Que coisa

Bah, dessa vez eu me superei! Durante meses achei que o blog do Ed era esse:

   :// wowblog do nando PAIX

enquanto na verdade é esse:

   <>the.way.things.are<>

Agora eu fico me perguntando por que eu achei que o blog de um era o blog do outro. Acho que o tal do Nando participou do curso do Gustavo sobre cultura e mídia dos anos 90, mas não tenho certeza.

De qualquer maneira bah velhinho, desculpa a confusão aí…

O silêncio

Diário Popular – “Fingi ser gari por 8 anos e vivi como um ser invisível”

O psicólogo social Fernando Braga da Costa vestiu uniforme e trabalhou oito anos como gari, varrendo ruas da Universidade de São Paulo. Ali, constatou que, ao olhar da maioria, os trabalhadores braçais são “seres invisíveis, sem nome”.

Em sua tese de mestrado, pela USP, conseguiu comprovar a existência da “invisibilidade pública”, ou seja, uma percepção humana totalmente prejudicada e condicionada à divisão social do trabalho, onde enxerga-se somente a função e não a pessoa.

Braga trabalhava apenas meio período como gari, não recebia o salário de R$ 400 como os colegas de vassoura, mas garante que teve a maior lição de sua vida: “Descobri que um simples bom dia, que nunca recebi como gari, pode significar um sopro de vida, um sinal da própria existência”, explica o pesquisador.

O psicólogo sentiu na pele o que é ser tratado como um objeto e não como um ser humano. “Professores que me abraçavam nos corredores da USP passavam por mim, não me reconheciam por causa do uniforme. Às vezes, esbarravam no meu ombro e, sem ao menos pedir desculpas, seguiam me ignorando, como se tivessem encostado em um poste, ou em um orelhão”, diz.

É por essas que sempre faço questão de cumprimentar o pessoal da limpeza e da vigilância. Tem gente que olha para eles como coisas, enquanto aproveito e bato um papinho legal.

Mas confesso que cumprimentar gari nunca cumprimentei não. Sempre dou um oi pro pessoal do caminhão do lixo, mas nunca me lembrei de cumprimentar os garis, até porque eles são realmente invisíveis. Quando foi a última vez que eu vi um gari?

Update: me lembrei desse comentário massa do Mini sobre os garis e esse psicólogo. Vida, leva eu!

Update 2: só para lembrar, eu copiei esse artigo de um site, fiz um copy&paste, como se pode ver pelo link no titulo. Eu não conheço o senhor Fernando Braga da Costa e nem imagino como entrar em contato com ele. Se querem entrar em contato com ele por favor entrem em contato com a redação do Diário Popular, que eles sim podem ajudar.

Tatu é o canal


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– Olha lá Yulia! Eles cairam de novo!

Pois é… quanto eu mais leio sobre Tatu mais eu me divirto. A música é qualquer coisa, mas o auê que fazem em cima das duas é muuuuito legal. Aliás, esperem o dia em que for feito o anúncio de que as duas vão fazer um filme erótico (ou uma comédia romântica lésbica com cenas calientes entre as duas). Pelo menos eu acho que é só o que falta fazerem depois dessa notícia de que elas vão se casar caso ganhem um concurso e que pensam em abrir um bordel… Aliás, o tom da notícia é algo digno de nota. É incrível como as pessoas caem nessas armadilhas de marketing 🙂

tATu \’marriage vows\’

Steve Sealink

tATu\’s increasingly implausible lesbionics are spiralling out of control faster than an Aeroflot Dakota with Vlad the pilot stoked up on the Stolichnaya.

The Ruskie perv-inspiring pop pair – Lena and Julia – now reckon they\’re going to get MARRIED in Germany in the summer – after no doubt garnering some wry quips from Terry Wogan when they represent Russia in the Eurovision Song Contest on May 24.

He\’s a one…

The latest red-top headline-rousing bobbins from the tiresome twosome was relayed to famous German tabloid Bild. Think the Daily Star with more nuddy bits and you\’re in the right area.

After announcing their nonsensical nuptial intent, Lena added the latest, yawnsome dose of tabloid tittilation, saying: \”We were never faithful to each other. We also had lots of sex with boys (but) we don\’t have time for sex any more.\”

\”We still live with our parents but we want to move in together now – into a former brothel.\”

Girls – you\’re shocking us. Go to your rooms now!

tATu\’s May Wembley Arena gigs have been binned due to chronic sales, which the papers have been blaming on fearful parents not wanting to expose their little teen darlings to a show crammed with smutty, schoolgirl corn-fed carpet-munching codswallop.

And these are the same adults who would think nothing of letting them buy a Busted album.

Outrageous.

Vai, me diz: como não se divertir com essa história toda? 😀

Deu branco

Essa eu tirei do no mínimo | Weblog:

Pra chorar

Não que por aqui exista alguma paixão por momentos piegas, mas vez por outra, pode.

A menina, 13 anos, ganhou um prêmio e foi cantar o Star Spangled Banner, hino dos EUA, no jogo da NBA. Vinte mil pessoas no estádio, ela afinadinha.

Aí o braço treme, ela engasga, esquece a letra. Treze anos. Sozinha ali no meio.

Num repente, Mo Cheeks, técnico dos Portland Trail Blazers, aparece ao seu lado e começa a cantar, incentivando-a, e trazendo o público junto.

O link do vídeo, abaixo.

> via Metafilter
   http://www.metafilter.com/
> Vídeo
   http://www.nba.com/media/blazers/CHEEKS_GILBERT_ANTHEM.asf

Pois é, eu já tive meu dia de Natalie Gilbert: foi quando eu tinha sei lá quantos anos (ainda não tinha chegado aos 20, isso é o máximo que eu lembro) e fui chamado para rezar um Pai Nosso num culto. Não lembro direito, acho que foi num culto de Natal, mas o fato é que a igreja aquele dia estava cheia. Lotada. Pois bem, lá fui eu para a frente de toda a comunidade rezar. Comecei o \”Pai nosso que estás nos céus. Santificado seja o teu nome.\” e fui indo, até que lá pelas tantas branco total. Não conseguia lembrar de nada. Só que, ao contrário da garota aí eu não tive um Mo Cheeks para dar uma mão. Olhei para aquele povo todo ali, pro meu pai meio branco (pô, ele era nada mais nada menos que o presidente da comunidade evangélica de Taquara!) e tasquei um Amém, saindo logo dali.

Que mico.

…mas de Taquara nunca ouviram falar.

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Educado, romântico, familiar, agradável, equilibrado, certinho. Negligenciando o que pode se tornar insuportável. Ela vem outra vez cobrar alguma coisa, tentar ensinar algum tipo de lição, mostrar quem é que manda. Não me deixe pensar em mais nada. Não dei atenção antes e agora se tornou insuportável. Eu corro para mais uma dose, já estou me acostumando. Eu só não quero enlouquecer. Eu corro para mais uma dose dupla.

Jerri Rossato Lima, fotógrafo e escritor, no seu experimentario.