Você sabe que há alguma coisa errada em um FAQ quando encontra nele a pergunta “Como localizar informações na Seção de Perguntas Freqüentes?” …
Achei essa pérola lá no site da GVT. Lindo não?
Você sabe que há alguma coisa errada em um FAQ quando encontra nele a pergunta “Como localizar informações na Seção de Perguntas Freqüentes?” …
Achei essa pérola lá no site da GVT. Lindo não?
Acabo de ficar sabendo que o professor de produção musical do Curso de Formação de Produtores e Músicos de Rock é o Charles “Cholly” de Pinto. Alguém se que quando da abertura do curso eu comentei que se saísse uma banda boa desse curso ele já teria valido a pena? Pois é, se depender da produção a coisa vai bem, já que o Cholly é bom. Simples assim.
Hoje eu vi uma jeito novo de escrever uma expressão velha, que é dogarai. Bem, e o que é? É o bom e velho “do …”, que não dá para ser falado em ambientes de fino trato. Mas por que fui ler essa expressão? É que na lista Uns Rock foi passado um link para a novela gráfica online Um outro pastoreio:
Baseado no texto de Simão Lopes Neto sobre o Negrinho do Pastoreio e com arte com fortes influências de Dave McKean (especialmente Asilo Arkham), a obra criada por Rodrigo dMart e Everson Nazari é de encher os olhos.
Simplesmente dogarai.
E agora é torcer para alguma editora ver esse trabalho e lançar como livro. Eu posso gostar da tela do computador, mas que esse trabalho merece uma impressão de qualidade merece.
Vi no blog Freaknomics a seguinte pergunta: Por que os fãs americanos de esportes não são os mais violentos? Bem, eu confesso que de futebol eu entendo tanto quanto aramaico, mas enfim vou dar meu pitaco…
Eu acredito que não é tanto uma questão de nacionalidade, mas sim de esporte mesmo, no caso o futebol. O que temos no futebol? Um jogo que simplesmente dá nos nervos: são 90 minutos em que dois times ficam correndo para lá e para cá na esperança de fazer um, dois gols. E o que se vê no basquete, beisebol, volei e hockey? Pontuações o tempo todo, mudanças, uma hora o torcedor comemora, outra lamenta, mas o placar é dinâmico, corre, não fica parado. E vale lembrar que o futebol americano e o hockey são esportes extremamente violentos, que atraem pessoas violentas, e nem por isso se fica sabendo de fãs destes fazendo quebra-quebra como os protagonizados pelos torcedores do futebol.
Outra coisa que os outros esportes não tem mas que há no futebol é o conceito de “campeão moral”. Nos outros esportes o time que jogou melhor ganha, não tem essa de que o time teve a melhor marcação, o melhor ataque, fez tudo certo, mas por uma questão de azar levou o gol que definiu o resultado da partida. Isso é coisa só do futebol, e é em cima disso até que se cria a magia do futebol, a magia de que Davi derruba Golias mesmo sendo mais fraco. É esse tipo de coisa que abre inclusive espaço para as famosas discussões de segunda-feira, onde o que mais se ouve é “o teu time levou mas não merecia, o outro time era bem melhor”.
Pois é, futebol é tensão o tempo todo, nervosismo puro. Acaba que esse nervosismo tem que ser estravazado de alguma maneira, e essa maneira é a violência. Querem acabar com a violência no futebol? Ok, botem mais segurança nos estádios, condenem o torcedor violentos a comparecer a uma delegacia de polícia no dia e horário em que seu time for jogar, tudo isso, mas também mudem o futebol. Deixem o jogo mais dinâmico, mudem a regra do impedimento, retirem o goleiro, enfim, tornem o jogo algo menos tenso, que dê ao torcedor algo que sublime sua violência e que não deixe aquele gosto de “fui roubado”.
Há dois motivos para conferir o mais novo disco do Modest Mouse que vai ser lançado agora em março. Além de contar com músicas que grudam agradavelmente no ouvido (destaque todo especial para Dashboard) o grupo ainda está com um integrante novo, o sujeito com cabelo esquisito no lado esquerdo da foto aí embaixo:
Estava lendo o blog do Sílvio Meira, onde ele comenta sobre o computador quântico criado pela D-Wave Systems. E lá achei esse trecho que me chamou a atenção:
a d-wave está usando um método conhecido como computação quântica adiabática, refrigerando um metal [nióbio], a 273.15 graus abaixo de zero, quando sua nuvem eletrônica tem propriedades quânticas
Ok, o que há de especial nesse trecho? Há a palavra mágica nióbio. Deixo então a palavra para o comandante e general-de-brigada Marco Aurélio Costa Vieira, que em entrevista dada em 03/11/2004 para o jornal Diário da Manhã, de Goiânia, declarou o seguinte:
O nióbio é um metal novo, foi descoberto no século passado e hoje é um metal indispensável nas ligas de aço para a principal indústria do mundo, a aeroespacial. E ele é usado nas naves espaciais, nas ogivas de foguetes, nas turbinas de caminhão, estradas de ferro, em instrumentos ótico, e até nas prosaicas lâminas de barbear que usamos todo dia. É um metal refratário, que suporta qualquer temperatura, qualquer pressão, e por isso é indispensável. O consumo mundial hoje de nióbio no mundo é de 40 milhões de toneladas por ano. O Brasil exporta 20 mil. De todo nióbio existente no mundo, 99,4% estão no Brasil. 94,4% estão na Amazônia, o resto em Araxá, Minas Gerais, e Catalão/Ouvidor aqui em Goiás, que é explorado por uma multinacional. E toda produção de Araxá e Catalão é exportada por duas multinacionais com a pequena participação do grupo Moreira Salles. Na Amazônia existe (a gente chama mina o que está sendo explorado, e jazida o que ainda não está sendo explorado) uma mina no município de Presidente João Figueiredo, a 110 km de Manaus, que está sendo explorada por uma subsidiária da Paranapanema. É a única nacional que explora e atende mais a indústria nacional. E a grande jazida dos Seis Lagos, que é uma fortuna, foi estimada em dados fornecidos pelo DNPM e cálculos feitos por mim em um trilhão de dólares. Nós temos nióbio hoje no Brasil para atender o mundo em termos de consumo atual durante 1837 anos.
Agora veja bem: se esse computador da D-Wave vingar a indústria de tecnologia de informação de alta performance vai demandar mais e mais nióbio, justamente para fazer os chips que vão alimentar tais computadores. E nós temos a maior reserva mundial de tal minério, minério que muitas vezes sai daqui em estado bruto, para ser processado por indústrias americanas.
Aliás, voltando à entrevista do comandante Marco Vieira:
E como o mundo se supre do resto se o Brasil só exportou em 2003 vinte e poucas mil toneladas? Descaminho. Porque contrabando é o que vem de fora para dentro, e o que vem de dentro para fora o termo técnico correto é descaminho. Eu tenho uma informação de uma senhora, pela internet, um informe, porque não podemos comprovar, e esse informe diz que sai constantemente como lastro dos navios do porto de Tubarão nióbio para os EUA, Inglaterra, Europa, para o Japão, que também tem participação. Então é uma fortuna inacabável.
Pois é, já parou para pensar que o futuro da informática passa obrigatoriamente pelo Brasil? E que o nióbio não está sendo devidamente explorado pelo país? Pois é…
Se tem uma artista de cinema que as mulheres deveriam fazer uma estátua agradecendo por desmontar a idéia de que para ser bonita tem que ser extremamente magra essa artista sem dúvida nenhuma é a Drew Barrymore:
Certa vez eu ouvi um comentário de que o padrão atual de beleza feminina, a de mostrar costelas e morrer de bulimia, foi criada pelos estilistas gays. Afinal de contas eles olham para as mulheres e as vêem como cabides ambulantes, não como fêmeas passíveis de serem apertadas. Olha, taí uma teoria da conspiração que tem todo sentido.
Luis Nassif: A vedete e o presidente
A entrevista de Virginia Lane à rádio Globo, dizendo estar na cama com Getúlio Vargas (que teria sido assassinado na sua presença) parece mais história da Carochinha (clique aqui).
Primeiro, é duvidosa essa história de que Getúlio e Virgínia foram amantes. Getúlio freqüentava o teatro de revista, mas segundo depoimentos insuspeitos de pessoas que conviveram com ele, era reservado, não era promíscuo e seu nível de mulheres era sensivelmente superior ao de Virginia Lane. A misteriosa amante que ele menciona em seu diário, por exemplo, era Aimée Sottomaior, cortesã de altíssima nível.
A própria vedete se enrola ao contar que Getúlio pediu para que ela não relatasse nada sobre o seu assassinato para não criar escândalo. Mas como, se ele foi assassinado de surpresa? Ah, responde ela, ele sabia que seria alvo desse atentado e me pediu antes para não contar.
A própria declaração de Virginia que só falaria para a Rádio Globo, porque é a única confiável, colide com a própria história: a Rádio Globo foi o principal instrumento da campanha contra Getúlio.
Bem estranha essa história, de fato. Mas eu fico imaginando se essa história for verdadeira… A primeira pergunta que passa pela minha cabeça é: o que se vai fazer com a centena de monumentos com a carta-testamento que tem em tudo que é praça de cidade gaúcha? É um bocado de bronze que foi usado por aí.
Finalmente Tom Petty fez algo que preste. Não de forma direta, mas enfim… O caso é que certo dia uma garota loira de nome Erika estava num bar jogando um jogo de trivia e lá pelas tantas uma das questões perguntava qual era o nome da banda que acompanhava o velho Tom. Uma das opções era “Tom Petty and the Heartless Bastards” e ela achou o nome engraçado, gravando-o. Tempos depois, quando resolveu fundar uma banda, lembrou do nome e voilá, eis o The Heartless Bastards, banda responsável por um dos melhores discos que apareceram em 2006, o All this time.
E se você quer conhecer o som deles o caminho das pedras para variar passa pelo MySpace. Boa viagem.
A tempestade que está caindo agora nesse exato momento aqui em São Leopoldo é uma das mais bonitas que eu já vi. É uma massa de água compacta caindo do céu, formando verdadeiras cachoeiras nos telhados das casas próximas daqui do prédio. Com o vento forte então a impressão de ter rios circulando pelo ar é algo.
E como toda chuva forte o som é algo delicioso de se ouvir.
Definitivamente o verão está indo embora. Vai tarde, vai tarde…