Que feio…

Já que estou usando o WordPress algo me diz que é uma boa eu passar um pente fino no código. Se o desenvolvedor do troço faz uma bobagem dessas para angariar uns trocos sabe-se lá o que pode estar perdido no meio do código…

Aliás, mais uma vez, essa é uma das maravilhas do código aberto: EU posso auditar o código. Com software fechado nem pensar em fazer isso. É inclusive por essas que eu acho código fechado uma imoralidade: o cliente tem todo direito de saber o que tá rodando na máquina dele.

Discrição é tudo nessa vida

O Estadão: Petista discursa contra exame de próstata que o fez ver estrelas

Durante 25 minutos, Sargento Isidório do PT usou a tribuna para detalhar o exame, reclamar da rudeza do médico, além de confessar que se sentiu “deflorado”

Salvador – Reflexões sobre as agruras do exame de próstata, ocuparam grande parte do tempo da sessão de ontem da Assembléia Legislativa da Bahia. Tudo porque o deputado Manoel Isidório de Santana de 43 anos, o Sargento Isidório do PT, usando o tempo cedido pela liderança da oposição na Casa, fez um áspero discurso contra o referido exame, ao qual havia se submetido pela primeira vez na parte da manhã e conforme suas palavras ainda estava “vendo estrelas” por uma suposta violência do médico.

O exame é o mais recomendado para se prevenir o câncer de próstata e consiste no toque da glândula com o dedo através do ânus. Classificando o exame de “angustiante”, e exortando a Medicina a criar outro método que não “penalize” tanto os pacientes, o ex-integrante da Polícia Militar se inflamou na tribuna e fazia questão de mostrar com gestos exagerados e gritos, como o doutor foi rude.

Embora afirmasse não querer se estender muito no assunto, por considerar “desmoralizante para um pai de família”, o deputado petista foi descrevendo detalhes, enquanto seus colegas se divertiam no plenário. Entre outras coisas, reclamou do fato de ser enganado sobre a forma como o exame de toque é feito e repetiu que “foi horrível” e quase desmaia.

Ele gastou cerca de 25 minutos com o tema que provavelmente seria encerrado se o deputado e médico Targino Machado (PMDB) não tivesse pedido um aparte para criticar o discurso apologético de Sargento Isidório contra o exame. Foi o suficiente para o suplente da Comissão de Direitos Humanos voltar à carga repetindo toda à sua “desagradável” experiência. Uma das coisas que deixou o Sargento Isidório, pai de seis filhos, mais indignado é que após o exame, o médico abriu a porta e chamou o próximo paciente “como se nada tivesse acontecido”, enquanto o petista saiu do consultório se sentindo “deflorado”.

“Como se nada tivesse acontecido”… O que será que o nobre deputado estava esperando? Receber um cafuné? Um chamego?

E obrigado ao Janer Cristaldo por ter me passado essa notícia. Que pérola do surrealismo político brasileiro!

E pensar que eu trabalho numa instituição de ensino…

Donnie Darko

Donnie Darko, you are the man (or woman) You can make the best of anything, and can make people’s days be wonderful.

Donnie Darko Characters
brought to you by Quizilla

Confesso que não achei Donnie Darko O filme, mas bem que gostei desse resultado aí. Só lamento que não tenho a coragem dele de parar num microfone para colocar charlatões contra a parede…

Te liga bico de luz!

Já estão à venda na TicketMaster os ingressos para o show do Placebo em Porto Alegre. A única coisa que me dá medo nesse troço é que:

Sua compra estará sujeita a confirmação do pagamento do cartão de crédito e a disponibilidade de lugares em nosso sistema. Sua confirmação de venda deverá ser enviada em um prazo máximo de 3 dias úteis, por e-mail ou telefone. Caso nenhum contato seja feito durante este período (3 dias úteis), entre em contato com a Central de Atendimento Ticketmaster.

Levando em conta que o dia de pagamento do meu Visa é dia 18 e o show é dia 19 você já pode imaginar como eu fiquei nervoso ao ler isso. Segunda-feira estou ligando para a TicketMaster para saber direitinho que história é essa…

Receita para se fazer um cult movie

9Songs

É muito simples fazer um cult movie: basta pegar uma história de amor, botar alguns elementos pop (principalmente hyped bands como Black Rebel Motorcicle Club e Franz Ferdinand) e, se possível, um pouco de liberalidade, seja em relação a drogas ou a sexo. Se tiver algo de escandaloso nisso (tipo o sexo ser explícito) melhor ainda. Pois bem, é essa a receita do 9 Songs.

E dá-lhe cenas de shows (como o nome do filme já diz são 9 músicas tocadas ao vivo) com cenas do cotidiano de um jovem casal. São idas à praia, um passeio ali, um passeio acolá, uma carreirinha de coca de vez em quando e algumas horas dentro de casa, onde rola banho de banheira a dois, sexo oral, masturbação, fantasias eróticas envolvendo olhos vendados e pulsos amarrados à cama, tudo isso com uma iluminação e trilha sonora de propaganda de sabonete. Ah, claro: para deixar a coisa toda mais bonita, o carinha do filme trabalha com pesquisa na Antartida, daí temos cenas em geleiras, neve, tudo muito cool sabe? Sinceramente o filme, com seus 69 minutos (sentiu a maldade no tempo?), é longo, longo demais, e inclusive acaba-se ficando com a impressão que os shows foram colocados ali na história para levantar o ânimo do espectador. Filme chato, extremamente chato.

Eu podia ter inaugurado o uso do BitTorrent aqui em casa com um filme melhor, com certeza. Vale a pena dizer que sem querer baixei uma cópia do filme dublado em espanhol. E depois reclamam da dublagem brasileira…

Tá na área gurizada!

Queens of the Stoned Age - Lullabies to ParalyzeE eis que a MySpace.com colocou já no ar o novo CD do Queens of the Stoned Age, o Lullabies to Paralyze, que será lançado amanhã.

E o que dá para dizer dele, assim, numa primeira audição? Bem, digamos que o Songs for the Deaf continua sendo a obra-prima da banda, mesmo com músicas como In My Head e Someone’s in the Wolf não fazendo feio diante de No One Knows e First It Giveth. O caso é que o Songs era melhor amarrado. De qualquer maneira, é um putza disco.

Pievando

Saiu uma entrevista com a Bibi da Pieve no site WebWriters Brasil. Dá uma olhadinha lá que vale a pena 😉

E falando na Bibi é gozado, mas sempre que penso nela me lembro de uma conversa que a gente teve na frente do BR-3, quando o mesmo já tava fechando e ela tava saindo do Factori. Ficamos mais ou menos uma hora ali, trovando, falando sobre tudo que é coisa. Foi legal. A Bibi é legal.