficar correndo atrás de um caminhão fedorento durante 40 horas, mas que é de desanimar é…

Blogs favoritos no BR Linux

Pois é, eis que o BR-Linux resolveu fazer uma promoção que achei legal. É o seguinte: você vai lá e vota nos teus três blogs preferidos. Quem votar tá concorrendo a um Mandriva Flash de 2GB e três exemplares do livro MySQL Guia do Programador (sim, site de nerd dá prêmio para nerds… queria o quê?) e o dono do blog mais votado receberá 2 pen drives de 512MB. Como sinceramente creio que tenho mais chances de ganhar votando do que sendo indicado (não é coitadismo não, é consciência de que o meu blog não é o melhor que tem por aí, simples assim) parei para pensar e ver quais são os blogs que eu tenho mais prazer em ler, que me mantêm mais informado, e por aí vai.

Confesso que foi difícil, porque a lista de blogs que eu acompanho via RSS é grande, de forma que botei um filtro: escolhi os blogs que me dão PRAZER de ler. Sabe aquele texto que tu gosta, que faz com que tu leia qualquer coisa que o cara escreva, mesmo que não concorde com uma letra do que está ali? Pois é, escolhi blogs com esse tipo de texto, blogs que eu assinei o feed nem tanto para me manter informado, mas sim para o meu estar. Bem, aí vão os meus votos com suas devidas justificativas, lembrando que como eu mudo de opinião volta e meia essa lista aí dentro de um tempo pode ser diferente, mas de qualquer maneira os caras vão continuar na minha lista de favoritos:

  • Pensar enlouquece, pense nisso: na minha opinião o único defeito do Alexandre Inagaki é que ele não escreve pelo menos um post por dia. Afinal ele tem um dos melhores textos da tal blogosfera brasileira, e é sempre um prazer ler o que ele escreve.
  • Martelada: é ver que o Trasel escreveu alguma coisa e pensar “ueba!”. Não, dos escritores lá do antigo CardosOnline (confessemos: a gurizada era boa) ele não é o meu favorito, mas o caso é que se a gente for falar de blog o dele é disparado o melhor.
  • A Grande Abóbora: esses dias cruzei com o Marcus aqui em São Leopoldo e fui obrigado a dizer que o melhor blog daqui da região é dele. Disparado. Gosto muito de ler. E só não disse na hora para ele que era um dos meus favoritos para não ficar parecendo mais babação de ovo do que já era. Mas enfim, se ele não tava sabendo disso agora tá sabendo…

Buenas, é isso… E fica a sugestão pro Augusto Campos: que seja publicada uma lista de todos os blogs indicados. Listas como essas valem a pena justamente para ficar conhecendo novas fontes de leitura. 🙂