Out

Isso se chama ser vítima do próprio sucesso:

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Estaremos de volta dentro de 6 dias … 🙁

Priiiiiincipe!

E eis que uma colega de trabalho está se mudando para Macapá, onde ela vai dar aula lá na área de jornalismo. Na mesma hora que fiquei sabendo que ela estava indo pro extremo norte do país aproveitei e pedi: \”me manda CDs de techno-brega\”. Não, não é que eu goste da coisa, mas é que tenho curiosidade sobre esse estilo desde que eu li um artigo muito interessante do Hermano Vianna sobre o assunto. E não se pode negar que a coisa toda é divertida. Para se ter uma idéia dê uma conferida nesses trechos de músicas disponibilizadas pelo site BregaPop:

Uh! As rádios da região devem ser uma loucura com essas baterias toscas e esses cantores da karaokê! Mas falando sério, fico torcendo para que a qualidade do som não melhore muito. Se melhorar periga esse som aí descer para as casas noturnas de São Paulo e do Rio e tal qual como aconteceu com a lambada ir parar numa novela da Globo. Deus! Já chega o sertanejo para ficar nos torturando com músicas pobres! Não, o technobrega tem que permanecer tosco, o que vai garantir várias e várias horas de diversão. Se é para melhorar que me venham então com algo com a mesma qualidade do Nortec Collective. Menos que isso eu não aceito!

Ah, e antes que eu esqueça: esse tal de Principe Negro é uma aparelhagem, tal qual o Luxuoso Jacksom? Afinal o que tem de música que fica falando no tal do príncipe não tá no mapa e pelo que eu entendi os artistas lá em cima em fez de ficarem falando da banda em que tocam ficam falando das aparelhagens onde são tocados. Estranho pra burro!

Satanagem

Pois é, agora dei para ficar percorrendo a TramaVirtual para ver o que eu acho de interessante. Muita coisa boa, mas hoje uma se destacou: Nancy, banda brasiliense de math rock. De cara ela já ganhou pontos comigo por cultivar o gênero. E quando li a apresentação da banda gostei mais ainda: ela faz parte do cast da Gaybrazil Fonogramas, gravadora independente que é garantia certa de música estranha. Tenho que me antenar para acompanhar mais essa gravadora aí, já que o que eu ouvi até agora do material por eles lançados eu gostei.

E agora com licença, que vou ali num canto ficar imaginando o que seria um show com a Nancy e a Blanched tocando juntas.

O caso é…

Ela (quem sabe sabe, quem não sabe talvez um dia eu conte) conseguiu me derrubar: estou me sentindo terrivelmente sozinho. Sim, estou carente. E eu odeio estar carente. Carente eu faço bobagens, carente eu penso em coisas que eu não quero pensar, carente eu não consigo dormir direito, carente eu me torno um sujeito que fica por demais sensível com bobagens, transformando coisinhas pequenas em tragédias gregas.

Saco! Eu não entendo porque ela resolveu ficar brincando com a minha vida! Porque ela não escolheu outra pessoa para ficar servindo de joguete? Não sei responder, só sei que vou procurar o máximo possível não conversar com ela de novo. Quer ser só amiga? Então porque fica provocando?

Retrospectiva do fim de semana

Pois é, com essa história de verão São Leopoldo muda totalmente. O comum é sair de casa na sexta-feira de noite e encontrar muita gente, mas não é o que tem acontecido. Há poucas pessoas ficando na cidade, tanto que o comércio aos sábados pela tarde está sendo fechado. Simplesmente não há na cidade gente que justifique a despesa de ficar com o comércio aberto. Levando em conta que nos sábados à tarde geralmente não dava para caminhar direito no centro é algo realmente de se estranhar…

E tal situação está se refletindo perfeitamente na noite de São Leopoldo. Na quinta-feira, por exemplo, poucas pessoas compareceram no show do B-Negão. Levando em conta que é justamente na quinta-feira que o Expresso 356 tem um público prá lá de razoável, foi algo chato, muito chato. Mas enfim, fazer o quê? Pelo menos teve o (ótimo) show, ao contrário de sexta-feira, que não teve nada de interessante na cidade. De qualquer maneira fui beber umas que outras com os amigos, primeiro no Andar de Cima e depois no Mac. A noite ainda rendeu uma visita à casa da Ale, na qual se ficou pouco tempo.

No sábado fui com o Leonardo na casa nova do Douglas e da Manuela em Porto Alegre. Foram lá também o Bruno, a Josi e a Mirella (bela e simpática garota, por sinal). Aliás o Bruno levou lá uma cachaca mineira que era o ouro. Muito, mas muito boa. O Leonardo gravou o nome, o que não foi o meu caso. Só para se ter uma idéia do estado que fiquei bebericando a coisa eu fui dormir cedo no sábado. Triste. Ah, claro: aproveitei e passei também no apartamento da , onde constatei que nunca poderei casar com ela. Ela é simplesmente organizada demais. Eu ia deixar ela maluca com o caos que deixaria na nossa casa…

E no domingo? Tarde no Brique da Redenção com a Carina (isso depois de darmos uma volta enorme no centro de Porto Alegre), café no fim da tarde em São Leopoldo com ela, a Nay, a , a Ale, a Jeh, a Georgia e mais uma tropa, que ficou lá junto com a gente ou que só passou para dar um oi (caso do Diego e do Mauricio). E de noite? Como se pode ver no post abaixo foi um cineminha.

Resumindo: um belo fim de semana, com direito a várias e várias horas com os amigos, de maneira que estou pouco me importando se o resto da cidade foi prá praia ou não 😉

Ladrão de cenas

Fui ver com o Leonardo e a Nathalia o Sexo Amor Traição. O que dizer do filme? Bem, eu poderia dizer que ele é um péssimo filme, com um roteiro fraco, interpretações fracas, trilha sonora fraca, produção global escancarada para o que tem de pior numa produção global, direção do Jorge Fernando (com todos os problemas que há nisso, inclusive os clássicos pontas feitos pela mãe dele) e muito mas muito merchandising. Ok, desistiu de ver o filme? Pois não deveria. Por que, se o filme é tudo isso de ruim? Ora, porque no filme há uma grata surpresa que se chama, por incrível que pareça, Fábio Assunção. É ele quem segura o filme no papel do \”amigo\” Tomás, justificando a ida ao cinema. Sim, eu sei que é inacreditável, mas vale a pena conferir e ver que ele se revelou um comediante de mão cheia. Uma interpretação daquelas certamente merecia um filme melhor.

Melhores blogs…

Estava dando uma olhada nas estatísticas de acesso aqui do blog (confesso que adoro ver os referrers – isto é, de onde as pessoas estão vindo) e vi que ainda tem gente que vem parar aqui por conta da matéria Confira seleção com 50 diários virtuais brasileiros publicada pela Folha de São Paulo em fevereiro do ano passado. De curioso resolvi dar uma olhada na relação e vi que desses:

  • 29 estão no ar no endereço original
  • 7 estão no ar mas mudaram de endereço
  • 5 estão sem atualização a mais de 30 dias
  • 5 o servidor não foi encontrado
  • 4 retornaram page-not-found

Ou seja: pouco mais de dois terços dos blogs recomendados está efetivamente no ar. E desses que estão no ar muitos ficaram fracos com o tempo. O meu é um exemplo bem vivo, já que eu não escrevo quase nada se a gente comparar com o que eu escrevia no ano passado na mesma época. Outro exemplo é o do blog do MarioAV, que está totalmente diferente do que era. É o amor!

Mas, enfim, bem que seria interessante dar uma atualizada nessa lista aí, né Dona Folha? Que tal um \”os selecionados de 2003 indicam em 2004\”? Eu já tenho uma listinha aqui que é legalzinha legalzinha…

Taty strikes again

Eu tinha visto no blog da Walverdes e esqueci de comentar:

t.A.T.u: “Nós não somos lésbicas”

O duo pop russo t.A.T.u. finalmente admitiu: Lena Katina e Yulia Volkova não são lésbicas. Quando surgiram no cenário pop no ano passado, elas causaram frisson ao trocar beijos e se abraçarem nos shows, clipes e performances na televisão. Seu primeiro hit ganhou uma versão em inglês, “All The Things She Said”, que as transformou em sucesso imediato.

Agora, Lena admite que tudo não passou mesmo de armação e que as duas têm namorado em Moscou. A cantora disse ainda que já tem planos de deixar o t.A.T.u. em março para partir em carreira solo e que ainda não tinha comunicado Yulia.

“Nós estamos de saco cheio uma da outra e cansamos de bancar as lésbicas”, explicou. “Acho que será um choque para os meus amigos, minha família e também para Yulia. Mas não vejo a hora de me livrar desse uniforme escolar que usamos nos shows e tudo o mais que lembra o t.A.T.u.”

No Gordurama eu já tinha dito que era tudo um grande jogo de marketing, exploração sexual em cima da imagem de ninfetinhas se beijando, etc, etc… Ok, óbvio que eu não fui o único que disse isso. Já tinha um monte de gente que tinha sacado de cara qual era a da dupla. Mas devo ter sido um dos poucos que viu com bons olhos essa história toda… Bem, enfim, até que o teatrinho tava durando tempo. E sacanagem por sacanagem o que realmente me deixa triste é que o filme delas não saiu! Pô, como é que o Ivan Shapovalov me dá uma mancada dessas?

Música de trabalho

Aí vai um copy&paste de um release que recebi por email:

Música de Trabalho ganha lançamento em Porto Alegre

Filme, que tematiza o rock underground, será exibido dia 19, na PF Gastal

Nada mais lógico do que um vídeo independente para mostrar a cena da música independente. O publicitário Daniel Dias dirigiu e produziu, do seu bolso, o já histórico \”Música de Trabalho\”, documentário de 80 minutos com depoimentos de bandas e personagens do underground musical
brasileiro, que ganha exibição única na Sala PF Gastal da Usina do Gasômetro segunda, dia 19, às 20h, com a presença do diretor. Walverdes, Thee Butchers\’ Orchestra, Wry, Valv, Leela, MQN, Fábio Massari e Lúcio Ribeiro são apenas alguns dos nomes que discorrem a respeito das relações entre rock, /indie/ (corruptela de independente) e mercado, e da aventura de fazer rock no Brasil, hoje.
Além dos depoimentos, as bandas são captadas no estúdio e no palco, fazendo, afinal, o que mais sabem: tocar. Para o diretor, \”todos os \’escolhidos\’ têm coisas a dizer e vivem aquela vida ativamente, portanto sabem o que estão falando para quem assiste o filme – que é, afinal de
contas, uma apresentação da cena para quem não a conhece.\” Para saber mais, acesse: www.musicadetrabalho.com.br

  • Música de Trabalho – documentário, 80 min., Brasil, 2003.
  • Exibição única na Sala PF Gastal da Usina do Gasômetro dia 19, segunda, às 20h, com a presença do diretor
  • Entrada franca

Irei.