Acabo de receber por email a newsletter da Revista Época e lá vi que há um artigo chamado O rei da cultura inútil, falando sobre Hiro Kawahara. Esse é o nome do publicitário que faz as toalhas de papel do McDonalds, aquelas que vão nas bandejas. Sempre achei legais tais toalhas, tanto que tenho algumas guardadas em casa (a minha preferida é a do mapa astronômico, que é de uma simplicidade genial). Pena que o artigo é curto e não entra em detalhes. Procurei no Google para ver se algum maluco caridoso tinha feito um arquivo de tais toalhas (a única coisa interessante que encontrei foi essa crítica do pessoal da Sociedade da Terra Redonda sobre uma delas) e não achei nada. Pois é, taí uma coisa legal que o McDonalds podia fazer…
Monthly Archives: agosto 2003
Meu livro
Dizem que a melhor forma de matar um projeto é sair falando dele antes mesmo de começar. Como o Carpinejar fica toda hora me dizendo que eu tenho que escrever um livro vou colocando o projeto aqui já acabando com ele de cara. Não, não tem história, mas já tem o título: Mulheres rápidas cavalos lentos. Tá, como é que apareceu essa coisa aí? Foi o seguinte: o Fabrício leu no jornal que o Tyson declarou falência e perguntou como é que alguém conseguia gastar tanto dinheiro. Foi nessa hora que eu lembrei de Flores da Cunha. Para quem não conhece ele foi interventor federal no Rio Grande do Sul durante 7 anos e um dos homens de confiança do presidente Getúlio Vargas, sendo um dos homens mais poderosos do país durante o período. A fortuna que ele acumulou na época foi enorme, de forma que foi com surpresa que um jornalista o encontrou hospedado num hotel vagabundo nos anos 50. Quando perguntado o que houve, porque estava justo naquele pulgueiro, ele respondeu algo mais ou menos assim: \”É que a minha vida foi pródiga em cavalos lentos e mulheres rápidas.\” No que comentei isso o Fabrício soltou: \”Cara, isso dá nome de livro! É! Tá aí o nome do teu livro! E tu já tem até história para contar pros jornalistas na entrevista quando perguntarem porque o livro tem esse nome!\”
Segunda-feira de manhã e eu tendo que ouvir uma coisa dessas… Não, eu não mereço…
Cafezinho
Ontem de tarde fui no apartamento do Patrick dar umas dicas de informática para ele. Além do cara ser gente fina a viagem valeu a pena pelo café que a Maria Elvira (namorada dele) fez. Espetáculo!
E aproveitando: Jô, ainda não achei um servidor para hospedar o teu site. Dá só mais um tempinho que logo te passo alguma sugestão boa e barata.
Direto da oceania
O legal de projetos como o RSSficado é que você fica conhecendo pessoas como o Rafael Fischmann, brasileiro que mora na Oceania e que tem um blog bem legal. É um daqueles bem diários pessoais mesmo, falando sobre a vida dele, e que vale a pena dar uma olhada.
Ornamentos
Pois é, ainda vou ver uma namorada minha usando uma blusa transparente e isso. O quê? É estranho? Pois eu achei legal…
A minha sexta-feira
Pois sexta-feira foi uma daquelas noites especiais. Três bandas fazendo cada uma um show excelente. Viana Moog, Sensifer e Walverdes. Vou deixar pros meus colegas do Gordurama resenharem, já que ali tem gente com mais talento do que eu para ser verborrágico e apoteótico, de forma que só digo que quem não foi perdeu.
O lado triste da noite é que ao mesmo tempo tinha também um show da Pata de Elefante e Planondas. Sim, é a velha história do nunca tem nada, quando tem tem que escolher. Engraçado era ouvir o Patrick da Walverdes comentando desconsolado que duas das bandas preferidas dele tavam tocando e ele não podia ver… Mas eu entendo, eu entendo: Pata de Elefante é simplesmente uma das melhores bandas daqui de Porto Alegre. E Planondas… bem, a meses tô devendo para a Letícia, baterista da banda, uma audição da banda. Achava que o show dela ia ser no sábado, mas me enganei. 🙁
E respondendo ao Diego: não, eu não faço uso daquela substância química ilegal que era utilizada na composição da Coca-Cola. Se eu pulo feito um louco em três shows é porque faço valer a máxima do Chico Buarque: Quem me vê sempre parado, distante, garante que eu não sei sambar: Tou me guardando pra quando o carnaval chegar. É o que dá ficar horas e horas todo santo dia na frente de um computador…
É rock&roll
Bendito seja o nome do ouvinte que ligou para a Unisinos FM e pediu para que fosse colocado Miles Davis. É jazz mas ao mesmo tempo é rock&roll porque venhamos e convenhamos: Miles é mil vezes mais atitude rock que T.a.T.u.!
O melhor da vida
Beijos, mesmo que rápidos e curtos, são bons, muito bons.
Pois é, sai
Resolvi hoje sair dO Apanhador. Falei com o Marcos, coloquei para ele que é por uma série de pequenos motivos, nada em destaque, e disse tchau. Torço para que o projeto continue, que ele continue exercendo o seu papel de fomentador da cultura independente no Vale, só que não estarei mais nele. Aos que ficam todos os meus votos de sucesso.
RSSficado voltou
E eis que o Projeto RSSficado está de volta ao ar. Agora ele está hospedado no servidor do Grupo PHP-Nuke Brasil, que tem à disposição deles bastante largura de banda, de forma que não há perigo que os feeds fiquem inacessíveis no caso de muitas pessoas usarem o serviço.
Mas interessante mesmo foi a forma como o projeto foi parar lá. Foi o seguinte: um dos mantenedores do site do grupo, o Antonio Andrade, me mandou um email colocando o servidor dele à disposição. Eu, atolado de trabalho, deixei de lado para responder num segundo momento para explicar que haviam problemas com a largura de banda, que na Novah isso era liberado, etc, etc. Tempos depois ele manda outro email e eu mais uma vez deixo de lado… Então, na segunda-feira, eis que toca o telefone aqui onde eu trabalho e é o cara ligando para mim, lá de São Paulo! E dá-lhe papo, com ele explicando que para o servidor deles haveria largura de banda disponível, que isso não seria um problema, que para os usuários do PHP-Nuke o projeto é legal, etc, etc, etc… Tenho que confessar que me comovi com a gentileza do cara. Afinal não há aqui nenhuma tentativa de exploração comercial do sistema e lá estava o cara ligando para os cafundós do Rio Grande do Sul colocando o servidor dele à disposição. E isso depois de ter dois emails dele não respondidos! Recusar a boa vontade desse cara ia ser um dos atos mais grosseiros que eu faria na minha vida e não recusei, de forma que eu mando para ele o meu mais sincero muito obrigado!
Assim sendo, está de volta o projeto no ar. Revisei nos últimos dias os parsers, vendo os que estavam efetivamente funcionando, cadastrei alguns novos e atualizei o link de outros, de forma que o arquivo de syndication (um termo em português para isso, por favor!) está atualizado. E agora é questão de reformular a página, botando um wiki lá e explicando o que diabos é o projeto, para que serve um RSS e como uma pessoa comum pode criar o seu. Esse trabalho de desnerdização é algo que estou devendo a muito tempo…