Pois é, a Rádio Unisinos FM 103.3 está com uma programação exclusiva de 30 horas hoje, até as 6h de amanhã, tocando apenas blues, comemorando o centenário de nascimento de Son House. A algum tempo atrás eu com certeza botaria um CD e nem ouviria a rádio, mas digamos que a trilha sonora do Cowboy Bebop acabou com algumas resistências minhas…
Monthly Archives: maio 2002
The song of silence
Wired Brasil: A música do (quase) silêncio
E antes que alguém diga que isso deve ser muito chato, vale a pena ouvir a música das chaleiras. Bastante confortante.
Coisa de maluco…
Tento acessar o RSSficado e dá que houve estouro de largura de banda. Tento acessar o pilger.com.br, mesma coisa. Já este blog está belo e faceiro no ar…
Esse mundo digital é mesmo uma loucura 🙂
Update: os endereços fora do ar já voltaram… O problema? Bem, o RSSficado consumiu nada mais nada menos do que 7.5 Gb de largura de banda 😛 É muita coisa! Por conta disso estou limitando os arquivos XML gerados para repassarem apenas as 15 notícias mais recentes, em vez de todas as disponíveis. E vou voltar a trabalhar na questão de mirrors pro projeto…
Uma questão de justiça
Pois é, podem me chamar de chato, acharem que não tenho mais nada de útil para fazer nessa vida, mas esse fim de semana fui tomado da indignação e meti a boca numa coisa que achei uma grande de uma injustiça. Foi o seguinte: estava visitando o blog da Cora Ronai quando vi lá que havia um link para uma matéria da revista TI Master falando sobre os 10 anos da Internet no Brasil. Na hora eu fiquei com uma pulga atrás da orelha: 10 anos? Mas peraí, em 1991 a RNP já tinha um backbone! Fui no artigo em questão e constatei que estava sendo colocado a disponibilização de acesso à rede para jornalistas e ONGs na Eco 92 como sendo o marco zero da Internet no Brasil, e que a partir dali o Brasil passava a ter Internet, visto que esta deixava de ser única e exclusivamente acadêmica.
Confesso que surtei. Afinal, com isso simplesmente se desprezava toda uma história desenvolvida nas universidades, relegando uma luta enorme que houve para se implementar a rede no Brasil para um segundo plano. Mandei uma mensagem para a TI Master reclamando e no blog da Cora coloquei uma observação chamando a atenção para o equivoco e a injustiça que estava havendo. Outras pessoas também se manifestaram, concordando que dizer que a Internet no Brasil tinha 10 anos era um erro. Inclusive a própria Cora se lembrou que tinha uma conta pirata e que fazia uso dela para acessar a rede. Resultado? A TI Master mudou o título de sua matéria, de Os 10 anos da Internet no Brasil para Pioneiros da Rede. Quase não mexeu no conteúdo, mas fez algumas mudanças. O chato é que nesse meio tempo o CIPSGA anunciou os 10 anos, e é de se apostar que outros sites como o Ponto BR e o 404 Not Found vão replicar a mensagem, como é hábito entre os sites slashdot like…
Agora a pergunta: deveria ser comemorada os 10 anos da disponibilização pública, além dos centros de pesquisa, da Internet no Brasil a partir da Eco 92? Sim, claro, mas deveria ser deixado bem claro que a primeira vez que o país se conectou à rede foi em 1987, e que a primeira conexão permamente oficial à rede foi em 1988. Temos que reconhecer o trabalho pioneiro do pessoal das universidades, que tiveram a idéia maluca de se ligar em rede com o resto do mundo.
Vale lembrar que em 1997 tinha muita gente que ainda se perguntava para que servia essa tal de Internet. Então imagine o que se teve que gastar de lábia no final dos anos 80 para convencer reitores de universidades e fomentadores de pesquisa que valia a pena investir numa estrutura daquelas, que valia a pena gastar algums milhares de cruzeiros, cruzados, ou coisa do gênero, em linhas telefônicas 24 horas. Marcar o início da Internet no Brasil ao momento que a mesma foi disponibilizada além dos centros de pesquisa é o mesmo que comemorarmos o advento da interface gráfica a partir da sua disponibilização pela Apple, e não a partir da sua criação pela Xerox. Assim, que se reconheça os esforços pioneiros de pessoas como Oscar Sala, Tadao Takahashi, entre outros.
E se é para se definir uma data de nascimento para a Internet no Brasil, que se defina como sendo o momento em que a a FAPESP oficializou a sua conexão com a rede, mantendo-a de forma permanente, e que todos os esforços anteriores sejam vistos como um belo e heróico trabalho de gestação. Assim sendo, ano que vem podemos comemorar com toda justiça os 15 anos de Internet no país, coisa que não foi feita quando a rede por aqui fez 10 anos, em 1998.
Sucumbi ao hype
Já tinha baixado em casa e tenho uma cópia aqui no HD do trabalho para ir ouvindo enquanto programo: Agenda Suicide, do The Faint. É muito legal. Download obrigatório, sem quebra de copyrights 😉
Aliás, me lembrou a parte inicial do Joe contra o Vulcão, só que obviamente sem o tom de fábula redentora do filme…
Tá explicado
O Cristiano Dias matou a charada: o responsável pelos adoráveis nomes no Episódio II de Star Wars (Conde Dooku e do mestre Jedi Syfo-Dias) foi um dos diretores de arte do filme, o Gavin Bocquet.
Será que ele fala português?
Hoax sensacional
Morte dos Integrantes do Grupo Bonde do Tigrão Abala a comunidade Funk
Genial foi ter aproveitado o link do Planeta Terra para parecer uma notícia do Terra 🙂 O que não é a criatividade desse povo… 🙂
Aprende Charles, aprende…
Ficar perto de um palco é bom, você sente a música com toda a força, mas quando você vê tá levando algum banho de alguma coisa. Esses dias, no show da Vianna Moog foi cerveja, hoje no Estação das Brumas foi Coca-Cola…
Copa do Mundo
Nem bem começou o negócio ainda e já não aguento ouvir falar no assunto. Tomara que a seleção esteja tão ruim quanto comentam e seja desclassificado logo na primeira fase…. Maldito seja esse meu xará, o tal de Charles Miller, que trouxe o futebol para o país. Podia ter deixado na Inglaterra, onde seria apenas mais um esporte maluco daqueles bretões doidos.
Dormir, dormir, quem sabe sonhar…
Se não fosse a festa dO Apanhador esse fim de semana teria se resumido a uma só palavra: dormir. Dormi atá não poder demais, e agora me sinto quase novo. Ainda estou um pouco resfriado, tossindo um pouco, mas nada da dor no corpo que eu sentia quarta-feira. Quase novo, eis como estou.
Ah, e quanto à festa? Discotecagem 10 (teve uma hora que eu pulei como um louco: quando senti que estava suando parei) e shows mais ou menos. Não gostei de Laranja Freak. Muito anos 60 e 70 pro meu gosto. E quanto a Poliéster, tiro meu chapéu pro Douglas, que deu um show. O Renato e a Madi também estavam super bem. O que destoava era o Porsche… Como bem resumiu o Muriel (que fazia um tempão que eu não via): ou ele canta ou toca, que os dois ao mesmo tempo não consegue fazer. Concordo plenamente, já que quando ele se dedicava apenas a tocar a coisa saia bem. Pena ter que malhar assim, já que a idéia da banda é excelente e a maioria das músicas é ótima.