Vou me vestir de simpatia para dançar com os golfinhos

\"\"A Carmela mudou de cara. Não, não estou dizendo que ela fez uma plástica (coisa que duvido que ela faça um dia – até porque não precisa -, se bem que eu não me espantaria se um dia ela aparecer na minha frente com uma tatuagem facial digna de um representante da cultura maori) , mas sim que ela mudou o design da página dela, oras… O que se mantém? A proposta minimalista ao extremo (que eu acho ótima, um alívio para os olhos) e o BlogWorks, que para a minha satisfação e alívio (afinal eu sou o responsável pelo fato da Carmela e o Takeda estarem usando ele) está sobrevivendo, graças à comunidade que está se formando em volta da ferramenta, que foi abandonada pelo criador. Aliás, adoro isso no software livre: não se precisa que a pessoa ou a empresa que criou o software sejam os únicos que respondam pelo desenvolvimento dela. Caso ocorra algum problema (como nesse caso) hard-users podem se unir e continuar expandindo ela.

Ah! Claro! Por que esse titulo aí em cima? É uma pequena homenagem aos subjects para lá de inusitados que a Carmela coloca nos emails dela 😉

Querida

E hoje de tarde tive a alegria de receber a visita da Manu aqui no trabalho 😀 Assim, pausa para um cafezinho (até aproveitando o ritmo moroso que está no setor hoje) e uma rápida conversa, colocando os assuntos principais em dia. Uma surpresa realmente boa 🙂

Blogchalk! Google! Day Pop!

Pois é, estava conferindo os emails da lista do Projeto Metáfora quando veio a notícia: parece que finalmente o Google está indexando os sites que fazem uso do BlogChalk. Fui lá então conferir e eis que tive a surpresa: o Charles? Que Charles? é o primeiro blog gaúcho a aparecer na lista. 😯 Legal isso! 🙂

E para quem não conhece o Projeto Metáfora é interessante dar uma olhada na página dos projetos. Entre outras coisas está ali o GASLi, projeto que eu deveria coordenar melhor 🙄

Smilies

Pois é, ativei o recuros de smilies aqui no blog. Segue então a lista das figurinhas que eu tenho à disposição:

😀 🙂 🙁 😮 😯 😕 😎 😆 😡 😛 😳 😥 👿 😈 🙄 😉 ❗ ❓ 💡 ➡ 😐 :mrgreen:

Aliás, é interessante ver que eu sempre escrevia 😛 em vez de 😕 … Agora entendo porque tinha gente que achava que eu estava tirando sarro da cara delas nos bate-papos online, quando em vez de expressar tristeza eu ficava rindo.

Falando em apartamento…

Fui hoje no ap do Douglas, ver como é que ele tá depois do fim com a Madi. Obviamente ele não está bem… E entre as várias coisas que deixam ele triste está a questão do aluguel do apartamento onde ele tá morando. Antes eram os dois pagando, um ajudando ao outro. Assim sendo dei a dica: que ele deve se mandar para Porto Alegre. Afinal ele tá trabalhando lá, tem vários amigos lá, para ensaiar com a Blanched de qualquer maneira ele já tem que ir da carro para Novo Hamburgo, de forma que não tem justificativa ele morar aqui em São Leopoldo. Aliás, morar em São Leopoldo é totalmente contramão, já que ele sempre tem que ir dormir cedo e acordar cedo. Oras, onde já se viu músico ir dormir às 22 horas??? Assim sendo, se alguém souber de um ap legal para ele ali na capital gaúcha manda um email pro cara. Isso vai fazer um bem enorme para ele.

Comprar ou não comprar?

Aconteceu o que eu imaginava: depois de uma conversa com o resto da família em Taquara minha mãe hoje me telefonou recomendando não comprar o ap, que na verdade eu deveria procurar mais. O argumento:

  1. que no apartamento bate sol à tarde, de forma que ele fica quente;
  2. que se um dia alguém construir um prédio em volta o sol não vai bater no apartamento, e daí o apartamente fica sem sol.

Não, não consigo levar esses argumentos a sério. Afinal basta botar um ar-condicionado, chegar em casa, ligar, e sair para dar uma voltinha, que em meia-hora a situação já tá corrigida. Além disso para mim uma casa é um lugar para se dormir, onde eu só entro depois das 23 horas. E no fim de semana? Oras, para que será que minha mãe está pensando que eu quero comprar um carro? Justamente para não se ficar em casa! Eu na verdade estou comprando um lugar para dormir e depositar as minhas bugigangas, e que seja confortável para eventualmente ficar recebendo amigos.

E quanto ao segundo argumento? Olha, se alguém resolver botar um prédio na frente do apartamento (coisa que duvido muito, levando em conta a região – as construtoras estão apostando mais nos bairros, não no centro) e esse não for um paredão de cimento, mas sim com janelinhas simpáticas onde eu posso dar uma olhadinha de vez em quando e ficar me divertindo com a comédia que é a vida das pessoas, eu vou dar pulos de alegria. Eu não gosto de sol, não gosto mesmo, de forma que, por exemplo, nem a pau compro um apartamento onde o sol bate de manhã. Eu odeio sol batendo no meu quarto pela manhã. Fico puto da cara ao acordar de manhã e olhar o quarto todo iluminado. Fico puto da cara ao receber um banho de luz na cara depois de ficar horas com os olhos fechados. Eu quero penumbra ao acordar, eu quero que meus olhos se acostumem aos poucos com a luz. É por isso que, entre outras coisas, eu nunca gostei do meu quarto lá em Taquara. Ele dá direto pro leste, e do lado da casa tinha uma droga de terreno baldio. Durante anos fiquei torçendo para alguém botar uma construção lá, de forma a tornar o meu quarto um local onde só batesse sol lá pelo meio-dia. Eu simplesmente odeio sol. Para mim o tempo poderia ser eternamente nublado. É o tipo de dia que me faz me sentir bem. Aliás, fico pensando se uma das primeiras medidas que vou fazer no apartamento não vai ser colocar no quarto e na sala uma cortina dupla cobrindo a parede inteira. Uma cortina branca, para não absorver o calor, e uma preta, para não deixar um naco de luz que seja entrar.

Outra coisa: por mais que eu procure eu nunca vou achar o apartamento perfeito. Se eu conheço a minha mãe sempre haverá um problema, sempre haverá alguma coisa que não é boa. Assim, para que eu vou ficar me angustiando se onde eu moro não é a oitava maravilha do mundo? Se for um lugar agradável na maior parte do tempo, o que me pareceu ser o caso, tá perfeito. É por causa disso que eu não queria que minha mãe tivesse vindo, que quando eu liguei para a minha irmã eu pedi para ela vir sozinha. Afinal eu queria um parecer técnico, parecer que na hora foi positivo, onde ela não botou nada contra, absolutamente nada. Não duvido que a minha mãe ficou buzinando os ouvidos do pessoal lá em casa e colocando o contra e eles só concordaram para que ela mudasse de assunto. Aliás, foi por isso que eu não fui para Taquara com eles. A última coisa que eu queria era ter que ficar discutindo com ela, dando justificativas. Eu odeio isso, simplesmente odeio. Ou seja: agora, em vez de eu estar tranqüilo que fiz uma boa compra vou ficar com a minha mãe me cobrando até o fim dos tempos porque eu não procurei outro lugar. Saco!

Sim, vou comprar o ap sim. Se a Caixa der o financiamento é meu o ap. E dane-se se bate sol nele na tarde: não batendo sol de manhã prá mim tá perfeito!

CEF aí vou eu!

Ok, está tá tudo certo: vou preencher os papéis de financiamento da CEF e comprar o ap da Maris. Hoje de manhã minha irmã veio dar uma olhada nele (ter irmã arquiteta tem dessas mordomias) e deu o ok. Assim, o causo agora é preencher a papelada da Caixa e segunda entregar lá, rezando para tudo dar certo (deve dar: meu FGTS já cobre quase 1/3 do custo do apartamento). Se der, \”adeus JK, foi muito legal morar em você mas nada pessoal, sabe como é né…\”.

O curioso (e legal) dessa história toda de minha irmã vir ver o ap é que veio uma comitiva aqui para São Leopoldo. Veio ela, o João, meu pai e minha mãe. Só faltou o meu cunhado… Inclusive minha mãe já queria trazer uma doméstica para limpar o apartamento para já fazer a mudança. Santa impaciência, Batman! Sinceramente, precisava de tanta gente? 🙂 De qualquer maneira foi legal eles terem vindo, principalmente o meu sobrinho. É um capetinha que não pára quieto nunca um minuto o danado! Ficou mexendo no teclado, no computador, apertando tudo que é botão pela frente, subindo pelas grades das lojas na rua, uma explosão de energia incrível, que a gente não consegue acreditar. Essas crianças não tem pilha, tem bateria nuclear dentro delas! E são espertas: qualquer coisa eles em segundos aprendem a mexer. Olha só como ficaram engraçadas as fotos que ele tirou da gente usando a pencam:


Eu, minha irmã, minha mãe e meu pai

Aliás, acho que nunca tinha parado para pensar como é gozada a visão de mundo de uma criança de 4 anos. O fato de olhar de baixo para cima, de ao se olhar o mundo em frente ver a cintura das pessoas. Pois é, por essa foto acabo de perceber que o João deve achar que eu sou uma barriga ambulante…

Hoje a noite vai ser boa…

Tá certo que as duas bandas que tocaram ontem no BR-3 tocavam um estilo de música que eu não gosto (Hendrix, Eric Clapton, essas coisas que levam guitarristas a praticarem masturbação musical) mas a noite valeu pela Nay. Garota legal, que gosta de Interpol e …Trail Of Death e que só tem que levar a vida menos a sério 🙂 Aliás, várias pessoas legais ontem no bar, com direito a conversas no fio da calçada as 5 da madruga. Gosto disso 🙂

Ironia

Pois é, acabo de ler na capa do Comunique-se:

Cai o diploma de Jornalismo
A juíza Carla Rister suspendeu, nesta quinta-feira (09/01), a obrigatoriedade do diploma de Jornalismo para a obtenção do registro profissional. A Fenaj manifestou-se indignada com a decisão e prometeu, em nota oficial, recorrer da sentença.

A ironia da história toda é que nesse exato momento estou saíndo para ver a formatura de uma turma de jornalismo…