Honolável senholo, né!

Pois hoje fui com a Adriana e o Leandro almoçar num restaurante chinês que abriu perto da Estação Unisinos. É mantido por um casal chinês que emigrou aqui para a terra brazilis (inclusive ele dá aulas de mandarim), e a comida é barata: buffet livre por R$ 3,50 não se acha em qualquer lugar. Mas o detalhe é que a comida é muito, mas muito boa. E comida chinesa é aquilo: tu come, come, e depois se sente levinho levinho. Não pesa nada no estômago. Uma maravilha. Com certeza voltarei lá mais vezes 😉

Aliás, foi muito engraçado o fato de que estava tocando uma oriental muito bonita e assim que acabou passou para Richard Clayderman… Tenho a leve impressão que os donos querem agradar e ainda não sabem como 😛

DEOD no Zelig

E quinta-feira, dia 13, tem Deus e o Diabo no Zelig, com direito à discotecagem de Marcos Ludwig. Aliás o Marcos pediu para esse caro gordinho aqui levar seus CDs para dar uma força 😉 Levando em conta que Interpol, Raveonettes e outras coisitas mais que eu geralmente costumo tocar o Marcos já tem, acho que vou levar meus Nick Cave, The Smiths, The Cure, Echo & The Bunnymen e outras coisinhas dos anos 80 para ajudar no clima do show…


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Restos do fim de semana

Sexta-feira não fui no curso. Depois de ter pegado chuva na quinta-feira fiquei meio gripado, e no final da tarde quando olho para fora eis que vejo chuva. E eu sem nenhum guarda-chuva para ir para Porto Alegre! E com o tênis furado! O jeito foi ficar no trabalho esperando a chuva passar e ir prá casa. Mais tarde fui no BR-3 e fiquei lá conversando com o pessoal. Não apareceu quase ninguém, mas mesmo assim a noite foi divertida.

No sabado aproveitei o fato que os meus dois AllStars já estavam um caco e saí para comprar tênis novos. Comprei um Adidas e um Olimpikus, mais apropriados para caminhadas. Confesso que eu não ia comprar o Adidas, mas resolvi experimentar e vi que era bem o que eu estava procurando. Super confortável e macio ele. Ok, estou com algumas bolhas agora no pé, mas isso é normal e se deve ao fato de que tenho que amaciar o tênis ainda. Nesse ponto o fato de não poder caminhar essa semana depois do trabalho vai ajudar: quando eu retomar as caminhadas o tênis já vai estar macio macio. E quanto ao resto do dia? Nada… Estranho ver como estou sem disposição para fazer o que quer que seja, exceto ler. Mesmo com o ritmo lento lá no trabalho é certo que eu preciso de férias, de me afastar dos computadores, de dar um tempo prá cabeça. Menos mal que o Carnaval está logo aí e daí eis que vou prá praia.

E o resto do sábado? Mesmo de sempre. Bem, quero dizer, foi engraçado ver que das 4 bandas que iam tocar rockabilly no BR-3 deram o cano. O chato foi ver que a banda que veio tava turbinada e tocou por 4 horas!!! Nada contra rockabilly, pelo contrário. O problema é ouvir tudo que é música sempre com o mesmo timbre de guitarra. E para piorar os caras volta e meia tocavam algumas músicas do Cascavelettes! Argh!!!

E no domingo teve reunião dO Apanhador na casa do Douglas. Se o Diego e o Vinholi aprovarem as idéias discutidas coisas interessantes esse ano virão 😉

Sou o rei desse milharal

Saiu a lista dos indicados ao Prêmio Açorianos de Música 2002 e, entre as Menções Especiais está o CD O Corvo e o Espantalho (melhor disco infantil). Não tenho certeza, mas só pode ser a trilha da peça infantil produzida pela Ângela Gonzaga com o Álvaro Vilaverde e o Renato Velho. Bah, tomara que seja, já que a peça é muito legal, tanto que o João, meu sobrinho de 4 anos, adorou quando viu. Quer crítico mais implacável do que uma criança? 😉

Aliás essa peça foi a primeira que o João viu (ah! e o primeiro filme no cinema foi o Scooby-Doo…) e ele achou muito estranho quando a minha irmã contou que o corvo era \”amigo do tio Charles\”. 😀

Uma vez feito fica fácil

Pois hoje de noite ataquei de novo de Uri Geller digital. O CrisDias fica brincando que sou mestre, essas coisas, mas o fato é que eu tinha passado pelo mesmo problema quando coloquei no ar a tradução no drupal do
GASLi e se não fosse a ajuda do Inerte eu estava até agora remando. Se teve uma vez que eu me senti galo mesmo foi quando o Gordinez me telefonou pedindo uma ajuda com um programa dele que usava o MySQL. Detalhe: eu uso Postgres, de MySQL eu entendo tanto quanto entendo de patas albinas colombianas. A conversa foi mais ou menos assim:

Gordinez: – Cara, tô com um pepino!
Eu: – Qual?
– Seguinte: tenho um programa onde eu tento incluir um registro novo e não tô conseguindo.
– O teu identificador é serial?
– (…) Sim.
– O último número é 127?
– (…) Sim.
– Então vai no MySQL, muda o campo de int prá longint e tenta adicionar algo.
– Ok.
– …
– FUNCIONOU!!!

Ok, não tem nada demais saber que o int vai de -126 a 127, mas que na hora eu me senti dentro do espírito de computadores tem medo de mim eu senti 😉

E quem foi que disse que informática não pode ser uma coisa divertida? 😀

Menina Super Poderosa

E não posso deixar de passar essa que saiu hoje na página do Roger Lerina, da Zero Hora:

Pop virtual

Os produtores Charles Di Pinto (americano que vive em Porto Alegre) e Carmela Toninelo (porto-alegrense mesmo) bolaram um projeto na Internet chamado Viralata, que funciona da seguinte maneira: músicos das mais diversas origens e estilos se “encontram” no site www.viralata.com e montam uma banda virtual. Os trechos gravados são trocados pela rede e cada um acrescenta seu toque sobre o trabalho do outro.

Duas músicas criadas assim já estão disponíveis na página para download. Me and you and the Bright Blue Sky reuniu um sujeito de Toronto, no Canadá, no vocal e no violão, o guitarrista de Porto Alegre Marcelo Fornazier, o mineiro John, guitarrista do Pato Fu (tocando baixo), e o baterista da banda gaúcha Tom Bloch, o Iuri Frieberger.

Backyard tem vocais da Fernandinha Takai (do Pato Fu), o americano Chris Shandrow nas guitarras, o sueco Par Svensson no baixo, Pedro Belleza, do grupo porto-alegrense Superphones, na bateria e Pedro Verissimo, da Tom Bloch, nos vocais adicionais. Passa lá e ouve, minha filha!

É muito, mas muito legal quando a gente vê o trabalho de uma pessoa muito querida ganhando destaque. Aliás, tem uma entrevista com ela na Revista Zero falando sobre o projeto onde ela dá maiores detalhes. E é aquilo: passa lá e ouve, minha filha!

Germanismo

Se tem uma coisa que me incomoda é essa minha mania germânica de não saber perdoar. Isso é uma coisa que eu invejo profundamente nos italianos: eles vão lá, se esbofeteiam, se xingam, sacodem um ao outro e meia hora depois do motivo de irritação ter passado, pronto, lá estão lá eles de novo abraçados, conversando, jogando conversa fora. Acho isso maravilhoso. Só que eu não sou assim. Pisou uma vez no meu pé eu fico cabreiro durante um bom tempo. Às vezes não falo nada, simplesmente me afasto e saio da vida da pessoa. Foi o que aconteceu com uma guria que eu tinha como amiga no começo da universidade. Descobri que ela tinha me contado uma mentira (um nada, uma mentirinha boba, mas mesmo assim uma mentira) e quando vi já estava a quase dois anos sem falar com ela. E por uma bobagem. Daí liguei para ela e tudo bem, voltamos a conversar. Só não se falamos hoje pois cada um seguiu rumos totalmente distintos na vida. Isso já aconteceu várias e várias vezes…

E agora, vejo que isso aconteceu com a Lu, uma pessoa que me aprontou uma coisinha, e fico na dúvida se mando ou não um email para ela cumprimentando-a. Afinal ser coordenadora da parte de comunicação da CCMQ é algo que realmente deve ser parabenizado, mas… A Adri diz que é para eu deixar de ser crica e relevar o que aconteceu. Eu queria realmente ficar feliz pela guria, mas o meu germanismo é fogo… Ah, sei lá! Acho que vou fazer o seguinte: o dia que eu for na CCMQ e cruzar com ela dou os parabéns; se não cruzar com ela deixo por isso mesmo. Simples assim.

Update: a Adri leu esse post e me lembrou que o causo ocorrido deu-se a mais de dois anos (já?). Pensei então e vi que realmente eu não tenho que ficar guardando mágoas e, assim sendo, mandei um email parabenizando-a. As águas do rio já estão misturadas à do mar faz tempo…