Uma pequena brincadeira com arrays

Vi no blog do Pedro Doria que está aberto para quem quiser a lista de palavras bloqueadas no site da Caixa Econômica Federal. Além de chamar a atenção para o fato de que palavras como estupidez, fenda, furo, japa, e peru serem moderadas (ou seja, nunca envie uma mensagem perguntando sobre financiamento para criações de peru), junto com homossexual, lésbica e suas variações (o que mostra um pouco de preconceito por parte tanto da Caixa como de seus clientes), achei interessante o modo como é feita a implementação da rotina.

No caso é alimentado um array com um número servindo de índice e a palavra censurada e após é passado item por item do array verificando se a string recebida pela função confere, retornando true em caso positivo:

function Moderador(string){ 
             var Palavrao = new Array();
             Palavrao[1]   = 'PALAVRAO1';
             Palavrao[2]   = 'PALAVRAO2';
             Palavrao[3]   = 'PALAVRAO3';

             var QtdPalavroes  = Palavrao.length ;
             var ss = string;
             ss = ss.toUpperCase() ;
             var x; 
             for (i = 1; i < QtdPalavroes ; i++) {
                   procurar = Palavrao[i] ;
                   Existe = ss.indexOf(procurar);
                   if (Existe != -1){                  
                         return true;
                   }
             }
      }

Olha, eu confesso que em termos de otimização eu não sou lá essas coisas, mas é impressão minha ou essa rotina aí não seria muito mais rápida se fosse usada a palavra como índice do array? Assim sendo, só para pegar no pé, resolvi reescrever a função acima:

function Moderador(string){ 
             var Palavrao = new Array();
             Palavrao['PALAVRAO1']   = 1;
             Palavrao['PALAVRAO2']   = 1;
             Palavrao['PALAVRAO3']   = 1;

             var ss = string;
             ss = ss.toUpperCase() ;
             Existe = Palavrao[ss];
             if (Existe == 1){                  
                      return true;
             }
}

Mesmo (creio eu) comendo um pouco mais de memória a gente tem uma solução que fica bem mais elegante, não?

(E caso você não tenha entendido qual é a moral desse post é que na real ele é um teste do Google Code Prettify. Quero ver se daqui pra frente eu escrevo mais códigos por aqui, aproveitando o fato que estou num momento mais nerd da minha vida, lendo bastante livros técnicos…)

Ainda sobre o Mobilis

Pois é, eis que finalmente, depois de um bom tempo, saiu mais uma notícia sobre o Mobilis. Os destaques em negrito são meus:

Êltimo Segundo – Preço ainda está longe de US$ 100

O Mobilis deve ganhar nova configuração. O laptop em testes em Brasília deve ter seu espaço para guardar arquivos aumentado em sete vezes, além de ganhar mais memória RAM, o que permitiria acessar os softwares mais rapidamente, sem os atuais travamentos.
É o que promete o representante no Brasil da fabricante indiana Encore, Jackson Sosa. Segundo ele, as novidades são resultado de uma consulta prévia que o governo teria feito aos fabricantes. “Nos perguntaram se poderíamos produzir máquinas com 256 megabytes (MB) de RAM e 1 gigabyte (GB) de espaço para arquivos. É o que iremos fazer.” A incompatibilidade do teclado com o padrão brasileiro também deve ser resolvida. “As teclas serão feitas do mesmo material, borracha, mas agora no padrão ABNT. Será possível acentuar palavras”, diz. “Também iremos comercializar um teclado externo, para quem não se acostumar com o integrado.” Com relação ao software em inglês, Sosa diz que todos os programas, assim como o sistema operacional Montavista, já estão sendo traduzidos para o português. A próxima versão trará ainda a possibilidade de conexão discada, a forma mais barata de acessar a web no Brasil.

Quanto irá custar o laptop? O valor é de R$ 357. “Esse é o preço para compras na ordem de 150 mil unidades, como o governo pretende fazer”, diz Sosa. “Mas, dependendo das exigências, como necessidade de suporte, treinamento, etc., o valor pode subir.” Sosa diz que não se arrisca a dizer quais as chances de escolha do Mobilis. Mas já faz planos. “Planejamos vender o produto de outras formas”, diz Sosa. “Se não vencermos o edital, não perderemos o investimento. O laptop pode ser útil para a polícia, universidades, área de saúde.” A primeira investida nesse sentido deve ocorrer logo. A partir de novembro, o Mobilis deverá ser vendido pelo televendas da Polishop, o mesmo que vende hoje na TV chapinhas para cabelo, churrasqueiras elétricas e produtos para casa. “Vamos financiar em 24 vezes aos consumidores.”

NOVO MOBILIS
Descrição: é o único laptop não dobrável entre os concorrentes, assemelhando-se a um micro de mão, só que maior e mais pesado. Traz teclado integrado e tela sensível ao toque. Todos os seus programas são em inglês, por enquanto.

Peso: 750 gramas Processador: Intel PXA 255, de 400Mhz Memória RAM: 256 MB Espaço de armazenamento: 1 GB (memória flash) Tela: 7 polegadas, com resolução de 800 por 480 linhas Conexão à internet: por Wi-Fi ou discada Recursos multimídia: microfone e alto-falantes embutidos Preço estimado: R$ 360

Há ainda outra matéria onde é apontado que o bichinho (pelo que dá para entender os testes foram feitos nos Mobilis que foram distribuídos para testes para alunos em escolas públicas) é lento, principalmente porque tem pouca memória. Outro problema apontado é a regionalização: os programas estão em inglês e o teclado ainda não suporta acentos…

Se esses problemas aí continuarem é de se perguntar se esse produto vai se tornar um sucesso comercial ou não. Eu torço para que dê certo, visto que tal dispositivo pode dar acesso à informática para várias pessoas, porém se não se trabalhar principalmente a questão da tradução do SO e o suporte ao português periga esse projeto dar água… Bem, vamos ver como fica a história, e ver se o bichinho vem pro mercado de fato agora em novembro.

Balcão de negócios

Pois é, se tem um site que eu não confio muito é o Mercado Livre. Ok, sei que eles tem mecanismos e políticas lá que procuram tornar o negócio seguro, mas não tem jeito, eu não confio. E é interessante que essa falta de confiança vem desde a primeira vez que eu vi o site. Foi olhar e pensar “site com um layout tão tosco não eras…”. Eu sinceramente não entendo como as pessoas podem confiar num site que parece ter sido feito num fundo de quintal, mas enfim, para confirmar a má impressão hoje, fiquei sabendo por uma lista de discussão que uma amiga pela segunda vez teve que aguentar um usuário fantasma/mal intencionado dando lance e “comprando” o macbook dela, causando inúmeros transtornos.

Não, óbvio que não é a primeira vez que fico sabendo sobre problemas relativos ao site, mas o caso é que devido a esse email acabei me lembrando de uma dica que eu vi esses dias: Mercado Fechado. Qual é a idéia por trás desse site? Você se cadastra, cadastra o que quer vender e… chama teus amigos. Sabe aquele velho esquema de mandar email para todo mundo dizendo “ô galera, tô vendendo baratinho meu tocador de MP3 velho para comprar um novo, alguém tá interessado?”? Pois é, ele centraliza isso, com a vantagem de que amigos dos teus amigos possam ver os anúncios, amigos esses que vão saber pelos teus chegados se você é um vendedor/comprador confiável. Uma rede social de compra e venda. Idéia boa, não? Pois é, eu já estou lá. 🙂