O tempo é relativo

O que dizer quando você vai para casa no final da tarde de sexta, resolve descançar um pouco e deita na cama às 19 horas para acabar acordando às 12 horas do sábado, mas com a sensação de que você recém deitou? Pois é…

Bem, o caso é o seguinte: finalmente acabou o período mais atribulado lá onde eu trabalho. Com isso finalmente eu vou poder descançar mais, ler mais, ouvir mais música e, principalmente, acertar o Projeto RSSficado, que tá capenga desde que mudaram as configurações do PHP lá no PHPNukeBR.

Graves

Depois de uma noite em que eu não consegui dormir bem (sabe quando você tem um sonho com história e acorda no meio, e tenta desesperadamente voltar ao sonho? Pois é, eu consegui, só que daí acordava de novo e novamente voltava ao sonho, isso várias e várias vezes durante a noite… Ou seja: já acordei mentalmente cansado) e de uma manhã que foi um pequeno pesadelo, nada melhor que ouvir algo que massageie a mente com soluções criativas.

E eis que a Adriana me empresta o seguinte CD:

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Bass, Bass, Bass, Bass, Bass & Bass, da L\’Orchestre de Contrebasses, grupo francês formado por seis violoncelistas que além de tocar o cello de forma tradicional ainda usam eles como instrumento de percursão. Genial! Era tudo o que eu precisava para me levantar de novo! 🙂

E agora com licença que o trabalho me espera 😉

A fina linha vermelha

Ontem a noite foi um misto de alegria e tristeza. Alegria por ver tantos amigos, tantas pessoas legais reunidas lá no Putzel Beer em mais uma festa dO Apanhador, onde tivemos dois belos shows da Superphones e da Blanched (e a Blemish? Achei uma droga…). Mas por que a tristeza? Por causa do Cidade, vocalista da Viana Moog, que se acidentou feio de carro, junto com o cunhado dele. O Cidade está bem, em casa, com o rosto e a perna com alguns cortes, mas o cunhado chegou a falecer. Acho que eu não conhecia ele, mas fico estremamente triste pela Adriana, que é uma guria muito especial e que perdeu o irmão 🙁

Ó senhor Schindler? Porque você é cruel comigo e me deixa com o dia inteiro livre para pensar? Porquê?

Acabei de ler Contos de Bunker Hill, do John Fante. Já havia lido Pergunte ao pó e achado patético, e novamente continuo achando Fante e o seu Arturo Bandini patético. E mais uma vez sinto que metade do endeusamento que há em cima do que Fante escreve é em função da adoração que Bukowski nutria por ele. Na real Fante é perfeito para quem quer fazer o papel de infer, para quem quer fugir da responsabilidade de fazer coisas por conta própria, com a desculpa de que nunca dão espaço. Sabe essas pessoas que se irritam porque tem tempo sobrando, tempo que poderiam usar para pensar? Pois é…

Spam spam spam

Conversa agora ao meio-dia aqui no setor onde trabalho:

Charles: Putz! Que diabos! Agora o Paparazzo inventou de me mandar email. Eu não pedi para entrar no mailing-list deles e agora acabei de receber um!
Mônica: Ah Charles! Não precisa disfarçar…
Charles: Disfarçar o quê? O Paparazzo é para crianças.
Adriana: Para crianças? Eu fico imaginando o que você acha que não é para crianças então…
Charles: Bem, digamos que eu tenho que entrar nos sites com a opção de pop-up desabilitada.
Colegas: O_o !!!
Adriana: Por favor poupe-nos dos detalhes sórdidos…