Essa página aderiu ao movimento O BRASIL NÃO É UM BOBO ALEGRE:




Se é para pensar positivo, que o governo faça a sua parte e governe de fato, e não que fique fazendo campanhas que vão engrossar o bolso de agências de publicidade. Se o governo quer realmente dar uma mensagem positiva para a população, que ilumine a sua vida, que tal assumir, antes de tudo, que foi relapsa na questão da energia elétrica? Isso é só uma das falhas do atual governo. Há mais, muito mais…

Pois é, só agora o Diego Casagrande conseguiu uma cópia do número 1 do Jornal Tchê, de 1981, com a entrevista que o Olívio Dutra deu durante um churrasco e que entre um copo de cerveja e outro falou demais, dando detalhes, inclusive, da sua iniciação sexual. Sim, baixaria pura. Mas o que me surpreende é como ele, sempre tão preocupado em criticar o PT , levou tanto tempo para obter uma cópia do jornal. Afinal, até o deputado Eliseu Santos, do PTB, já tinha um exemplar em 1999. Isso sem contar com o pessoal do PMDB, que em 1998, na época da eleição, conseguiu encontrar um exemplar no catálogo da Biblioteca do Congresso Americano

E em tempos de guerra bacteriológica, providencie sua arma: Buy “Antrax”. O link quem me passou foi o Paulo Rebelo

Há 10 filmes brasileiros disputando a “honra” de tentar a vaga ao Oscar de melhor filme em língua não-inglesa. Na minha opinião vai ser Lavoura Arcaica. Não, não vi o filme ainda (e pelos elogios que estou ouvindo eu pretendo ver) para dizer se ele “merece” concorrer ao Oscar ou não. O fato é que há uma série de nomes grandes tanto na produção como na direção, o que dá um peso político enorme… Além disso, leve em conta o fato que a história é sobre a vida atrasada de uma família de origem árabe. Sim, você acaba de ler uma provável sinopse feito por algum jornal americano…

E o Carpinejar acabou de lançar um novo livro: Terceira Sede. A crítica está boa 🙂

Retirado do Guerrilha de Bolinhas de Papel:

Dont Cry for me, Argentina

Parece piada: o único país que mantêm um alto nível de crescimento
econômico é a China, que rejeita todos os preceitos liberais do
FMI(Economia estatal, burocratizada, etc). A Argentina que nos últimos
dez anos seguiu TODOS esses mesmos preceitos está falida.
Como o ótimo Clóvis Rossi vêm dizendo há tempos, durante anos esse
“livrinho de regras” foi seguido a risca, em especial nesse cantinho do
continente. Quem ousasse falar mal era tachado de “neobobo”,
“fracassionista”, etc. Quem quiser conferir, é só ver a Veja lá por
volta de 1997, 98.

Hoje, o sistema dá óbvios sinais de fracasso. A Argentina é só um deles.
Eles estão chegando ao ponto de terem que fazer vales para pagar os
funcionários. O país está endividado até o pescoço, o parque industrial
está falido e eles não tem nenhuma estatal para fazer caixa. No Brasil,
a terceirização levou a Petrobrás a ser campeã em acidentes(Fato que
custou a vida de onze pessoas que nem tiveram direito a um enterro) e a
privatização levou o país a um caos no fornecimento de energia.

O erro foi que tudo era seguiram tudo sem pensarem, pegando tudo que
tava na cartilha. Duma forma bem anticartesiana. Deu no que deu. Não
pensaram de que a privatização da CSN e da Embraer poderia funcionar,
mas não dos serviços básicos. Ou de como em muitos setores a
terceirização era só uma forma de pagar caro por mão de obra
desqualificada.

E para quem está dando risada da Argentina, um lembrete: o Brasil é o
próximo da fila. Senão nosso risco-país nào seria tão alto…

e não é por nada não é por nada, está lá na página do Cláudio Humberto
hoje:

Dois perdidos

Desgraça pouca é bobagem. O argentino Martín Redrado, da Fundação
Capital, disse ao jornal “Estratégia”, do Chile, que o Brasil não
resistiria a uma megacrise argentina. O BC não sabe se pode financiar o
balanço de pagamentos em 2002, e se a Argentina for para o brejo, iremos
também. O Brasil vem se “argentinizando” desde 11 de setembro, alerta.

E agora José? O que é pior? Argentina ou China? Será que não há um
caminho meio-termo, onde não haja as restrições civis que há na China,
ao mesmo tempo em que a economia não é extremamente liberada como na
Argentina?

Nota que saiu no site do Cláudio Humberto

Ao receber jornalistas em greve da “Gazeta Mercantil”, o ministro Francisco Dornelles (Trabalho) fez uma grave confissão de negligência: “se a fiscalização do ministério fosse jogada com rigor sobre a empresa, ela simplesmente iria à falência”. E advertiu que o governo ficaria com sua parte (impostos e multas) e os trabalhadores “não veriam um tostão”.

Absurdo isso…

O Hefestus se deu ao trabalho de traduzir para o inglês o parágrafo maluco que saiu no Último Segundo e que postei aqui no dia 13/10. De fato, tinha toda a cara de ser tradução feita com o Babelfish… Aliás, há várias e várias traduções disponíveis na rede que foram feitas nessa ferramenta e publicada sem que fosse feita uma revisão. Um dos meus exemplos favoritos estava no site Verdade Absoluta onde em um artigo a empresa Sun System foi traduzida singelamente para sistema solar. Felizmente depois de um tempo o erro foi corrigido…

Mas uma coisa muito legal de se fazer com o Babelfish é pegar um texto qualquer e converter para o inglês e depois converter de volta para outra língua e ir assim até traduzir novamente para o português. O que sai é um legítimo de um samba do crioulo doido… Peguemos por exemplo esse parágrafo escrito pelo Sérgio Faraco:

Pouco importa quem era o homem e tampouco as suas atividades. Era alguém que, cumprindo ordens, ia viajar – isso basta – e precisava concluir na agência bancária do aeroporto uma inadiável transação que, por imprevidência, não concluíra noutra hora e noutro lugar.

e agora passemos para o inglês (só mudando o noutra e o noutro para em outra e em outro – vamos ajudar a ferramenta um pouquinho, né?):

Little imports who age the man neither and its activities. He was somebody that, fulfilling orders, went to travel – this is enough – and needed to conclude in the bank agency of the airport a inadiável transaction that, for imprevidência, does not conclude in another hour and another place.

Usando a ferramenta para traduzir novamente para o português teríamos:

Pouco importa quem idade o homem nenhuns e suas atividades. Era alguém que, ordens cumprindo, foi viajar – este é bastante – e necessitado conclir na agência do banco do aeroporto uma transação do inadiável que, para o imprevidência, não conclísse em uma outra hora e em um outro lugar.

Caramba! Tuuuuuudo a ver com o original. Mas vamos continuar judiando da ferramenta e pegar o trecho em inglês, passando ele para o alemão:

Wenig importiert, wem Alter der Mann keine und seine Aktivitäten. Er war jemand, der, befriedigende Ordnungen, ging zu reisen – dieses ist genug – und gemußt in der Bankagentur des Flughafens eine inadiávelverhandlung folgern, die, für imprevidência, nicht in einer anderen Stunde und in einem anderen Platz folgert.

e agora para o francês:

Un petit nombre importe à qui âge l‚homme pas d‚et sa activités. Il était quelqu‚un auquel, des ordres satisfaisants, voyager – celui-ci est assez – et dû dans l‚agence bancaire de l‚aéroport une inadiávelverhandlung conclure qui, ne conclut pas imprevidência, dans une autre heure et dans une autre place est allé.

e agora voltemos novamente ao inglês:

A small number imports with which age the man not and his activities. He was somebody to which, of the satisfactory commands, to travel – this one is enough – and due in the banking agency of the airport a inadiávelverhandlung to conclude which, does not conclude imprevidência, in another hour and in another place went.

para então obter finalmente o “original” em português:

Um número pequeno importa com que idade o homem não e suas atividades. Era alguém a que, dos comandos satisfatórios, viajar – este é bastante – e a dívida na agência da operação bancária do aeroporto um inadiávelverhandlung para conclir qual, não conclísse o imprevidência, em uma outra hora e em um outro lugar foi.

Mas o que que é isso Lombardi? Acho que se alguém pegasse um dicionário e fosse traduzindo de um para o outro acho que teria mais sucesso. Pelo menos ele não criaria uma palavra como inadiávelverhandlung. Como dizem os cariocas: Sinistro…

Olhando outros blogs por aí e a lista de discussão do Blogueiros vejo como tem gente que leva os blogs a sério demais… Ok, tudo bem, é um espaço para cada um poder divulgar o que pensa e a sua voz, mas fazer disso uma revolução na área da comunicação humana eu já acho meio que exagerado demais…

Ótima notícia: Elio Gaspari nas páginas do Correio – O mais influente colunista do Brasil terá espaço fixo no jornal a partir da edição deste domingo. Tomara que o Correio cresça mais e mais e volte a ser o que era, para acabar com esse monopólio da notícia (e portanto do pensamento) que a RBS tem.

Aliás, uma dúvida: com tantos jornalistas sem emprego, porque eles não formam uma cooperativa e não montam o próprio jornal? Aliás, está aí o no. para provar que não se precisa de papel para fazer um bom jornal. Junta essa gente toda, cada um dando uma graninha para manter uma página num servidor e vai crescendo aos poucos. Afinal, qual é o jornalista hoje que não tem um computador em casa? E pode apostar que dessa turma toda quase todos tem, nem que seja um Pentium 100 meia boca.