E essa eu vi essa na coluna do Gravatá (do jornal O Globo) e dá para dizer que é uma daquelas coisas inacreditáveis: a Simone gravou uma música muito legal falando sobre Internet! A peça foi escrita pelo maranhense Zé da Riba, em parceria com o potiguar Romildo Soares e a letra é um verdadeiro achado:
www.sem
(Zé da Riba – Romildo Soares)
Sem amor, sem ninguém
Sem nenhum, sem cem
Sem bondade, sem maldade
Sem saudade, sem alguém
Sem agora, sem passado
Sem futuro, sem presente
Sem memória
Sou www.sem
Sem sim, sem não
Sem baião, nem de dois
Sem tom, sem som
Sem baton, sem cachaça
Sem graça, sem dó
Sem pó, sem pirraça
Sem feijão, sem arroz
Sem teto, sem chão
É o w do w do w ponto plugado
E nesse jogo inventado eu fico sem ponto sem.
Sem amor, sem ninguém
Sem Rimbaud, sem cem
Sem queijo, sem rato
Sem beijo, sem Lacan
Sem Freud, sem manhã
Sem sina, sem menino, sem menina
Sem karma, sem cama,
sem drama, sem gasolina
Sem comédia
Sem a mídia, sem a média
Sou ponto sem
Sem cem, sem sol,
Sem Uol, sem anzol
Sem mar, sem lar
É o w do w do w ponto plugado
E nesse jogo inventado eu fico sem ponto sem.
Sem verbo, sem advérbio
Sou transitivo direto
E nesse verbo de amor e de paixão
Tão só tão tão
Absolutamente genial! Para quem quiser conferir, a música está disponível na Usina do Som. Até dá para relevar o fato de que é a Simone cantando.
E outra dica de música é essa aqui:
Natural Blues
(Moby)
oh lordy, trouble so hard
oh lordy, trouble so hard,
don‚t nobody know my troubles but God
don‚t nobody know my troubles but God
went down the hill, the other day
my soul got happy and stayed all day
oh lordy…
went in the room, didn‚t stay long,
looked on the bed and brother was dead
oh lordy…
Se você usar uma ferramenta tipo Morpheus você vai conseguir achar essa música com a Jill Scott (que tem um vozeirão dos diabos) cantando e o Blue Man Group (aqueles mesmo da propaganda da Intel que usam Macs nos seus shows) acompanhando na percursão. O nome do arquivo é Moby, Jill Scott, Blue Man Group – Natural Blues.mpg e mostra uma apresentação no Grammy Awards 2000. Levando em conta que os shows do Grammy geralmente são burocráticos esse realmente surpreende. Muito, mas muito bom. O termo apoteótico cabe bem aqui. Vale a pena procurar e baixar.