O importante é saber mostrar

Comprei o CD Estação Primeira, do Gueto, banda paulista que foram os precursores aqui no Brasil da mistura rap, samba e funk. Com músicas como G.U.E.T.O. (uma verdadeira carta de intenções da banda), A mesma dor (a música que tem a melhor rima amor/dor de toda a história da música brasileira) e Borboleta psicodélica os \”quatro garotos da Zona Norte\” de São Paulo abriram caminhos para que bandas como Planet Hemp e Ultramen poderem fazer o som deles, onde mensagem e música se unem e ainda fazem dançar. É um belo CD, se bem que com uma produção totalmente datada. Culpa, para variar, do Peninha Schmidt, que sabe-se lá como as gravadoras adoravam e sempre convocavam, de forma que nos anos 80 trocentas bandas aqui no Brasil ficaram com guitarras gravadas em contêineres, como disse o Ricardo Alexandre no livro Dias de luta

Fim de semana…

Ontem teve BR3: sem banda tocando. Se a noite foi boa? Sim, foi, pelas companhias. Eu e a Renata lamentamos que a Nay não pode ir… E hoje teve sinuquinha com o Leandro, janta com o Diego e a Maju na Pizzaria Dezz (onde infelizmente a minha língua foi derretida por algum tempero estranho na pizza… acho que vou ter que ir num médico para ver o que está acontecendo, já que não é a primeira vez que isso acontece) e depois festa lá na casa do Rique. Estavam a Madi, o Vicente, o Douglas, o Marcos e mais um cara que eu não conhecia. Ficamos lá, falando bobagem, bebendo cuba-livre e vendo em DVD o Clube da Luta. Pena que o Leonardo não foi, já que não conhece o Rique…

E é interessante ver que o pessoal do Factory acabou de sair do trabalho explodindo rojões… Nada mal para quem está no sétimo sono em casa.

Blue Bus

Blue Bus – Fernanda Romano : Só vou saber em 2013

As pessoas já nao levantam do sofá para trocar de canal, usam o controle remoto. E nem andam até o telefone público, porque têm um celular. Mais um pouco, nao vao andar dentro de suas casas. Defendi estas \’pessoas do futuro\’ dizendo que o Segway é um trambolho e custa US$ 5 mil. \”Vai custar menos e vao inventar sapatos que andam sem que a gente faça força. É o começo do fim\”.

Cara Fernanda, desculpe decepcioná-la, mas você perdeu a ótima chance de falar pro teu amigo \”Mas esse sapato aí já estive há anos e se chama patins\”… Ok, ok, eu sei que se você tivesse brincado dessa maneira terias perdido a oportunidade de escrever mais uma vez uma das suas ótimas colunas…