Botando os pingos nos Is

Meu caro internauta solicitante, entenda: se até esse momento você não recebeu um convite para entrar no Orkut é sinal de que: 1. você não tem amigos nerds; 2. você não tem amigos geeks; 3. você não tem amigos.

Assim sendo, saia de casa e vá ter uma vida social de fato, sem encher o saco das pessoas, que quem sabe um convite role. Não que você esteja perdendo nada, mas se toca que nessa rede social em questão se entra por convite feito a partir de amigos, não de um desconhecido que você achou no Google procurando por “convite para o Orkut”.

I’m a shell now

Trinta e oito minutos. É esse o tempo que dura o álbum Our Thickness lançado este ano pelo The Russian Futurists. Menos mal que o álbum é tão bom que vale a pena botar ele para tocar de novo. Ok, ok, não botei ele para tocar inteirinho de novo, só ouvi as 4 primeiras músicas, de forma que foram uns 55 minutos de exercícios. Mas enfim, o que dizer de um disco cuja primeira música se chama Paul Simon? Sim, é para ficar com medo. Porém o medo logo se dissipa nos primeiros acordes e daí pra diante é só alegria. Pop eletrônico de primeira, muito bem feito, perfeito para ficar escutando repetidas vezes. Na verdade são poucos os discos de um one-man-band (no caso a banda é formada pelo senhor Matthew Adam Hart) que eu acho que ficam realmente bons, e esse é um deles.

Ah, claro: já que falei ontem vale reforçar que alongamentos são muito bons 🙂 Hoje caminhei na buena, sem a sensação ruim de ontem.

Alongamentos

Se no primeiro dia do projeto a minha barriga doeu fazendo flexões, hoje as minhas pernas ficaram me atormentando o dia inteiro. Simplesmente não conseguia caminhar direito, tanto que uma hora fui obrigado a ir no banheiro e fazer um alongamento. Aí melhorei um pouco. É, de fato eu estou muito enferrujado…

Mas enfim, o caso é que hoje eu escolhi um disco que quando vi tinha apenas 34 minutos, de forma que adicionei um EP, totalizando assim 51 minutos. O disco em questão era o Circling The Sun, do The Orange Peels, de 2005. Eis mais um disco para eu confirmar minha repulsa ao power-pop. Na verdade não é bem repulsa a palavra, mas sim… bem, não sei como dizer, mas toda vez que escuto power-pop o que eu sinto é nada. Sabe música que não fede nem cheira, e que por fim soa chatinha? Pois é, é essa a impressão que eu tenho de power-pop em geral. E o The Orange Peels é uma típica banda do gênero… Bem, enfim, vamos para o segundo álbum que eu escutei, que foi o EP de 2003 que marcou a estréia da banda I Love You But I’ve Chosen Darkness. Acreditem: o nome da banda é melhor que o som que ele faz, mas não sejamos demasiados duros com ela, já que temos aqui uma pequena pérola chamada When You Go Out, que já toquei em algumas discotecagens por aí. E é uma pena que as demais músicas não sejam tão boas quanto essa.

E dessa vez não rateei, parando as pedaladas e indo tomar banho logo em seguida. Dessa vez peguei uma música do L’Altra e durante 5 minutos fiquei me esticando. Vejamos ver o resultado amanhã.