Estou cansado, bem cansado. Dormi boa parte do fim de semana e continuo me sentindo cansado. Assim, não estranhe se esse blog ficar sendo pouco atualizado: não estou com tesão para escrever.

Radar a postos? Pois é, fiquei sabendo dessa pelo Cabeça Errada:

E, como São Paulo é São Paulo, estava acontecendo algo na hora em que passei por lá, o Projeto 15 Minutos, dedicado a promover bandas novas. Gostei de uma bandinha lesbo-power-teen-punk-rock que se apresentou, mas não vou lembrar o nome porque os 15 minutos delas já passaram. Imaginem cinco lésbicas de uns 15 anos cada dando gritinhos. Era tipo um cruzamento de T.A.T.U. com Le Tigre e Ramones. Cool.

O nome da coisa? Miss Junkie. Putz, para que produtor russo esperto se o povo daqui consegue potencializar a coisa toda? Fotolog de guriazinhas + bissexualidade adolescente + cara de pau musical. Sim, como lembrou a Kátia é a receita Cansei de ser sexy de ser, mas qual é o problema não? Agora é só esperar pelos MP3s na rede. De quanto é a aposta de que vai na TramaVirtual?

Bem, enquanto isso divirta-se com os eflyers picantes da banda:

Quero só ver quanto tempo vai levar para aparecer alguém evocando o Estatuto da Criança e do Adolescente e dizendo que tudo isso não passa de uma pouca vergonha… 🙂

Pois é, essa quarta-feira (dia 24) tem show da Superphones no Garagem Hermética, a partir das 21hs. Como agora os shows no Garagem não podem passar das 00:30, então eles começar a tocar pelas 23h, e para entrar, basta dizer a senha (que é \”Aniversário da Bárbara e da Luisa\”) e pagar o ingresso de R$ 5. Ah, claro: tem ainda R$5 de consumação.

A vontade que eu tenho é de ir, o problema todo é que estou com gripado a dias… Sabe nariz entupido, dor nas costas, tosse contínua? Pois é. Assim sendo acho que não vou, apesar de gostar muito da banda. Pegar sereno de novo só se eu estiver bem. De qualquer maneira fica a dica.

E já que estamos falando de shows vale chamar a atenção para os seguintes: sexta-feira 26 vai ter Azambujas Blues Band no Alguidar Bar & Café ( Rua Independência, 636) aqui em São Leopoldo. E em Porto Alegre tem Viana Moog, Walverdes e Poliéster no Alive:

Confesso que estou dividido… Na real quem vai decidir aonde eu vou é a maledeta da gripe. Dependendo de como eu estou pode ser que eu vá para Porto Alegre, pode ser que eu fique em casa. De qualquer maneira uma coisa é certa: no sábado 27 com certeza vou no show da Not So Easy, Lagarto a Vapor e Deluxe Trio lá no Casarão. Um dos motivos é que é o último show da Lagarto. Outro motivo é que eu e o Felipe da SOL estaremos cuidando da discotecagem. Ou seja: com ou sem gripe estarei lá.

Acabo de encontrar uma música que a anos não ouvia e da qual não sabia o nome (pior, não sabia qual era a banda que tocava ela). Possivelmente eu ouvi ela na Ipanema FM na década de 80, em algum programa na madrugada. Ou talvez na casa da Andréia Pires, que tinha muito disco bom, e muitos da 4AD. Não sei, não lembro. Só sei que essa melodia ficou na minha cabeça e, ao navegar na eMusic, acabei dando de cara com ela: Desire Lines, da banda britânica Lush:

It\’s raining in this room
And it\’s so hot outside this room

I don\’t know no one here
I don\’t want to be here
In this room

We hold parties in our sleep
We fill ourselves up in our sleep

São 7 minutos e 39 segundos de beleza. Recomendo a busca e o download.

Esses dias estava numa banca de revista quando vi que tinha a venda ali todos os 6 números já publicados do O melhor da Disney – As Obras Completas de Carl Barks. Para quem não sabe Carl Barks foi o melhor desenhista da Disney, um dos mais criativos, e autor de 99,99% das histórias boas envolvendo o Donald, o Tio patinhas e todo o resto de Patópolis. Aliás, ele foi praticamente o criador de Patópolis e da família Pato. O homem era simplesmente genial.

E eis que semana passada eu comprei o volume 7 da coleção, que tem entre outras a história O Velo de Ouro, história essa onde o Tio Patinhas, querendo fazer um casaco à altura da sua fortuna, resolve ir atrás do mítico Velo de Ouro, uma lã de ouro, e acaba se tornando prisioneiro das hárpias, seres que são metade mulheres metade pássaros.

Pois bem, agora pare e pense no seguinte: você está num show num bar. Está tocando uma banda com um som a lá CPM22. E no fundo uma televisão passando um DVD de um show de uma banda de rock clássica nada a ver com a banda que está tocando na frente. Você olha aquilo, rindo da combinação inusitada, e de repente tem uma iluminação:

Hei! O Geddy Lee é uma harpia!!!

Seria maldade minha dizer que isso explica muita coisa sobre o som da banda?

Primeiro foi a Carol Bensimon que me convidou. Depois a Sabrina Fonseca. E quando comento com a Carol Andreis que estou pensando em ir ela diz que vai eu concluí que era besteira ficar me preocupando com o horário do ônibus para voltar para casa. Afinal na minha insônia crônica já vou dormir quase todo o santo dia às 4 da madruga mesmo…

De qualquer maneira bem que poderiam ter mais linhas de ônibus para São Leopoldo na madrugada. Ou isso ou tenho que me mexer e comprar um carrinho, coisa que não estou nem um pouco a fim de fazer.

Programão para sexta-feira, dia 19 de novembro, 23h: Screams of Life e Deus e o Diabo no Expresso 356 (Av. Independência, 356. São Leopoldo). Ainda haverá discotecagem do DJ Dani, que desconheço completamente quem é:

Ah, sim, claro: ingressos R$7 antecipados no local, com o pessoal das bandas ou pelo telefone 9975.6998. Na hora custarão R$10. E vai ter CDs da SOL à venda por 15 reais (imagino que vai ter CD da DeoD à venda também, mas como o mailing é da SOL não sei dizer se o preço do CD deles será esse).

Tenho uma nova paixão. Ela entra nos meus ouvidos e faz com que eu me sinta mais vivo. O nome? Tropics of love, do The Black Heart Procession:

oh comfort you comfort you come from far away
oh listen don’t ever betray what you feel
comfort you comfort you come from far away
don’t ever trust the things they say
was it here where we left our hearts
was it here in the tropics of love
remorse, remorse with it everyday
’cause i feel it that way
don’t ever barter with yourself
comfort is why we lost our hearts
was it here where we left our hearts
in the tropics of love
was it here in the tropics of love
so remember, remember, remember i say
when they’ve taken this comfort away
i’ll be there every day
remember, remember, remember i say
i’ll be there every single day

Sabe Bachelorette, da Björk? Pois é, mesmo clima apreensivo numa música que deve ser o ouro para dançar acompanhado. Lindo.

Pois é, vai saber… De qualquer maneira, criei uma comunidade no Orkut para se falar do Charles? Que Charles?. Afinal já são quase 4 anos de blog e uma média de 500 visitantes por dia. Eu confesso que acho que é muita gente para um blog tão despretencioso de um cara que tem uma vidinha muito sem atrativos.

Assim sendo, caro leitor, espero ver você lá. Críticas, tanto faz se construtivas ou destrutivas, são bem vindas.