Simplesmente perfeito!

Coisas boas tem que ser elogiadas, incluindo aí produtos novos. Até porque quando não se elogia o setor de marketing da empresa acha que o povo não gostou e tira o produto do mercado. Foi o que aconteceu com o picolé de Menta com Flocos, da Kibon, uma coisa estupidamente boa que infelizmente foi tirada de circulação porque não pegou. Ou felizmente, senão eu seria mais gordo do que já sou hoje…

Mas enfim, o caso é que mais uma vez estou fazendo regime. Voltei a visitar a nutricionista, tirei amostras de sangue para medir colesterol e triglicerídios e recebi uma dieta específica para mim. E a dieta é bem pensada: nos primeiros 15 dias perdi 1,5 kg sem passar fome. Aleluia! E bem pensada que é tá lá, no lanche da manhã, uma barrinha de cereal. Assim, dá-lhe barrinhas e mais barrinhas, todos os dias de manhã. O detalhe é que acho barrinha de ceral algo mmeio chatinho… Tá, é gostoso mas não é o bicho.

Opa, desculpe, mil perdões: não ERA o bicho, até eu descobrir uma pequena maravilha chamada Nutry Delice Sabor Trufa!


Não, eu não ganhei nada da Nutry pra fazer propaganda do produto. Tô divulgando justamente para que o troço seja conhecido e o povo compre, de forma que ele não saia de linha. Afinal até agora eu só achei ele num caminhão que vem vender produtos na universidade em que eu trabalho. Supermercado? Necas! Não consigo entender como uma coisa tão boa é tão pouco conhecida!

Bem, enfim, tá aí o recado: prove! É muito bom, acredite!

Quem tem boca vai à Roma

Lavadora ConsulPois é, eis que estando casado não dá mais para mandar roupas para a lavanderia, já que isso estoura o orçamento bonito, além do que abre espaço para a Taila dizer “Tu gasta 80 reais por mês com lavanderia? Isso é a prestação de uma máquina de lavar!”. Detalhe: 80 reais só para as minhas roupas… E como lá em casa eu tenho sempre a última palavra (“Sim senhora!”) batemos o martelo e resolvemos comprar uma máquina de lavar.

E é aí que vemos que comprar pela web não tá com nada.

Explico: após definirmos quanto mais ou menos iriámos gastar fomos ver os preços nas lojas daqui de São Leopoldo, assim como olhamos lá no BondFaro. Decidimos por uma Consul de 6 kg, que é perfeita para as nossas necessidades. E a Taila, munida de tempo e do poder de poder pagar à vista foi numa loja, perguntou o preço, foi em outra e em mais outra, sempre dizendo “Pois é, vi que lá na loja tal tá por tanto…” e assim vai. O resultado final é que uma máquina que está sendo anunciada online por R$ 741 no Americanas foi comprada por R$ 690 no Magazine Luiza, loja está que está vendendo a mesma máquina no seu site por R$ 799.

Se a gente levar em conta que uma loja física tem todo um custo de infraestrutura que uma loja online não tem, além de lidar com folha de pagamento e comissões de vendedores, entre outras depesas mais que não existem numa loja online, fica a pergunta: como?

Bem, enquanto eu não tenho a resposta só posso dar a dica: na hora de comprar pechinche, a aproveite que é possível fazer isso no mundo real. Vai tentar mandar um email para uma loja online dizendo que achou o mesmo produto mais barato em outra para ver o que acontece…

Update: agora me ocorreu uma idéia… Porque o MercadoLivre, ou o TodaOferta, ou qualquer outro site não implementa um leilão reverso? Explico: o comprador vai no site e diz o que quer comprar, e nisso o vendedor vai lá e faz a sua oferta. Quem oferecer o melhor preço leva.

E o que eu faço com o bichinho?

ZipItPois é, os que acompanham esse blog sabem que eu sou o feliz proprietário de um ZipIt Wireless versão 1, ZipIt esse que eu comprei para poder ler textos txt e acessar a web via Lynx. O detalhe é que nunca consegui fazer isso, já que o amigo que comprou o bichinho na eBay lá nos Estados Unidos, num gesto de boa fé, ligou o mesmo quando chegou na casa dele e deixou o firmaware ser atualizado. Resultado? Para ter acesso ao linux eu tenho que abrir o bicho e instalar uma porta serial. Como eu entendo de eletrônica tanto quanto da teoria das cordas eu posso dizer sem chances. Afinal no que eu botar uma soldinha lá posso queimar o bichinho…

Assim sendo, para não ficar com ele parado em casa, tô botando ele à venda. Levando em conta que paguei 130 reais por ele e que nos Estados Unidos já tem à venda a versão 2 ofereço o mesmo por 100 reais, abertos à negociação. Para quem morar perto de uma rede wi-fi e precisa ficar sempre no MSN é uma boa…

Do grego: meta: mudança + en: em + psiquê: alma

Dias atrás eu tive a idéia para um game. O que eu confesso que é muito estranho, pois se tem coisa que eu não gosto são jogos de computador. Não sei bem explicar porque, mas me sinto extremamente desconfortável com a idéia de que, com o tempo que eu usaria num jogo, eu poderia fazer algo muito mais interessante, como reler pela 14ª vez minha coleção de Love Hina… Mas, enfim, o caso é que tive uma idéia de um game e, como eu não tenho saco para desenvolver esse jogo, resolvi repassar a idéia para quem quiser, já que eu achei a idéia boa, tão boa que eu gostaria de jogar isso. Sim, aí vai a idéia do jogo. Quem quiser implementar se sinta à vontade, desde que…

Sim, tem que ter alguma condição. Afinal, já que a idéia é minha, eu posso fazer isso, não? 😉

E a condição é simples: que o jogo seja multi-plataforma (Windows, Mac e Linux) E que seja liberado por uma licença open source. Reparem que eu não disse uma licença GPL, pode ser BSD, a pessoa que criar o jogo pode fazer uma versão light aberta e uma versão multi-player fechada, se ela quiser… Ela está livre para fazer isso. O importante é que tenha uma versão que possa rodar em qualquer plataforma e que permita que o usuário possa colocar a mão no jogo se ele assim desejar.

Mas, enfim, vamos ao jogo: ele trata sobre Metempsicose, que, segundo a wikipedia é a doutrina da transmigração da alma. É usualmente denominada de metacomorfose. Sustenta a transmigração da alma humana para corpos animais ou espécies vegetais. Deste modo, um Espírito, que hoje anima um corpo humano, poderia retornar ao mundo sob formas vegetais ou animais. O cenário seria uma floresta, uma cadeia de corais, um ecossistema qualquer longe de uma aglomeração humana, porém com uma biodiversidade grande. Nesse cenário, num belo dia, aparece uma nave alienígena. Na historinha de introdução (tipo uma sequência de notícias, por exemplo) aparece uma explicação que os militares da Força de Paz da ONU tentaram de tudo para descobrir quem está dentro da ave e o que pretendem, mas todos os sistemas robóticos não deram conta do recado e observaram que apenas um tipo de animal minúsculo (algo como formigas) consegue penetrar na nave, já que os alienígenas, por um motivo desconhecido, permitiram que aquela espécie ali assim poderia agir.

Assim, o desafio é entrar na nave, descobrir o que os alieníginas querem, quais são os planos deles e, se possível, se comunicar com eles, para trocar informações.

E como fazer isso? Pois bem, para a alegria geral da humanidade os militares tem em suas fileiras… mutantes! ÓÓÓÓÓÓÓÓÓÓÓÓÓÓÓbvio, não? E um deles é VOCÊ, poderoso mutante com a capacidade de transportar sua alma para o corpo de um animal, de forma que VOCÊ pode entrar na nave, usando o corpo de uma das formigas para entrar na nave. O detalhe é que você não pode chegar perto da tal formiguinha, passar sua alma para lá e deu pra história. O negócio é que você tem que passar por uma espécie de “câmara de descompressão”, migrando sua alma de um animal um pouco menor para outro pouco menor até outro menor até chegar no bicho certo. O detalhe é que o seu controle sobre o animal pode ser total, parcial ou simplesmente nulo, e esse animal faz parte de uma cadeia alimentar. Como o processo de passar a sua alma de um animal para outro se dá pelo contato visual simultâneo entre os dois corpos pode acontecer de que você passe para o corpo de um alimento do animal que você está no momento, de forma que, quando você passar pro corpo seguinte, você tem que sair correndo feito louco. Se você tiver controle total do corpo do hospedeiro pode se dar mal, já que você precisa se adaptar ao meio. Se tiver controle nulo tu se salva, mas pode ser que o teu hospedeiro se afaste da nave, em vez de chegar perto. O bom é se você tiver controle parcial, mas aí temos o problema é que tais níveis de controle são totalmente aleatórios. Mas o melhor mesmo é se você se transportar para um animal que não é alimento do animal que você está agora. Para saber isso vai ter que observar os outros animais da tua espécie, porém aí há o problema que tu não pode ficar muito tempo num hospedeiro… Bem, o caso é que se o seu hospedeiro morrer ou o tempo de permanência expirar sua alma volta automaticamente para o seu corpo e tem que recomeçar tudo de novo.

Ok, e o que acontece quando você entrar na nave? Bem, para começar a nave não é do tamanho de um FIAT 147, mas sim uma SENHORA NAVE, algo do tipo tamanho de São Paulo, com todo um ecossistema ali dentro. E aí se dá o fenômeno inverso: você tem que passar do animal menor para o maior, para aí chegar até um hospedeiro que te dê condições de saber o que está acontecendo e o que querem no nosso querido planeta azul, e, uma vez tendo essa informação, poder repassar para as forças da ONU, que vai decidir o que fazer.

Agora me perguntem se eu tenho a capacidade técnica de fazer esse jogo… Sim, a resposta é nula. Estudando talvez em 10 anos eu conseguiria desenvolver ele, mas o caso é que, hoje, 0% de chances. Afinal o que temos aqui? Temos a construção de um cenário complexo, com vários animais agindo de forma diferenciada, com padrões diferentes de comportamento, com formas diferentes de ver o mundo (tu já imaginou como seria implementar uma visão de mosca?), com… enfim, tem um bocado de esforço intelectual aí. E eu não estou com tempo para me dedicar à esse esforço, por isso taí a idéia para quem guiser, só com aquelas duas condições lá. O quê? Precisa distribuir o jogo de graça? Não, pode vender, desde que o código-fonte de uma versão (light ou integral, sei lá) esteja disponível para os maníacos meterem a mão e poderem implementar novas features. Já imaginou alguém botando chuva no cenário?

Então tá, aí vai um resuminho da ladainha toda para quem quiser botar a mão na massa:

Cenário:
* um ecossistema terrestre, longe de aglomerações humanas, onde pousa uma gigantesca nave espacial que também tem seu próprio ecossistema.

Personagem:
* um espião dotado de uma mutação que o faz capaz de deslocar sua consciência para diversos corpos de animais. No que o animal portador da consciência morre, a “alma” volta automaticamente para o mutante.

Detalhes:
* Espião muda sua consciência de um corpo para outro ao olhar para os olhos deste.
* Há um limite de tamanho, de forma que de um cachorro não pode passar para uma aranha. Tem que se fazer transferências graduais.
* Há um limite de tempo que a consciência pode ficar dentro de um corpo.
* Dependendo do animal o controle é total, parcial ou nulo. No controle parcial é o melhor, já que o jogador não precisa se preocupar com a forma como o animal se move e pode determinar a direção para onde esse pode ir.
* Sendo um ecossistema há uma cadeia alimentar. O animal tem que se proteger de predadores. A consciência tem que cuidar para não se transportar para um animal que vai servir de comida para o portador atual.
* Dentro da nave há um ecossistema próprio

Atrativos do jogo
Graus de dificuldade:
* modo amador: limite dentro dos corpos é maior, controle dos corpos é geralmente parcial, há indicadores de tempo e distância
* modo normal: limite e controle é mesmo do modo avançado, há indicadores de tempo e distância
* modo avançado: não há indicadores de tempo e distância. Jogador vai ter que se guiar pela sua experiência.

Tecnologias:
* Realidade virtual
* Numa versão mais avançada se poderia colocar rede, onde em vez de um espião seriam vários.

E eis que o último número mudou de novo…

A noite retrasada foi de abraços, beijos, ceia, champanhe, piscina na madruga, dormir em barraquinha sob um céu magnifico lá em Eldorado do Sul no Guaiba Country Club, numa das melhores entradas de ano que eu tive nos últimos anos. E aleluia, já que quando 2007 começou eu e a Taila estávamos sozinhos no centro de São Leopoldo, sem amigos por perto, só com um Keep Cooler (sim, Keep Cooler!) na mão, numa das piores entradas de ano que já passamos. Muito obrigado Família Idzi! Vocês são os polacos mais italianos do mundo! 😀

E só para constar, assim, como quem não quer nada, hoje este blog está fazendo 7 anos. Isso quer dizer que essa criança aqui tá entrando no primário e começando sua alfabetização. Vamos ver se os textos melhoram…

De qualquer maneira, enquanto isso, Feliz 2008 para todos! 😀