O arXiv.org e-Print archive é um repositório de papers nas áreas de física, matemática, ciência não-linear (?) e ciência da computação. É mantida pela Universidade de Cornell, e é uma fonte e tanto para se saber o que está sendo pesquisado por aí. Pois bem, eis que eu fiz um RSS para saber as últimas na área de informática. Não repare se todo mês o mesmo é zerado… De qualquer maneira, aos que quiserem saber sobre as outras áreas o fonte está aqui.

É estranho ouvir Sigur Rós. Principalmente a oitava música de ( )… Sem querer entro num outro mundo onde estou mais lento, minhas reações são retardadas e não me sinto à vontade acompanhando o fluxo normal das coisas. Aliás acompanhar algo, se mover, é desconfortável. Aproximo lentamente a mão do teclado, levo segundos para levar ela até o mouse, e fica acompanhando o suave agitar das cortinas, que parecem tão rápidas, tão rápidas… E quando chega a explosão no nono minuto, pronto: estou paralisado.

E eis que hoje de noite meu lar serviu de motel para uma amiga minha se reconciliar com o namorado. Não crianças, sinto informar mas webcam não ficou ativada! Bem, enfim, só assim mesmo para a minha cama ter algo para falar… 😛

E eis que isso, com a devida inspiração, se transformou nisso.

Comentários, reclamações, sugestões e essas coisitas mais são mais que bem vindas.

Pois fique registrado que finalmente consegui fazer um Miojo cremoso sabor Cheddar decente. Para isso foi preciso comprar um daqueles medidores de quantidade de água e botar exatos 300 ml. Como eu usava xícaras para medir invariavelmente botava água a mais e a coisa toda ficava uma droga…

Mas droga mesmo é constatar que a coisa mais emocionante que você tem para comentar é que fez Miojo. Isso sim é o fim da picada!

Pois eis que teve Deus e o Diabo hoje de noite no Zelig. Confesso que foi uma experiência estranha… Não por causa da banda, que é excelente, mas por causa do ar do Zelig. Tinha alguma coisa lá muito estranha, que faziam os olhos arderem. Sabe fumaça de gelo seco? Imagine uma sala completamente cheia dessa fumaça e eleve isso ao quadrado. Pronto, é a sensação que eu estava tendo. E não era fumaça de cigarro, não era gelo seco (que não tinha), era algo que simplesmente estava no ar nos lugares onde ele era meio parado. Onde tinha circulação de vento não havia nenhum problema. Estranho, muito estranho isso. Além disso é ruim quando não há quase espaço para ver um show. O que eram aquelas mesas na frente do palco? Não dava para elas dalí? 🙁

E quanto ao show em si? Bem, quanto às músicas não tem o que falar. A banda é boa, muito boa, e não é a tôa que tem gente que acha que ela é a melhor banda do país. Mas, além da música, o que chama a atenção são os constrastes dentro da banda: temos a postura teatral do Rafael e da Thiane, onde até o momento certo da tragada do cigarro parece ter sido estudada; a felicidade do Maurício na bateria, com direito a baguetas voando; o completo distânciamento do Guilherme, que só falta tocar de costas pro público, emanando uma aura de timidez; e o Marcelo posando toda hora de guitar-hero. É engraçado ver como os cinco tem um entrosamento tão bom, mesmo aparentando comportamentos tão diferentes. A música flui, simplesmente, e você fica com vontade de ouvir mais e mais, e quando acaba o show você quer mais ainda, mas não tem coragem de pedir o bis porque você sabe que o belo não dura prá sempre, e que forçar uma beleza é algo cruel. Belo show.

E mesmo já tendo chegado em casa meus olhos ainda doem…

Bring on the dancing horses ou The killing moon? E pensar que tenho apenas um dia e meio para decidir…

Acabo de receber uma ligação de uma firma de advocacia perguntando se eu tinha algum empréstimo no banco PanAmericano, visto que um tal de Clóvis Roberto Pilger, que trabalhou na Azaléia e que é de Taquara, estava devendo uma grana para eles. Infelizmente não deu para conversar mais tempo com o pessoal da firma de advocacia, visto que acabou a bateria do meu celular, mas deu para ver que o CPF que o cara passou era outro. Menos mal.

Mas Clóvis Roberto Pilger??? De onde saiu essa criatura??? Ou será que alguém inventou de usar o meu nome e prá minha sorte usou errado?

De qualquer maneira liguei para a minha irmã para ver o que tinham falado com ela. E conversa vai conversa vem ela disse que sexta-feira ficou sabendo o sexo do bebê: vai ser uma menina! 🙂 Sim, agora teremos um casalsinho Pilger dos Santos 🙂 E o nome dela já foi escolhido e será Marcela. Eu não gostei muito, já vejo as outras crianças pegando no pé dela em função do chá de macela, mas enfim, a mãe é ela… Pelo menos ela está aberta a sugestões, de forma que vou pensar num bom nome para a criança.

Dezembro é bom, muito bom, portanto vai lá e ouve. É só o que tenho para falar.

E eis que o Brasil perde seu melhor vilão:

José Lewgoy
¶ 16/11/1920 – V 10/02/2003