Cast

Bateu a febre no pessoal…

Primeiro foi o Claumann, que cansou de ficar pedindo permissão para botar coisas que eu publicava aqui lá no 700km e me promoveu a \”tripulante\” da grande nave-mãe que vai de Florianópolis até São Paulo (apesar de eu morar em São Leopoldo e os caras não passarem aqui em casa prá me pegar). Agora ele pode simplesmente vir aqui pegar os negócios e dar o copy&paste sem dores de consciência porque está liberado.

E ontem o Marcos, dO Apanhador, me convidou para fazer parte do quadro permanente de colunistas, já que eles publicaram dois artigos meus (que eram do tamanho de um bonde. O gozado é que no próximo número eu vou contribuir com um texto pequeninho pequeninho…).

Só posso dizer para o pessoal que não vou procurar decepcionar eles e ajudar no que puder. E falando em ajudar, nunca mais recebi nenhum aviso do Jorge Rocha, do [Mão Única?] sobre o deadline para entregar artigos prá próxima edição…

Pollyana

De Denis Dias, do Concatenum, essa pérola capturada no blog do seu irmão blogueiro Cris Dias:

A minha parte no bolo é lamber a faca.

É só um pouquinho e tem que ser com cuidado pra não se cortar.

Ah, nada como olhar a vida de frente…

Mundim

Que barato esse desenho sonoro. É ficar vários e vários minutos brincando com o mouse, curtindo a barulheira: justamente o que eu estava precisando para descontrair e aliviar um pouco do stress da semana. Aliás, esse site (o Cavaleiro Jorge, que tem dentro mil coisas legais feitas por pessoas legais – pelo menos aparentam – e que entrevistam pessoas legais) vale realmente a pena ser navegado e ficar pescando todas as boas idéias que dali brotam… É, fazia tempo que eu não via um site assim, tão lúdico. ¿Alguna duda?

Back to URSS

Pois é, volta e meia vou no MP3.COM (que é cheio de coisas interessantes porém muito mal gravadas) ver se acho alguma coisa na Rússia. Sim, Rússia. E por que Rússia? Porque eu acho que ainda vai vir coisa muito, mas muito boa de lá, tal como está vindo coisa boa da Islândia hoje em dia. E porque eu acho o russo foneticamente muito parecido com o português (se você tem alguma dúvida ouça essa pérola kitsch). Ou seja: eles tem o mesmo problema que a gente em fazer rock que soe bem…
Mas deixemos de conversa e dê uma olhada em algumas bandas que estão no meu bookmark:

Sim, como eu disse muita coisa mal gravada, mas mesmo assim podemos ver boas idéias ali. Aliás, é interessante ver que a maior parte das bandas boas são de São Petesburgo. Deve ter uma cena forte por lá… Sinceramente espero que cresça bastante e frutifique.

Yo La Tengo na madruga

Pois o André Takeda cumpriu sua parte do trato:

O frio é carente, ele pensava enquanto procurava um lugar para beber a sua cerveja sossegado. Pouco mais de dez graus lá fora e, mesmo assim, dezenas e dezenas de pessoas decidiram sair debaixo de seus cobertores para tentar um pouco de calor no meio de música alta, conversas interrompidas e fumaça de cigarro. Talvez ele até quisesse companhia, mas a idéia de se jogar em algum canto do lounge parecia mais atraente. Hesitou quando viu um espaço sobrando em um sofá de dois lugares em forma de coração. Mas a moça de xale colorido não demorou a perceber a sua indecisão: Ei, senta aqui. Ele sorriu, disse um Obrigado que logo foi abafado pelas caixas de som, e aceitou o convite. Pulou algumas vezes sobre o sofá, falou Que confortável e estendeu a garrafa long neck para retribuir a gentileza. A moça disse Não, obrigada, desculpe, mas cerveja não é bebida de inverno. Desejou que a frase também tivesse se perdido pela sala, mas conseguiu apenas levantar as sobrancelhas tentando aparentar vergonha. É que não entendo nada de vinho, ele se desculpou, por isso acabo só bebendo cerveja mesmo. Ela colocou o xale sobre o colo, abriu o último botão do casaco de lã e perguntou E se você não é um enólogo, é o que então?. Droga. Ele não estava preparado para conversas naquela noite, tudo o que queria eram algumas horas de álcool e música antes de cair sozinho na cama. Até que ouviu os primeiros pa-pa-pa de uma canção que tanto gostava. Respondeu, então, Sou musicólogo. E o que um musicólogo recomenda para esta noite?, perguntou novamente ela. Ele acompanhou as batidas preguiçosas da música e falou Yo La Tengo. Com as sobrancelhas arqueadas, ela demonstrou o seu espanto: Yo La Tengo… nunca ouvi falar. Ah, ele suspirou, é uma banda independente, lá dos Estados Unidos, e em noites como esta, às vezes eu me pergunto: Musicalmente falando, tem coisa melhor que ficar ouvindo Yo La Tengo durante a madrugada no inverno?, se tem por favor me avisem. Ela gargalhou, mexeu nas pontas coloridas de algodão de seu xale, e, nervosa, falou Tem, sim, ouvir Yo La Tengo bebendo um bom copo de vinho tinto, quem sabe um Valpolicella Bolla, que é gostoso e nem é tão caro… Pela última vez naquela noite, ele hesitou, mas o segundo botão aberto do casaco de lã tirou todas as suas dúvidas. Seguiu o xale que coloriu a madrugada, e, ao som de Yo La Tengo acompanhado de uma garrafa de Valpolicella Bolla comprada em uma loja de conveniência, descobriu que sim, o frio é carente. Ou melhor, era.

Legal! 🙂 Gostei muito!

Os dois lados da notícia

Quem me chamou a atenção para essa foi o meu colega Deivison Campos. Simplesmente o que temos aqui são os dois lados da notícia:





Eu já sou da opinião que a primeira notícia foi escrita por um repórter e a segunda por uma jornalista 😉

Daniela

Pois é, não bastasse a visita do Gordinez e ainda dou de cara com a Daniela Miranda, amiga lá de Taquara, esposa do Maurício Delanoy. Botamos os assuntos em dia, já que fazia um bom tempo que a gente não se via. Legal!

Gordinez rulez

Boa surpresa: Gordinez, famoso baterista da Not So Easy, está aqui no meu local de trabalho. Veio especialmente dar um alô. Sim, acredite. O fato dele ter que vir aqui onde eu trabalho resolver um problema (que na verdade é uma solução) particular não tem nada a ver com a visita que está fazendo. Ele está especialmente aqui por minha causa, portanto moram de inveja pobres mortais.

Na verdade esse post maluco foi só prá mostrar o b2 para ele 🙂

Spectorama no ar

Está novamente no ar o Spectorama, do André Takeda. É um projeto muito legal conduzido pelo cara e que antes estava hospedado no BlogSpot. Agora, além do domínio próprio tem uma mãozinha meio vergonhosa minha lá. Explico: a Carmela, a big webmaster do site, pediu minha ajuda para ver porque o ftp do Blogger não estava funcionando e lá fui eu verificar. Não descobri, mas em compensação perguntei se podia botar uma ferramenta de publicação ali. Ela deu o ok e lá fui eu todo feliz e faceiro pensado \”Oba! Vou instalar o b2!\”. Só que…

O servidor não tinha PHP instalado! Era um servidor Windows, apenas com ASP! O jeito então foi correr atrás de uma ferramenta que prestasse feito nessa linguagem. Para a minha suprema sorte achei uma ferramenta muito boa: BlogWorks XML. Ferramenta em ASP, bem construída, e seguindo a licença GPL! Ou seja: usuários de servidores Windows, não fiquem presos à licenças proprietárias na hora de fazerem seus sites de notícias em servidores Windows, pois há uma ótima alternativa livre para você usar 🙂

E a lição que eu tiro dessa coisa toda: procurar pelo menos se informar para ver o que dá para fazer antes de ficar oferecendo ajuda. Vai que eu deixe a Carmela na mão? Daí seria chato, né?