Há poucos minutos atrás a Carmela iniciou oficialmente como locutora na Unisinos FM. E ela já foi premiada com uma programação ótima. Vale a pena acessar o site da rádio e ouvir ela online.
Monthly Archives: junho 2002
Coisa chata
Ainda consigo acessar o email charles@pilger.net via webmail. E é incrível como não adianta mandar email avisando que se mudou de email que o pessoal insistem em enviar emails para lá, principalmente com anexos. Ou seja: vive estourando o espaço disponível, que é só de 2 Mb. Isso sem contar com a quantidade enorme de spams que eu recebo. Eu só não cancelo a droga desse email por causa do domínio do Porto Livre…
Fim de semana
Fui ontem na festa do O Apanhador. Teve Blanched e Minimaus. Gostei muito do som da Blanched: pós-rock que em alguns momentos tinha pequenas pitadas de samba, resultando em um som de primeira. Já o Minimaus… Sei lá, não fui muito com o som deles. O vocalista tinha uma presença de palco impressionante, mas o que adiante isso se o som não ajuda?
E hoje de tarde fui ver O Quarto do Pânico. Simplesmente não da prá acreditar que é um filme feito pelo mesmo diretor de Seven e O Clube da Luta. Fraco, previsível, sem tensão… Totalmente sem graça o filme. Fiquei bastante decepcionado, principalmente levando em conta que fui no Cinemark de Canoas, cujo ingresso é uma facada no bolso.
kinetic
O Rafa me passou uma dica mágica: radiohead | kinetic (feature)
Rosa dos Ventos
Estava no Big renovando o estoque de Miojo quando vou olhar os CDs. Vejo um balaio e por 5 reais pego a trilha sonora do South Park, uma pérola daquelas coisas ridículas que temos que ouvir de vez em quando. E antes de ir embora resolvo dar uma olhada no meio dos CDs gaudérios e dou de cara com Rosa dos Ventos, de Maria Bethânia. Por R$ 1,99. Um e noventa e nove??? É a melhor coisa que a Bethânia fez! Aliás, até onde eu sei é o show que justifica a Bethânia ser lembrada como um medalhão da MPB, porque a partir da segunda metada da década de 70 ela não fez nada que preste… Não perdi a chance e cá estou ouvindo o CD em casa, compreendendo porque estava tão barato.
Simplesmente há duas faltas graves nesse CD: um é a inserção de aplausos. Dá para notar que os aplausos alí são daqueles que as gravadoras colocavam nos discos para dar a sensação de \”ao vivo\”. Não que o público não aplaudisse. Aplaude, só que o som é aumentado. E aumentado assim, de sopetão. Triste. E em segundo o mais grave: o CD tem duas faixas apenas. Lado A e labo B. Sim, o LP foi convertido talequale para CD, e não tem nenhuma marcação de quando começa uma música e termina outra. Um absurdo. Não dá para entender porque a gravadora faz uma coisa idiota destas, principalmente porque a gravação de Suite dos Pescadores, misturado com Avarandado do Caetano Veloso, é algo maravilhoso. Dá raiva ver um troço porco desses.
Mas, mesmo assim, recomendo o CD para quem cruzar com ele num balaio da vida.
Aí gatinha! Vamos comer um Big Mac?
Tenho amigas que, com 15 anos, já tem um vida sexual que bota a minha no chinelo. Em canais de IRC, quando eu respondo para a garota que idade eu tenho (31 anos), já vi surgir como resposta 13 😉 várias vezes. Converso com um amigo pelo ICQ e ele diz que já trabalhou com crianças de rua, e que estes costumam ter mais de uma relação sexual por dia, com mais de um parceiro. Lembro-me que eu quando tinha a idade dessa gurizada o máximo que eu fazia era brincadeirinha de médico e brinco dizendo que não sabia se eu deveria ter inveja ou medo. Na hora o meu amigo responde: \”Tenha medo. Muito medo.\”
O fato é que hoje a criançada começa a vida sexual bem mais cedo (hmmmm, há quem possa retrucar e lembrar que Romeu e Julieta tinham 13 anos, mas enfim… ). Apesar de AIDS, apesar do que quer que seja, é comum conversar com gente de 13, 15 anos e ver que já levam uma vida sexual bastante ativa (beeeeeeeem, é o que essa gurizada que frequenta chat diz… agora, se é verdade ou auto-afirmação é coisa que não vou conferir). Os motivos de tal coisa? Não se sabe direito explicar o que faz com que o pessoal comece a sua vida sexual tão cedo e de uma forma tão ativa (eu levo em conta que sexo é bom, mas como não sou um especialista acho que a minha opinião não conta muito) e, assim, na ânsia de entender, aparece tudo que é hipótese possível e imaginável. A mais recente (e na minha opinião simplista demais, o que dá para dizer que é uma hipótese maluca) veio de médicos japoneses, que dizem que o grande responsável por tornar garotas jovens em verdadeiras ninfomaníacas é a alimentação baseada em fast-food.
Vou me entorpecer
Cheguei faz pouco do BR3. Fui lá só para ver o show da Bleff, uma banda daqui de São Leopoldo que é muito boa. Tinha esperança que hoje eles iam fazer o lançamento do CD demo deles, mas fiquei só nisso. Infelizmente o material não ficou pronto e eles perderam a chance de venderem material com o bar cheio, já que eles estavam abrindo pro Wander Wildner (que aliás fez uma merda de show – ouvi três músicas e caí fora). Se bem que… Bem, é que o som da Bleff se tem algo de punk é uma sonoridade meio Television, só que bem mais pesada. Não é uma banda punk, ou coisa do gênero, tanto que muita gente com quem eu comentei que seriam eles que abririam pro Wander acharam estranho. Eu achei chato, porque o preço do ingresso ficou mais caro 😉 Mas tirando isso os caras mandaram bem, mesmo sofrendo da velha síndrome de banda de abertura (todo o equipamento tá equalizado prá atração principal, daí que quem abre acaba não mostrando todo seu som). Assim sendo, o jeito é continuar esperando pelo demo…
Veja bem meu bem
Veja bem meu bem;
sinto te informar
que arranjei alguém
pra me confortar.
E esse alguém está
quando você sai
e eu só posso crer,
pois sem ter você,
nestes braços tais.Veja bem amor,
onde está você?
Somos no papel,
mas não no viver!
Viajar sem mim,
me deixar assim…
Tive que arranjar
alguém pra passar
os dias ruins.Enquanto isso,
navegando eu vou sem paz.
Sem ter um porto,
quase morto,
sem um cais.
E eu nunca vou
te esquecer amor,
mas a solidão
deixa o coração
nesse leva-e-traz.Veja bem além
destes fatos vis.
Saiba: traições
são bem mais sutis!
Se eu te troquei
não foi por maldade…
amor, veja bem,
arranjei alguém
chamado saudade.
Por favor, coloque a gilette ali no banheiro e não estranhe se eu não sair depois de entrar lá.
Maluco é pouco
Estava na Unisinos hoje no final da tarde e quando passei pela frente da DCE eis que vejo uma apresentação do Tony da Gatorra, um cara que é o mais autentico bicho grilo do mundo. E a gatorra é um instrumento criado pelo Tony, que parece uma guitarra, mas na verdade é uma bateria eletrônica. Assim sendo, o Tony fica tocando aquela coisa enquanto canta. Detalhe: o som é horrível, ele erra o ritmo o tempo todo e canta com uma voz sofrível e desafinada. E nem falo das letras… Sem dúvida nenhuma o cara é a coisa mais trash dos pampas. Assim, quando ele falou depois da tortur… errr, quero dizer, show que estava vendendo o CD dele não resisti: comprei. Que Aqua e Right Say Fred! O grande lance é Tony da Gatorra.
Hina Nacional de novo
Quando eu digo que o Hino Nacional é bonito tem gente que acha que é ufanismo. Não, não é, o fato é que o hino é bonito mesmo. E é com gosto que eu leio o comentário sobre o hino que saiu no jornal inglês Guardian Unlimited:
Try to be in front of your television by 7.20am tomorrow to catch another of Brazil\’s great gifts to human happiness. With France gone, Brazil now possesses the best national anthem left in the 2002 World Cup. First penned by Francisco da Silva in 1841, the Hino Nacional is arguably the jauntiest, cheeriest, most tuneful and most beguiling national anthem on the planet. It feels as if it comes ready composed from the opera house, and the influence of Rossini is hard to miss, though scholars now think Da Silva may have cribbed the tune from a religious work by his teacher, José Nunes Garcia. Admirers have included the Creole composer Louis Moreau Gottschalk, who wrote a set of variations for piano and orchestra on it that are well worth hearing.
Aliás, vale a pena ouvir essas variações que Gottschalk fez. Ouvi uma vez na casa de um conhecido do meu pai que mora longe prá burro, e fiz a besteira de não pedir uma cópia. Foi numa fase que eu tava indignado demais com o país para ficar gostando do hino…