Batráquios

Uma coisa curiosa na minha família é a paixão que a Mírian, minha irmã, tem por sapos. Não sapos de verdade, mas por sapinhos de pano, porcelana, bibelôs em geral. E de onde vem essa paixão toda pelo bicho? Vem do fato que o apelido do marido dela (e que foi o primeiro namorado dela, namoro esse que durou 11 anos) é… Sapo! Óóóó!!! Ok, ok, eu brinco mas o fato é que aqueles dois se entendem maravilhosamente bem, tanto que (nesse tempo todo em que eles estão juntos) se eles passaram mais de um dia brigados foi muito. Minha mãe lembra que teve uma vez que eles acabaram o namoro, mas isso foi de manhã para eles reatarem à tarde. Sim, eu invejo imensamente a minha irmã, já que ela achou o amor da vida dela.

Mas enfim eis que estou no ICQ e o Diego me manda a mensagem: \”q fonte afudê\”. Vou conferir e dou de cara com isso:

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Primeira coisa que veio na minha cabeça? \”Putz! Eu tenho que instalar essa fonte no computador da minha irmã!!!\” Com certeza ela vai adorar 🙂

Paulada

Deviam ser umas 4 horas da tarde quando o Leonardo me ligou perguntando se eu gostaria de ir com ele no Opinião ver Cordel do Fogo Encantado. Na hora nem pensei muito e disse que sim, mas depois é que me toquei que eu não conhecia nada da banda, que só tinha ouvido eles num CD da revista Trip, onde recitam um poema. Mais do que isso zero. Assim, lá fui eu para ver uma banda que eu já tinha lido algumas coisas, só sabendo que eles não gostavam de ser confundido com o manguebit, que o lance deles era bem diferente, e por aí vai. E o que eu vi foi uma coisa de doido. A banda é muito, mas muito boa. Dos 6 integrantes no palco 4 eram percursionistas, formando uma massa sonora incrível, com um peso fantástico. Paulada pura e simples, onde a folga só aparecia nos momentos de poesia recitadas pelo vocalista Lirinha. E é impressionante ver que a gauchada toda que estava no show sabia de cor as letras. Para uma banda que saiu lá dos cafundós do nordeste e lançou seus discos de forma independente (o que quer dizer: não toca em rádio), ver o público que estava lá foi algo belo.

Grande noite!

Isso sim é fama

Foram necessários apenas 22 dias para o blog do Fabrício atingir a marca de 1000 visitas. E pensar que eu fiz ele ter um blog no muque, que ele não estava a fim. O chato dessa história é que agora que o blog dele veio para ficar eu vou ter que escrever um livro para ele… Ele faz um blog, eu escrevo um livro… Quer saber? Quem vai sair no prejuízo é ele, que vai ter que ler a coisa que vou escrever 🙂

Chapéu mudou de casa

O Chapéu agora está de casa nova:

http://rss.phpnuke.org.br/chapeu/

Assim, aos poucos, vou centralizando tudo que ando desenvolvendo em torno do RSS num único servidor. E mais uma vez obrigado ao pessoal do PHPNuke.BR pela força!

Update: e acabo de descobrir que pelo jeito é só aqui no sul que se fala cartola para designar a palavra-chave colocada acima do título de uma reportagem. Estava trocando umas idéias com o Rebêlo pelo ICQ e ele me disse que no nordeste e em São Paulo ele sempre ouviu chapéu. Ou seja: o que tinha sido um erro meu acabou se revelando um acerto! Valeu amigão! 😀

Flyers

Esse é o e-flyer que o Galera fez:


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Esse é o oficial:

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Não é querer puxar o saco do Galera, mas ficou massa! Só gostaria de ver se continuaria legal com toda a quantidade de informação que o oficial tem… Mas, enfim, muito boa a foto. E assim fico na expectativa de ver como vai ficar o novo site da Blanched 🙂

Findi

Pois é, minha vida esse fim de semana não se resumiu a \”organizar\” um flashmob que não deu certo e que eu – taipa do jeito que sou – perdi o horário. Assim, vamos ao que foi mais relevante depois disso:

Sexta-feira fui lá em Esteio discotecar. Estava legal, apesar da pista meio vazia (maior parte do povo que estava no bar foi lá por causa de uma festa de aniversário, não por causa das bandas), e eu esqueci de anotar o setlist. Bem, basicamente teve Primal Scream, Interpol, Yeah Yeah Yeahs, The Faint, Apollo Four Forty, Hot Hot Heat, Viana Moog, Astronautas, e por aí vai. Encerrei a função depois de uns 40 minutos, com The Charlatans, lá pela 00h20, e dei espaço pro DJ do bar, que fez um setlist pras minas e pros manos do rap. Acordados, a primeira banda, começou a tocar lá pelas 00h45. E o que dizer da banda? Bem, imagine uma banda de hardcore com um vocalista que parece o Pato Donald sendo estuprado. Eu achei legal, mas teve muita gente que não gostou muito. Enfim… Logo em seguida veio a Salão Fígaro em seu apoteótico primeiro show. Tenho que tirar o chapéu pro Mopho Del-Rey: começar cantando Silvio Santos vem aí quebra qualquer espectativa de algo sério, de forma que o lance é se divertir. E quer saber? O som da banda é legal, meio rockão anos 70 (principalmente Deep Purple e Kiss), meio noise anos 90. Bela estréia, e quero ver como a banda vai crescer daqui pra frente. E sobre a Not so Easy não tem muito o que comentar. O mesmo som eficiente de sempre, com a bela guitarra do Fabrício se destacando. Belo show.

No sábado, depois de ter queimado o filme com os geeks de São Leopoldo, passei o dia todo em casa dormindo. Só fui sair da minha caminha lá pelas 6 da tarde, quando fiquei de bobeira até a Carla chegar com uma amiga. Ficamos tomando vinho e falando/fazendo bobagens até as 21h30, quando fui no super-mercado. Jantei/almocei no centro e fiquei lá em casa esperando a Fofuxa para a gente ir para o NEO. Espero uma hora, espero duas e nada da guria aparecer. Como ela não atendia o celular pensei: \”Levei bolo. Nada mais justo…\” e fui pra cama. Sim, eu fui dormir cedo numa noite de sábado. Nada que uns tagalaços de vinho não façam com a insônia da gente… Liguei para a Fofuxa hoje para saber como foi a noite e depois que desliguei me liguei que esqueci de mandar o beijo que a Mariana mandou para ela pelo aniversário… Bem, fica aqui o recado 😉

Hoje de manhã então fui para Taquara. Peguei um pouco de chuva no caminho, fiquei meio molhado, mas nada que colocasse minha saúde em risco. Antes de ir para a casa dos meus pais passei na casa da Márcia para dar meus parabéns para ela. Tomamos um chá, botamos os assuntos em dia e fui ver meus pais. Estavam lá uns amigos da família e a minha irmã com o Sapo (meu caro cunhado) e meus sobrinhos. Não quero ser coruja, mas os dois são lindos. E depois do almoço fiquei contando histórias de terror para o João. O guri adorou!

Bem, basicamente foi isso… No fim das contas o fim de semana valeu pois descansei bastante, o que, depois da semana corrida que eu tive, era algo que eu estava precisando fazer mesmo.

Erro estratégico

Conversando com a Nay pelo ICQ percebi que cometi um erro estratégico importante: não foi definido um local pro pessoal se encontrar antes de fazer o mob em si. Afinal o pessoal não se conhecia, como é que eles iam saber quem estava ali para participar ou era um freguês? Ela disse que ficou lá pela loja, procurando o pessoal, até que chegou o Renato, namorado da Karen, e conversou com ela. Se eu tivesse ido poderia ter feito o elo nesse caso mas não teria adiantado em nada no todo, visto que mais da metade dos emails que se cadastraram no povaréu eram de pessoas que eu não conhecia. Assim, o pessoal se encontraria antes, veria que tem mais gente participando da coisa toda e daí iria para o local do mob. Fica anotado isso no caderninho para a próxima tentativa, junto com uma análise do calendário para ver se não há festivais de Gramado ocorrendo em paralelo (várias pessoas me comentaram ontem que não iriam pois estariam hoje na Serra) ou coisa do gênero…

Putz!

Sabe o flashmob em São Leopoldo? Era para ser às 11h15. A que hora o Charles aqui acordou? 11h20! Sim, eu fui capaz de perder um troço que eu organizei! Isso sim é o cúmulo da songamonguice!

Droga!

Update: consegui falar pelo telefone com dois amigos que foram. Segundo eles umas 5, 6 pessoas apareceram. Ou seja: não rolou. E segundo um deles o próximo flashmob vai ser entrar no meu blog e me xingar por ter dado o bolo 😳

coisas que a gente descobre por aí

Fui na festa em Esteio (que estava muito massa) e lá a Doroty me falou que tinha colocado uma coisinha a meu respeito no blog dela. Peguei o endereço, fui conferir e dei de cara com isso:

DOROTY E OS IDOLATRADOS

Me lembrei de quantas pessoas cruzaram o meu caminho desde que comecei a sair de casa novamente. É sempre assim, você se fecha para o mundo e o mundo se fecha para você. Pessoas de todos os estilos e conversas, pessoas de bem, pessoas que não te querem bem. Muita gente ficou na minha vida, sem ter falado muito ou, tendo falado bastante, meus amigos de verdade. O tipo de ser humano que me quer por perto, que gosta do meu jeito irônico, revoltado, faceiro e crítico. Sou realmente o tipo de pessoa que se ama ou simplesmente, se odeia.

Citarei nomes para que vejam, que se sintam à vontade para virem sempre falar comigo, meus amigos nesta vida, que compartilham das minhas alegrias e tristezas há muito tempo.

(…)

Pilger, o carinha mais romântico e divertido que já conheci. Um garoto que não tem vergonha de expor os seus sentimentos. Sente e simplesmente fala. É raro encontrar pessoas assim hoje em dia. Uma pessoa muito especial realmente.

Confesso que fiquei surpreso quando li isso, realmente surpreso. Só posso dizer muito obrigado a ela por ter essa opinião a meu respeito 🙂