Maldade

Confesso que não consegui deixar de rir ao ler o tom adotado pelo jornal CWB News ao falar sobre o Rock de Inverno 4. A parte que eles falam então da Blanched está simplesmente hilária:

Macambúzios

A noite de sábado será encerrada pelos gaúchos macambúzios do Blanched, que em nada lembram o som \”alegrinho\” e o visual retrô das bandas que integram a comissão de frente da cena alternativa gaudéria, como Bidê ou Balde e Cachorro Grande. \”O nosso som vem dos nervos e vai para os nervos. As distorções explodem na hora em que menos se espera, assim como as decepções da vida\”, choramingam os gaúchos.

É ou não é parar rir?

E antes que alguém pergunte: o show da Blanched foi simplesmente sensacional. O interessante foi ver a reação do público: o povo simplesmente estava delirando. Por exemplo, o Rubens K (baixista da Iris e da Jully et Joe) simplesmente surtou e ficou acompanhando as músicas berrando. O Leonardo não deve ter gostado muito, mas eu achei interessante. O setlist do show foi o seguinte:

  • Ter estado aqui
  • Tristes dos que procuram dentro de si respostas, porque lá só há espera
  • Mandrágora
  • Insano
  • Depois da noite
  • Cada um
  • Um palhaço no campo de concentração
  • Hoje eu tou melhor
  • Casa de descanso

Vale notar que pela primeira vez um show da Blanched teve um biz, que foi Mandrágora.

Xabu

Pois é, deu rolo no 4° Festival de Inverno:

Rock de Inverno 4 cancelado

A De Inverno Records informa que o Rock de Inverno 4, festival agendado para os dias 29, 30 e 31 de agosto está cancelado pois o Diretoria Bar, que abrigaria a mostra de música independente foi embargado minutos antes de iniciar a exibição do vídeo documentário Rock de Inverno 3, que abriria o evento, ontem a noite. Equipes da polícia militar, vigilância sanitária e secretaria municipal de urbanismo fecharam o local, segundo os comandantes da ação, por irregularidades na documentação de funcionamento. Ao fechar a agenda com o local, há quase dois meses, a produção do festival teve a garantia de um dos sócios proprietários de que toda a documentação relativa ao funcionamento do local estava em ordem. O Diretoria Bar vem abrigando shows, inclusive um internacional, há meses.
A De Inverno lamenta o ocorrido e agradece a compreensão dos músicos, imprensa, apoiadores e do público.

Sim, isso mesmo: não rolou o festival. E daí, o que fazer? Bem, já que a minha passagem de volta para segunda-feira de manhã o jeito é ficar por aqui mesmo e conhecer melhor a cidade. E quanto à Blanched a organização do festival conseguiu fazer com que eles se apresentassem em outro bar, de forma que eles não perderam a viagem. O chato é que o pessoal da Sonic Junior já estava com as passagens compradas para hoje, de forma que não teve como rolar um show deles. Depois no Gordurama vou dar maiores detalhes sobre esse rolo todo…

Eis-me em Curitiba

Já estou em Curitiba, na casa do pai do Rafa, com ele me pentelhando aqui do lado 🙂 Primeira impressão da cidade: nisseis, muitas nisseis. A colônia japonesa aqui é bem maior do que eu pensava. A Eiko com certeza ia se sentir em casa aqui. Ou tra coisa que eu percebi: é uma cidade plana, e de fata é muito bem sinalizada. Foi facílimo se achar aqui no centro da cidade. Impressionante.

Mas é isso. Agora com licença que eu sei lá o que vou fazer, mas chega de computador por hoje 😉

Mais sorte que juízo

Fui procurar agora a minha máquina fotográfica e eis que encontrei ela com pilhas dentro. Essas pilhas devem estar ali desde março! É um milagre não terem vazado e estragado a máquina ( se bem que não ia ser um grande prejuízo: é uma maquininha dessas simples, sem nada de especial – quero só ver como vão ficar as fotos tiradas com ela…).

Partilha

Porque levo Richard Stallman a sério, mesmo com a mania que ele tem de ser ranheta e ficar se pegando em detalhes (dizer GNU/Linux em vez de Linux por exemplo)? Por causa de algumas coisas que ele diz, como essa:

Por que você critica o uso do termo \”pirataria\” para o uso não licenciado de software proprietário?

Pirataria originalmente era atacar navios. Era isso que os piratas faziam, eles atacavam os navios, matavam a tripulação e roubavam a carga. E isso era terrível. No entanto, dividir cópias de programas ou de música é algo bom. Você não pode encontrar nada mais diferente de pirataria do que isso. Quando afirmam que, se você partilha algo com seu vizinho, é um pirata, o que realmente estão dizendo é que ajudar seu próximo é moralmente tão condenável quanto atacar um navio. E não é, porque atacar um navio é ruim, e ajudar o próximo é bom. Eu rejeito esse termo. Nenhuma sociedade pode aceitar a idéia de que dividir com o próximo é algo ruim.

Agora repare que, apesar do Stallman falar sobre software livre, não devemos pensar apenas em software. Devemos pensar de forma mais ampla, pensar em música, em livros, no conhecimento que temos todos dentro de nós.

Lembranças de um passado recente

E eis que o artigo que saiu sobre O Apanhador no jornal O Polvo está na rede: Em nome do alternativo. Isso foi a o quê? Dois meses e meio atrás? Pois é, nesse meio tempo sai do zine e ler o artigo parece que fala de algo muito, mas muito distante. Gozado isso.

E lamento profundamente que o blog do projeto esteja baleado. Já falei pro Marcos sobre o Pivot, um sistema que não precisa de base de dados MySQL, mas acho que ele deve estar ocupado demais no trabalho dele… O caso é que sinto falta do blog: era por ali que eu me mantinha informado do que acontecia.

Foi como quebrar os dentes

A idéia era simples: primeiro eu iria ver a Tom Bloch no Ocidente e depois eu iria ver a Pata de Elefante no Dr. Jeckyll. Era para ter sido isso, se os meus caros colegas do Gordurama (verdade seja dita: o Diego até queria ir na Pata, mas sem gente para ajudar na gasosa no way) não tivessem dado para trás e resolvido ficar em casa. Assim, sem carona para voltar o jeito foi assistir apenas ao primeiro show. Mas, enfim, o consolo é que foi um belo show. Para quem queria ir e não conseguiu o setlist foi o seguinte:

  • Ali
  • uma nova cujo nome desconheço
  • Trema, com Bel (Irmãos Rocha) no baixo
  • Nossa Senhora
  • Pela Ciência, com Frank Jorge no vocal
  • I Want To Be There
  • Jardim
  • O Amor (Zero Sobrevivente), com Serginho Moah (Papas da Língua) no vocal
  • Sorte, com Mauren no vocal
  • No Surprises
  • Questão de Tempo, com Grazi (Wonkavision) no vocal
  • Gigantic, com Grazi de novo
  • Ontem
  • Poderia Ser Eu, com Mini (Walverdes) na guitarra
  • Grace
  • Moonage Daydream
  • Nessa Casa, com Diego Medina (Video Hits) no vocal
  • Difícil Reconhecer, com Marion Velasco no vocal

Estava anunciado que o Thedy Corrêa do Nenhum de Nós também ia participar, mas para a sorte de todos o cara deu o cano. Na minha opinião a melhor participação foi a da Marion Velasco (aliás parece que a musa de Nossa Senhora é ela, o que já é um mérito – se isso é verdade ou não já é outra história…), o que me faz lamentar profundamente o fato de nunca ter ido num show da Plastic Dream ou da Adventure. Na época em que ela era cantora eu estava mais interessado em ficar ouvindo Björk na frente de um computador do que sair por aí para fazer festa, de forma que muita coisa que aconteceu em Porto Alegre eu perdi.

Aproveitando, o Frank Jorge lançará disco novo agora em setembro. A essas alturas do campeonato deve todo mundo estar sabendo, mas enfim fica aí a nota.

E o toque inusitado da noite ficou por conta do setlist, onde em vez de Mini estava escrito Minnie. Nada como antigos companheiros de banda para ficarem sacaneando…

Hosting

A me perguntou esses dias por opções de hospedagem de páginas. Fui então pesquisar, usando o seguinte critério: o servidor deveria ser Apache, ter suporte a PHP, ter acesso a MySQL e custar menos de R$ 20,00 por mês. Mais ou menos o que a Novah oferecia. Procurei ainda ver se não eram hospedeiros de fundo de quintal, e creio que consegui filtrar todos, de forma que fiquei com essa lista aqui:
 

Hosting
Espaço em disco
Transferência mensal de dados
Contas de email
Subdomínios
Mensalidade
LDQHost
50 Mb
2 Gb
30
R$ 9,90
HostIex
50 Mb
2 Gb
Ilimitado
Ilimitado
R$ 10,90
2assembler
100 Mb
2 Gb
Ilimitado
Ilimitado
R$ 11,90
HostNet
100 Mb
1 Gb
Ilimitado
R$ 14,90
ExclameHost
100 Mb
2 Gb
25
R$ 15,00
BigHost
50 Mb
1 Gb
10
R$ 15,90

O chato é que achar informações sobre esses provedores é algo frustrante: você nunca sabe se é um concorrente metendo pau ou um cliente insatisfeito de fato. A primeira vista esses aqui me pareceram viáveis, e inclusive estou pensando em reativar o Blogtchê num deles.

eCommerce

Pois é, vou para Curitiba de avião, via Gol. Pagamento em 6x no cartão… Sim, já está doendo no bolso, mas enfim, vai valer a pena: assim conheço a cidade, não precisando perder 3 dias de trabalho se eu fosse e voltasse de ônibus. Mas o que me leva a escrever esse singelo post é o seguinte: como é estressante fazer uma compra online. No caso da Gol eu fui obrigado a mandar um email para o fale conosco deles já que em dois pontos o sistema falha feio:

  1. ele não mostra na página de confirmação o número de vezes em que você está pagando, de forma que você não tem certeza se o seu pedido de pagamento está correto
  2. em nenhum momento do processo há um aviso de que uma impressão será necessária, já que a página de confirmação tem que ser impressa para ser mostrada como comprovante no lugar do bilhete, de forma que se você não tem uma impressora à disposição você vai ter que instalar uma postscript na corrida e mandar imprimir em um arquivo para impressão posterior em outra máquina

O que perdoa a Gol é que ela é mais barata. Vou pagar R$ 307,30 para conhecer Curitiba. Se eu fosse pela Varig a brincadeira ia custar R$ 436,30 (coincidentemente o mesmo valor que eu pagaria indo pela Tam). Pela VASP sairia mais ou menos pelo mesmo preço, o problema são os horários…

De qualquer maneira, mesmo sendo mais barato, como doi no bolso! Ai!