Em Taquara City

Sexta-feira, as 23h30, peguei um ônibus para Taquara. Foi chegar na cidade uma hora e meia depois, trocar de roupa e ir na casa da namorada , para a festa para o meus compadres. Cheguei tarde, já que os dois já tinham ido embora, mas mesmo assim a festa não tinha acabado, e teve uma esticada na piscina na casa do pai de um amigo e um chimarrão as 4 da madruga sob as estrelas na estrada para São Francisco.

No sábado fiquei dormindo até as duas e meia da tarde, quando um amigo me ligou e saímos para jogar uma sinuquinha em Rolante. Como é normal, levei um vareio. Leve-se em conta que ele passou 20 dias de férias com a esposa, que sempre jogou bem, treinando… Mas mesmo assim: Ê vidão! Só ficamos falando bobagem e nada mais.

E acompanhando eles fui ver O 6° Dia, com o Schwarzenegger. Até que é bonzinho o filme. A idéia de clones que podem ser alimentados com a memória do corpo original é boa e rende algumas discussões bem interessantes sobre a imortalidade, próprias para mesa de bar. Mas nada além disso…

E hoje? Bah, hoje fiquei o dia todo de bobeira, olhando TV… Caramba, como é estranho ver essa coisa: não tem absoutamente NADA que preste. É por isso que eu não me entusiasmo muito para comprar um aparelho de TV pro ap em São Leopoldo. Já não basta não ter nada que preste, tem que ter a velha mania de explorar o sangue alheio. O que não faltam são flashes sobre o acidente com o Herbert Vianna. O pessoal da TV bem que poderia respeitar um pouco a família do cara, e não ficar forçando entrevistas…

E amanhã deverei à tarde pegar a estrada e ir para o Farol de Santa Marta, junto com a minha namorada e uma amiga dela

Que bobagem!

Tagline da semana, na coluna do Gravatá, d’O Globo:

É ainda possível chorar sobre as páginas de um livro, mas não se pode derramar lágrimas sobre um disco rígido. – José Saramago

Ainda bem que não se pode chorar sobre um hd. Imagine o que isso pode acarretar aos dados armazenados… Mas falando sério, é incrível como certas pessoas ditas inteligentes (afinal, se espera que um vencedor do Nobel seja uma pessoa inteligente) se opõem contra a leitura de livros na tela de computador. Não consigo acreditar que um texto lido em um papel tenha mais impacto sobre a pessoa do que se ele for lido em um monitor. Bobagem! Um texto bom é sempre um texto bom, seja impresso ou num monitor. Está aí o Notícia e Opinião que não me deixa mentir.

Mas o mais absurdo ainda: fala-se mal do livro eletrônico, mas quanto se consome de papel diariamente no mundo? 630 mil toneladas. Exatamente! Imagine quantas árvores são necessárias para produzir tudo isso. Outros dados interessantes sobre o papel:

Nos últimos 50 anos, o consumo mundial de papel aumentou em mais de seis vezes, usando para isso um quinto da madeira extraída das florestas. Em alguns países, o papel é responsável por até 40% do lixo sólido. Embora a reciclagem do papel tenha aumentado em 300% nos últimos 25 anos, mais da metade do papel usado no mundo vira lixo.

É por essas que espero que o papel eletrônico seja logo lançado. É muito mais ecológico.

Hmmm… pensando bem, o José Saramago está certo ao dizer que podemos chorar sobre as páginas de um livro: é só imaginar as árvores cortadas, as florestas derrubadas, o ecossistema aviltado…

Tá explicado!

Da coluna do José Barrinuevo de 24/01:

Se o governo gastar R$ 1 milhão ou mais no fórum, trata-se de um investimento com retorno. São milhares de visitantes gastando em hotéis, restaurantes, lojas. Sem falar na divulgação do Estado.

Tá explicado por que nos últimos dias ele parou de meter pau no Fórum Social Mundial. Até ontem era um encontro de esquerdistas enlouquecidos. Hoje, é um encontro que está rendendo dividendos para a cidade. Nada como o dinheiro para mudar a opinião das pessoas…

Mas é até compreensível esse tipo de comportamento por parte do Barrinuevo. É infelizmente o comportamento típico dos jornalistas de maior expressão no Rio Grande do Sul. Nesse sentido, um site que é indispensável, apesar de pouco atualizado, é o Tomando na Cuia. Destaque para a secção Mate Novo, onde estão algumas histórias bem interessantes do que acontece nos bastidores dos veículos de comunicação do estado.

Cada jornalista…

Argh! Se sendo um joão ninguém eu já tenho dor de cabeça com jornalistas, imagina se eu for famoso um dia (hipótese muuuuito pouco provável, graças a Deus). Saiu uma matéria sobre mim no Enfoque Campus (jornal experimental do curso de jornalismo da Unisinos). Para começar, a guria que conversou comigo falou que era um trabalho de aula, e não que ia ser uma matéria publicada. Mesmo assim, tá lá, com direito a foto (horrível, por sinal - posso até ser feio, mas o que tá alí é um exagero) e tudo. O brabo é ver ao lado do artigo uma coluna chamada "Dicas do Charles". Mas como eu posso dar dicas de sites que eu nunca visitei? Nunca acessei o site da Ananova, não me interesso por Wap, então como vou dar dicas sobre isso? Ok, até acho o Banheiro Feminino divertido, mas tem coisa mil vezes melhor na rede para ficar sugerindo. Queria saber como é que a guria sai por aí dizendo que são dicas minhas... Cada uma!