Zumbido nos ouvidos de novo

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E para quem quiser ir o esquema é o seguinte: vai rolar um bus para o show do dia 31/05, saindo de Novo Hamburgo às 19h e passar por São Leopoldo, Sapucaia, Esteio e finalmente ir para Porto Alegre. Porque tão cedo? Por que o pessoal das bandas precisam estar lá as 20 horas para a passagem de som. A volta será quando a festa acabar. O serviço vai sair por volta dos R$ 6,00, se o bus lotar. Interessados devem entrar em contato com o Arlen.

Eu irei.

Clipping Festerio Gordurama

Pois é, resolvi fazer um clipping do que vi pela festa por aí. Aí vai:

a noite de sexta foi no mínimo bacana. muitas pessoas legais no festerio gordurama, onde tocaram stratopumas e walverdes. stratopumas é um cool puxado pra garageira novaiorquina. o guitarrista não esconde, sim, nas horas vagas ele também toca no strokes. não sei se minha opinião sobre a banda mudou um pouco depois que, eu e o cara morto, fomos atingidos bruscamente por um pedestal de microfone. no mínimo, burlesco.

walverdes, foi o primeiro show da banda que eu tive a honra de assistir. POWER TRIO CRU E FUN. achei o máximo. voltei pra casa com o cdzinho deles na bolsa.
Dani, em …dani… e o cara morto

NÃO ADIANTA, DETROIT É DETROIT….
Depois de quase dois anos….Tenho certeza que os Walverdes não esquecerão tão cedo a noite de Detroit, receptividade digna de uma banda que realmente merece…. Pessoas sem \”SUPER BONDER NA PELVIS\”.
Roda de pogo e tudo mais. Coisas que qualquer banda deseja. Que as pessoas dançem e se divirtam….

Grande despedida para o nosso amigo Diego…que vai conhecer a noite de Londres e ver um monte de show bacana…hehehe!!!!
Pelo estilo do texto acho que é o Mac, no blog da Viana Moog

Massa, hein?
Coisa incrível o show de ontem. Eu com receios de que a minha voz falhasse por causa da tosse e no fim o que falhou foram os PA\’s. Mas a massa saoleopoldense não se fez de rogada e participou em peso com os vocais em coro. Sem dúvida uma despedida de classe pro Diego, que vai lá pra oh my eyes go looking for flying saucers in the sky.

A discotecagem também foi preza e o I Am The Ressurection já nas finaleiras foi o golpe de misericórdia.
Mini, no blog da Walverdes

o show tava muuuito bom! 5/24/2004 9:25 AM
É claro, show da stratopumas sempre é bom, não é a toa que eu fui até são leo pra ver vcs! Mas em compensação o som mecanico tava uma merdinha neh! Desculpe ao dj, mas gosto eh gosto! hehe

Amanda, na comunidade Stratopumas no Orkut

GORDURAMA PERDENDO OS CRITÉRIOS:
Sexta, teve a festa de despedida do Dieguito, LÁ em São Leopoldo. O lugar me lembrou um DADO BIER pseudo-underground. Tipo um PUB com paredes riscadas com poesias horrendas pelos clientes. Senti-me mal ao ver grande parte do público usando roupas formais e também pelo ambiente. Quem frequentou o garagem, a casa rosa, o tear, o ocidente e a fun house não se sentiria bem lá. Mas aproveitei. Pogei e fiz festa. Foda-se os preconceitos.

Show péssimo da STRATOPUMAS – com corda estourada e pausa e a chatice que é isto, além do som horrível, tanto da banda quanto da aparelhagem. Não se entendia nada. Um som \”mascado\”, abafado e quase mono. Som doente do Charles Pilger que comandava as picapes. Colocou coisas legais – Radio 4 – até um JAPA que cantava SMELLS LIKE TEEN SPIRIT, só os sons da guitarra, como se fosse um GREMLINS lolozeiro frequentador do BAMBUS. Trash é pouco para descrever aquilo. Como ele disse, é para fazer rir.

2º show DESTRUIDOR da WALVERDES, com direito a covers de NIRVANA, RAMONES (sic) e STOOGES. Nesta hora, POGO de praticamente TODO o STAFF GORDUROSO. Diego sendo molestado por todos os flancos, Maurício dançando submisso e espasmódicamente bêbado, Bolota berrando \”chora cavaco do leste europeu\” o tempo inteiro, Vignoli batendo cabeça como um verdadeiro HEADBANGER e outros conhecidos – deles – no meio da roda tomando chutes e cotoveladas da namorada de um estimado amigo que apenas olhava sorridente e descrédulo.

Descobri que uma das garotas mais BONITAS da festa, com meias compridas listradas, saia plissada, fitinha vermelha no cabelo e olhos extremamente pintados, também é A MUSA do sítio: NAY. Uma garota estilosa. Amigaça – não sei até \”onde\” – do Diego, que fez-se de rogado e não apresentou. Xássim… Bolota pôs som na finaleira. Na rua, antes de entrar, avisou que tocaria THE DARKNESS – uma banda fresca, fresca, muito fresca e com apenas uma música que pode se dizer \”boa\”. Tocou um MOTORHEAD também. Road rock.
Xablo, o homem por trás do logo do Gordurama, no A ordem é pouca e o progresso é lento

festona sexta, a walverdes ultrapassou todos os limites que poderiam ser ultrapassados e arrebentou. a festa foi organizada pelo pessoal do gordura, e marcou a despedida de diego fernandes,que embarcou sábado para londres. o festerio foi no casarão hall em são léo, e o show contou com abertura da banda stratopumas (sobre a qual prefiro não comentar), e walverdes, que apesar de um pequeno problema no microfone na finaleira,levou a galera a loucura.
Rê, no Inferninho Doce Inferninho

E além dessas opiniões todas tem as fotos da Nay e da Eiko 😉

Não existe o passado ou o futuro, somente o presente

Se eu tinha dúvidas se fiz certo ao preterir o show de São Leopoldo para ver o de Porto Alegre essas se dissiparam ao ouvir \”Lembranças (não valem nada)\”, música que abriu o show da OAEOZ. Antes teve Superphones que faz uma bela apresentação, mas praticamente todas as apresentações que eu vi da Superphones até hoje foram belas, daí ainda não tinha a justificativa que precisava para dizer pro Mac, pro Márcio, pro Tisko e pra Carol que não tinha metido os pés pelas mãos.

Mas foi a OAEOZ começar… Hmmmm, como definir? Sei lá como definir esse som… Um folk noise? MPB jazzy? Hippies pós-rock? Sei lá, não sei mesmo dizer, só sei que foi bom, muito bom, principalmente a primeira e a terceira músicas. Verdadeiras pérolas. Eu apenas lamento que o que estou ouvindo agora no CD demo não reproduza a porrada na cara que levei vendo a banda no palco, apesar da produção caprichada. Ali as camadas de ruído que se ouviu no palco estão tímidas, fazendo falta. Torço para o CD que vai ser lançado ainda esse ano consiga reproduzir o que eu vi no palco hoje de noite.

E quanto à Deus e o Diabo? Bem, dá para dizer que foi um show memorável, no sentido negativo do termo. Sabe quando tudo sai errado? Pois é… Mas, enfim, shit happens e outros shows virão. E falando em shit happens, eis que, para a alegria e a tristeza de muitos, segundo o Dudu, guitarrista da banda, a winston acabou. POrque? Bem, parece que o Tiago, vocalista da banda, se apaixonou por Mundo Livre SA e congêneres. Bizarro.

Sobre festas e outros eventos de ocasião

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Pois então ontem teve o Festerio Gordurama. O que posso dizer sobre a festa? Bem, teve uma hora, depois que acabou o show da Walverdes, que eu estava praticamente surdo e até agora os meus ouvidos estão zunindo. Foi muito massa o show, e não digo isso sozinho, mas sim com o aval de uma galera que pulou enlouquecida durante o show o tempo todo (aliás que o Maurício se comporte com a namorada dele: guria que poga daquele jeito deve bater que é uma maravilha numa briga). E sobre a Stratopumas? Bem, digamos que eles não conseguiram tirar uma reação tão enérgica do pessoal, mas deu para fazer festa. Aliás, aquela versão bizarra de Smells Like Teen Spirit que eu toquei durante o show deles, quando eles trocavam a corda arrebentada da guitarra, era Dokaka. Aliás, a hora que a banda tá resolvendo esse tipo de problemas é perfeita para tocar essas tosquices. É melhor botar um som para deixar a galera rindo que algo massa que a qualquer momento vai ser cortado, já que nunca se sabe quanto tempo vai se levar para trocar a corda. Além disso sempre há o risco de você tocar algo melhor que a banda que tá tocando. Daí desmoraliza…

Tá, ok, e agora, se a gente for parar para pensar que essa foi a primeira festa que eu promovi, o que posso dizer? Bem, aprendi que primeiro é bom fazer as coisas com bastante prazo: confesso que semprei achei estranho essa coisa de em abril já estar com um show marcado para julho e agora eu consegui entender. Tivesse a gente mais prazo e a toda a parte de divulgação teria saído melhor, mil vezes melhor. Deu uns 150 pagantes, mas poderia dar, bem mais, e quanto mais gente, mais festa. E sejamos sinceros: se tô meio que reclamando é porque o tal do Casarão Hall é MUITO grande. Público como esse no BR-3 teria lotado a casa. O que reforça ainda mais a questão da divulgação. Divulgar é preciso, sempre.

Outra questão delicada diz respeito ao transporte do pessoal aqui para São Leopoldo. Tenho que me conformar com o fato de que São Léo, apesar de ser da região metropolitana de Porto Alegre, não é assim tão grudado em Porto Alegre. Pelo menos não para uma banda que tem que carregar um monte de parafernália. E dá-lhe aluguel de van… A questão do equipamento (amplificadores, bateria) também é delicada, mas felizmente nesse ponto deu tudo certo. Outra coisa: se o equipamento de som para o DJ for um computador para ele tocar MP3s vale a pena levar uma série de listas prontas do tipo o que encaixa com o quê. Não havia como ouvir uma música enquanto outra tocava e o negócio foi depender da memória para ver o que dava certo. Teve horas que não deu… Aliás meu sonho de consumo é ter um laptop e um MP3 player. Enquanto eu escuto num o que vou tocar deixo o outro fazendo o serviço. Outra coisa: não dá para ser DJ e operador da mesa de áudio ao mesmo tempo, não quando essa mesa está atrás da bateria. É a segunda vez que isso me acontece e é a segunda vez que eu não consigo, depois do show, ouvir o que estou colocando para tocar e a que volume. A primeira foi num show da Not So Easy em Esteio. O resultado é que botei tanto volume no John Spencer Blues Explosion que estourou a caixa de som. Dessa ez só não aconteceu isso porque o pessoal da Walverdes se encarregou de fazer o serviço (brincadeira, mas que chegou perto chegou). Enfim…

E ficam os agradecimentos pro povo da Stratopumas e prá Walverdes. Aliás cabe registrar que o povo da Walverdes é muito, mas muito massa. Uma das melhores bandas do país e uns dos caras mais prezas que existem. E fica público o agradecimento pro pessoal da Nowhere Records, pela ajuda na divulgação, e pro Mac da Viana Moog, pelo empréstimo da bateria. Muito, mas muito obrigado velhinho.


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Diego Fernandes analisando o entrevero: Tudo isso só prá mim? PREZA!

E o que tem o Diego? Ora, para quem não sabia os motivos para essa festa toda eram as seguintes: ver se dava para abrir um espaço a mais em São Leopoldo para shows de bandas massa (pela reação do pessoal do bar acho que deu), divulgar um pouco o zine (creio que o fato de ter saído na coluna Remix da Zero Hora foi o resultado mais positivo) e principalmente fazer uma festa de despedida porque o Diego, o autor intelectual desse crime chamado Gordurama, está indo para Londres, onde vai ficar uns tempos. Assim sendo o lance é dizer pro Diego boa viagem. Londres não vai ser a mesma depois que você passar por lá velhinho 😉 E leve em conta que se a gente não foi se despedir no aeroporto é porque você liberou a gente da tarefa ingrata de acordar cedo após a seqüela! Tá, ok, eu queria ter ido, mas não houve Cristo que me tirasse da cama antes das 5 da tarde. E eu bem que tentei não dormir até as 7 horas da manhã…

Ah, e não inventa de voltar com alguma frescura do tipo \”indie é o novo pop\” que aqui é Detroit mano! Nunca esqueça disso!

E para registrar: as fotos são da sempre querida, meiga e amada Nay. No que você falar sim eu caso contigo na hora guria!

Quem????

Putzgrila! Estou lendo a mega matéria do Alexandre Matias sobre o Curitiba Pop Festival no Trabalho Sujo e lá pelas tantas dou de cara com isso:

Chegamos ao hotel e em poucos segundos percebo que aqueles quatro ali não são o Alcir Pécora, o Sérgio Brito, o Charles Pilger e a mãe do Malcolm, e sim os Pixies.

HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA 😀

Eu só fico imaginando a cara de quem está lendo isso e se perguntando \”Mas quem diabos é esse tal de Charles Pilger???\” Hilário! 😀

Até perdôo o Matias por ter me chamado de mega-gordo por tabela 😀

Nunca vem sozinho…

E eis que o fantasma do fim de semana com duas coisas legais para ir ataca novamente:


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Sim, nunca tem nada. Sim, quando tem é em dose dupla. Quero ver a OAEOZ, do caro Ivan, lá do De Inverno Records. Sim, eu quero ver o Poesia, Ruídos & Samba, que é formada por amigos meus e é a sua primeira apresentação.

E agora José? Fico mais pela Ruídos, já que é um momento especial para eles, mas me dói no peito perder o OAEOZ e a conversa rara com o Ivan e a Adri. E agora José? E AGORA JOSÉ?

Tá bonito!

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Pois é, faz juz à beleza da música \”9th Floor\” o clip da Superphones 🙂 Video-clips onde mostram integrantes da banda tocando em espaços nada a ver sempre são massa. E o Foguinho não é nenhum sex-symbol, o que deixa a coisa mais legal ainda. Quero dizer, ele pode até ser, mas é naquela categoria de sex-symbols improváveis 🙂

0% de chances

Pois é.. resolvi dar uma de carudo e mandar pro Roger Lerina um eflyer da festa do Gordurama. Duvido muito que publiquem na contra-capa do Segundo Caderno da Zero Hora a fotinho do senhor Johnny Cash (essa mesmo em que o dedo do meio é a mensagem) seja publicada, assim como qualquer referência à festa em si, mas ninguém pode dizer que eu não tentei 😀