Oposição clara

Estadão – Oposição do PT não foi movida por ideologia, diz presidente da Câmara

O presidente da Câmara dos Deputados, João Paulo Cunha (PT-SP), admitiu hoje que a oposição do PT às propostas de reformas constitucionais apresentadas pelo governo Fernando Henrique Cardoso foi motivada não por questões ideológicas, mas por uma disputa por poder. \”Ficamos contra não porque estávamos disputando um ponto específico da reforma, estávamos disputando o poder no País\”, afirmou João Paulo, durante seminário realizado na Câmara Americana de Comércio (Amcham). \”Esse era o contexto da política nacional.\”

Ok, preciso explicar porque eu saí do PT ou tá difícil de entender?

Fashion

Amanhã, quando o sol sair, vou tirar uma foto do porta talheres que comprei hoje. Era um dos mais baratos que encontri no super-mercado, mas o troço é fashion: é de plástico cor de laranja escuro. Sério. Dá prá pendurar na parede de boates descoladas. Essa e outra da mesma marca, que era de um tom de verde reluzente. Simplesmente incrível.

Tá certo o Bruno Medina que pergunta por que hoje em dia até as latas de lixo tem design…

Experiências gastronômicas

Hoje tive duas experiências gastronômicas diferentes: ao meio dia almocei num restarante taiwandês (de Taiwan mesmo) que tem aqui em São Leopoldo. O nome: Vegetal do Oriente. O Marcos já tinha me chamado a atenção que os vegetarianos de NH estavam indo comer em restaurantes orientais atraídos pelo doce cântigo da proteina vegetal texturizada, mas nunca pensei que a coisa fosse tão escancarada. Ok, naturebas à parte o fato é que a comida é boa, muito boa. E o preço é camarada: buffet livre a 3,99. Nada mal.

E de noite dei uma de Bruno Galera e fui conhecer o baguete que tem agora na Rua Grande. Precinho camarada também: 2,00 pila a belezura. E mais 50 centavos vem um copo de Coca-Cola. Na falta de outro refri eu fui de latinha de cerveja (sério, não sou um grande amante da cevada) e ainda expliquei pro dono do lugar qualé a de boicotar a Coca. Duvido que coloque uma guaraná lá como opção, mas ele achou interessante e deu o maior apoio ao boicote ao McDonalds. É, o mundo é dos vivos…

Engenheiros

Acabo de conversar com a vizinha sobre minhas venturas e desventuras na cozinha e ela me mostrou (pela janela, não vão pensar que estamos com essa intimidade toda) a cozinha dela. Conclusão: o prédio teve projeto feito por um engenheiro, não um arquiteto. Só isso explica as coisas que fomos listando e que se destacam pela não funcionalidade. Ou será pela simples funcionalidade a maneira mais correta de dizer?

A cozinha exótica de Charles Pilger

Quem chegar hoje no meu apartamento vai se defrontar com um quadro estranho: olhando em direção da cozinha, verá sobre a geladeira não um simpático pinguim, mas sim um armário aéreo de cozinha (aquele armário que se pendura em cima da pia). Agora a pergunta: o que diabos o negócio está fazendo lá, e não pendurado na parede, como deveria de ser? Simples: o armário foi colocado junto da torneira do registro de água da cozinha (sim, a torneira do registro fica LÁ EM CIMA na parede). Na verdade para se colocar o mesmo foi necessário abrir um furo na parte de trás do armário para encaixar ali a torneira. Isso não seria nenhum problema se a torneira estivesse aberta no máximo. Se estivesse ela não vazaria. Sim, ela não estava no máximo. Sim, ela vazou. Sim, o armário é feito de madeira compensada, e como se sabe madeira compensada é uma verdadeira esponja. Sim, ela chupou água até não poder mais, e só depois de ter chegado no seu limite é que a água começou a escorrer na parede, dando assim ao Charles aqui a chance de saber que algo estava errado.

Agora fica a esperança dessa madeira compensada secar sem ficar inchada demais. Sim, porque ainda tem isso: como a madeira chupou água ela estufou, arrebentando a cola da madeira que enfeitava. Sinceramente quem olha o meu armário logo lembra do paletó do Oliver (O Gordo e o Magro) onde sempre saia um pedaço da camisa pelas frestas. E espero que a torneira não vaze mais. Se eu perceber uma gotinha que seja na parede não tem choro nem conversa: o armário vai ficar em cima da geladeira mesmo, não importa o quão estranho isso fique.

Agora, com licença: vou voltar pro batente e acabar de montar as prateleiras pros meus livros (comprei duas daquelas de metal que se usa em escritórios: vai servir até poder comprar algo melhor). Acabado isso só vai ficar faltando uma mesa e cadeiras para o apartamento estar totalmente mobiliado. O problema é onde achar dinheiro para fazer tal compra, que hoje já tive que fazer um empréstimo no banco visto que o meu cheque especial estava estourando… Bah, vou voltar pro trabalho e procurar não pensar nesses problemas.

Metalinguagêm histrônica

Ontem fui com o Diego e a Maju (que dessa vez chamei de Madi, depois de ter chamado ela de Manu esses dias…) ver Adaptação, do Spike Jonze. Bem, e o que dizer do filme? Olha, podemos começar dizendo que ele é pura metalinguagem, um verdadeiro manancial de horas e horas de alegria para professores de semiótica. Detalhe é que o uso dessa metalinguagem é feita de forma totalmente irônica, como pode ser percebido na parte do Deus ex machina, onde quando aparece a recomendação de não se usar desse recurso puff eis que ele é usado. E dá-lhe gozações em cima de clichês, de situações prá lá de vistas e, mesmo a gente sabendo o que vai acontecer, fica na expectativa para ver o que acontece. Se isso não é escrever um roteiro que prende o espectador eu não sei o que é. Bom o filme, muito bom mesmo, e obrigado ao Diego pelo convite.

Ah, outra coisa: é horrível, mas me identifiquei totalmente com o monólogo do Charlie no começo do filme. Triste.

Para fins de registro

Quarta-feira fui almoçar no restaurante chinês com a Carla. De noite fiquei esperando a Nay no Café Temático (aliás, falando em Nay, essa é especial para ela mostrar para o Lucas) e depois fiquei conversando com o Maurício no Bar do Podrão.

Foram três momentos agradáveis, mesmo lamentando que a Nay não tenha comparecido… Mas também, do jeito que eu dou informações no telefone não é atôa que ela não chegou no bar. Aliás, um dia ainda vou aprender a falar no telefone e quem sabe até gostar. Por hora prefiro ligações curtas, bem curtas, quanto mais curtas melhor, já que nunca sei o que dizer.