Saiu no Boing Boing um link para uma página mostrando uma série de avisos japoneses indicando que não-japoneses não tem acesso a determinados locais. O que chama a atenção na página é o fato de se ver ali no meio avisos especialmente voltados para brasileiros:

Sim, como se pode perceber é um tipo específico de não-japonês que tem o seu acesso vetado. É de se perguntar porque tal discriminação, porque tal preocupação, mas enfim, a solução para o mistério vem em outra imagem:

Pois é, pois é. Afinal, se o dono do estabelecimento se preocupou em traduzir especialmente o aviso para a lingua de Camões, é de se ficar se perguntando o que foi que o carinha que fala português fez. E não quero dizer nada, mas tenho a leve impressão de quem aprontou não foi um português não…

Update: a partir desse post aqui o Kenji montou uma lista de coisas interessantes sobre os comerciantes japoneses…

Blog do ALPHACity Brasil – O “62” : primeiro XO “não-chapa-branca”

Pelo que sei, até agora, no Brasil, tinhamos 61 Xisós: um do presidente Lula e 60 que foram para o MEC repassar para universidades e outras entidades ligadas ao governo. Todos “chapa-branca”.

Agora tem o meu. E a OLPC Inc. (que, na realidade são basicamente 4 pessoas, incluindo o Nicholas) não me pediu nada, não fez nenhuma exigência, nem perguntou o que vou fazer com ele.

O que me dá a liberdade para me divertir um bocado.

E, quem sabe, tentar fazer alguma coisa de útil para a educação no Brasil.

Coisas que não são incompatíveis.

Pois é, eu pensei em pedir um XO que são distribuidos pela OLPC dentro do programa de desenvolvedores, seguindo justamente essa filosofia do Américo, mas levando a penca de projetos que eu tenho na cabeça que nunca vêem a luz do sol não tive coragem de assumir o compromisso de apresentar algo. Se eu fosse mais disciplinado nas minhas idéias malucas talvez eu tivesse coragem de solicitar um, mas como não sou fico com o XO rodando dentro do WMware mesmo.

Assim sendo boa sorte pro Américo. Que ele se divirta bastante, e que use essa atividade lúdica para ajudar a educação do nosso país. 😉

Olha, até agora todas essas ordens judiciais para tirar conteúdo do YouTube e do Orkut não tinham nada de mais. Era a Daniella Cicarelli brigando porque o mundo tava vendo o que ela não fez questão de esconder, era o Rubens Barrichello brigando porque estavam tirando sarro com o fato dele ser um eterno segundo colocado, era uma que outra pessoa metendo um processo por uso devido de imagem, e por aí vai. O detalhe é que acabou a brincadeira…

Ultima Instância – Google é obrigado a apagar mensagens ofensivas de comunidade do Orkut

A 34ª Vara Cível de São Paulo concedeu liminar à intermediadora de cirurgias plásticas Plano Top para que a Google Brasil exclua do site de relacionamentos Orkut mensagens ofensivas à empresa.

De acordo com a advogada que defende a empresa, Samantha Cristina D´Allago de Castro, do escritório Castro e Decreci Advogados Associados, mensagens em uma comunidade no Orkut davam conta de que a empresa estaria envolvida em erros médicos. Entre as mensagens, algumas recomendavam evitar a empresa, que “mutila paciente”.

A advogada propôs uma obrigação de fazer, com pedido de antecipação de tutela, para que as mensagens, que estavam causando prejuízos, inclusive financeiros à empresa, fossem retiradas do ar. Segundo a decisão, “ficou comprovada a notícia de fatos ofensivos à reputação e ao bom nome da autora”.

Em novembro, a Google Brasil obteve vitória na Justiça que a livrou do pagamento de multas por descumprimento de decisões relativas ao fornecimento de dados de usuários do Orkut. Segundo a empresa, a responsável por essas informações é a matriz americana Google Inc., que está cumprindo todas as decisões nesse sentido.

Bem, segundo o site Consultor Jurídico o argumento da empresa foi o de que nunca foi ré em ações de reparação por dano moral ou criminal, de forma que a Plano Top está sendo caluniada, sendo de fato justo apelar para a justiça para evitar que denigrem o seu nome. Mas esse é o argumento da empresa. Já o argumento da cliente é que isso é mentira, já que o médico que operou ela tem processos relacionados a danos morais e materias correndo na justiça. Isso está na comunidade que ela criou especialmente para tratar sobre o assunto. Sim, é de se perguntar se o perfil é falso, se não foi criado por uma concorrente querendo prejudicar a Plano Top, se a garota realmente existe, mas o caso é que a história está correndo e que o Google tem que sumir com as referências negativas à Plano Top que está no site. E isso é ruim.

Mas porque é ruim? Bem, afinal, qual é a melhor coisa da Internet? A melhor coisa da Internet é que ela é um espaço aberto para todos poderem falar, um fórum onde as pessoas podem expressar suas opiniões, defender seus pontos de vista e, também, denunciar erros médicos. Imagina que você tenha que fazer uma cirurgia… Você não gostaria de saber se o médico que vai cuidar da operação já andou fazendo alguma besteira? Ok, médicos são humanos, erram de vez em quando (esperamos que raramente), mas e se o médico que for mexer no teu corpo tem um histórico de erros? Comunidades como essa são úteis em caso assim. E se excluirem comunidades como essas quem perde na verdade é toda a sociedade.

Outra coisa: a Justiça determinou que como o Google vai controlar o que é colocado? Vai filtrar tudo que tiver a string Plano Top? Ok, tudo bem, mas o caso é que não há apenas uma empresa chamada Plano Top que trabalha com cirurgias plásticas… Assim como há a Plano Top que está sendo acusada há outra Plano Top que não tem nada a ver com o assunto e que, inclusive, tem uma comunidade no Orkut como meio de divulgação. E aí? Como filtrar?

Update: pois é, o Solon discorda do meu ponto de vista. A sorte é que ele sempre discorda em alto estilo. Leia lá.

Se tem uma coisa que anda me divertindo nas bancas de revistas nos últimos tempos são as capas da revista Sou + Eu. Não, não chego a ler a revista, apesar de achar a proposta dela de abrir espaço para histórias de pessoas gente como a gente interessante. O que me faz rir sempre é o fato que na capa, junto com a matéria principal, tem a foto da pessoa que mandou a mesma, o nome e em destaque num quadro amarelo a chamada A próxima pode ser você. O problema todo é que do jeito que está você nem percebe o nome do leitor, fazendo direto a leitura da chamada principal para o aviso.

Assim, ao olhar a primeira edição da revista já dei de cara com um Troquei a fortuna pelo amor da minha vida – A próxima pode ser você!, passando nos números seguintes pelos dramáticos Salvei a minha família de um assalto – A próxima pode ser você! e Fui traída. Processei o safado e me casei com outro – A próxima pode ser você!, chegando até o suprasumo da ameaça a lá novela mexicana que é o número atual: Virei amante do canalha do meu ex-namorado – A próxima pode ser você!

É ou não é para pensar que essa revista tá rogando praga para cima das leitoras? 😀

Olha, não quero dizer nada, mas se um diretor bom pegar essa história aqui podemos ter um filmaço. O Bolota até já deu uma sugestão para a chamada se fosse um drama da disney: “tudo que ele queria era voltar pra casa”. Agora, se fosse uma comédia sessão da tarde seria “um menino muito esperto, cometendo as maiores loucuras para voltar para casa. Vai ser uma confusão tamanho família”.

Depois de uns 2 anos finalmente o meu objeto de desejo sofreu um upgrade: foi lançado o OQO model 2. Sim, o preço continua salgado (preço inicial de 1499 dólares nos Estados Unidos), mas é o aparelho dos meus sonhos.

E como disse o caro Fernando Massen: se roda Windows roda Unix. No meu caso é o Linux mesmo que me interessa 😉

E não é que o Alex Castro apareceu com uma versão do experimento de aprisionamento da Universidade de Stanford voltada para estimular a leitura? Taí uma experiência que eu gostaria de ver! 😀

Semana passada foi lançado o box da quinta temporada da série A Sete Palmos (Six Feet Under), que infelizmente não vi apesar de achar o primeiro episódio – que vi por sorte um dia que estava na casa dos meus pais – genial. O caso é que o Bolota é apaixonado pela série e agora fica chorando pelos cantos, impressionado com a paulada dada pelo Peter Krause, James Cromwell e turma. Não, ele não deu nenhuma palhinha (ainda bem), de forma que vou ter que me conformar em pegar em DVD os episódios para ver em casa. Ainda bem que tem uma locadora aqui em São Leopoldo que tem a série para locar. Pronto, pelo que eu escrevi aqui vai todo mundo achar que o Bolota é EMO, coitado…

Mas o caso é que o Bolota acabou de me passar um arquivo MP3 com uma música muito bonita, que toca no segmento final da série, chamado Breathe Me. A música é da cantora australiana Sia e lembra um pouco Toris Amos. Muito bonita a canção, além do que o videoclipe é muito bom também. Feito a partir de fotos polaroid (nada mais nada menos que 2500 fotos) ela meio que repete a mesma fórmula usada pela Walverdes no vídeo Seja mais certo, porém de uma forma, como direi?, mais lírica. Veja só que beleza:

Haja paciência, não?

Update: o Patrick da Walverdes me avisou que a Wonkavision também fez um clip nos mesmos moldes usando uma webcam.

Pronto, o prêmio Publicidade Equivocada 2007 já tem vencedor nos primeiros dias do ano. Vai ser preciso muito trabalho para ganhar da ação de buzz marketing que a Red Bull fez que mandou promotoras para o local da cratera de São Paulo.

Inqueridas pela Folha de São Paulo, as moçoilas soltaram que a ação “Não é promocional, é só para dar uma energia para o pessoal daqui” e que a intenção era “dar um gás para a galera que está trabalhando”. Ok, vamos dar um desconto e acreditar na moça, que na sua ingenuidade ela não viu o que fez como uma ação de marketing que se aproveita da desgraça alheia.

Mas o caso é que o pessoal da Red Bull, com o barulho óbvio que essa ação fez (não era isso que ele queriam, não?), divulgou a seguinte nota de esclarecimento (o negrito é meu):

A Red Bull do Brasil deseja esclarecer os acontecimentos do dia 16 de janeiro último, relativos à distribuição do produto Red Bull nas imediações do desabamento da estação Pinheiros do metrô de Sao Paulo.

Na ocasião, três funcionárias da empresa disponibilizaram a bebida energética para os trabalhadores envolvidos nas operações de resgate desde a última 6ª feira, dia 12 de janeiro. Essas funcionárias são orientadas a abordar pessoas em situações de cansaço físico e/ou mental – como, por exemplo, médicos durante plantões, bombeiros, caminhoneiros que realizam longas viagens e esportistas – para beneficiá-las com o efeito energético da bebida.

A ação não teve cunho promocional, nem foi arquitetada pela empresa para se aproveitar de uma tragédia.

A Red Bull se solidariza com os familiares e amigos das vítimas neste momento de dor, e com os demais cidadãos prejudicados pelo desabamento.

Sei… Agora tudo que é grupo de pessoas que estiver numa situação estressante vai ganhar Red Bull de graça, sei… Principalmente se não tiver nenhuma camera de TV ou jornalista por perto, sei…

O que me choca é ver que tem gente que pensa que os outros são idiotas.